“Os olhos sempre dizem a verdade” – Nicholas Sparks.
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— Uhum, nada. A gente e colegas, nem amigos — Explica Cat nervosamente — só estamos mais próximos, você sente mais alguma coisa por ele? — Diz Cat recuosa. E eu faço uma careta com a sua pergunta.
— Não Cat, eu não sinto mais nada por ele, só achei estranho você aproximar dele do nada, eu e Andrew estávamos nós aproximando de novo mais acabou acontecendo algumas coisas, talvez seja melhor assim — Digo dando de ombros — Talvez seja melhor para todos nós.
— Andrew comentou, e pelo o que ele disse ele parece estar arrependido. Todo mundo merece uma segunda chance não e mesmo?
— Então comece a se escutar, e perdoe o Micha ele se arrependeu, e creio que ele não irá fazer o que ele fez de novo. Ele me prometeu que não faria de novo. E eu acredito no Micha.
— Perdoe o Andrew também. Ele não ira fazer o que ele fez de novo.
— Eu já perdoei — Digo como fosse óbvio.
— Então volte a conversar com ele — Teima Cat se sentando ao meu lado. E eu bufo.
— Não. Ele que me afastou dele, ele foi grosseiro comigo sem motivos, enquanto eu fui tentar ajuda - lô. Mais como ele disse essa minha mania achar que vou ajudar todo mundo.
— Certo Asly.
— Certo Cat — Digo de uma vez só encerrando o assunto. O assunto que insiste em voltar sempre.
Cat foi na casa de uma amiga depois da nossa pequena "discussão", enquanto eu sigo para casa na mesma lentidão de sempre. Com os pensamentos a mil. Os mesmos pensamentos chatos, que existem em ficar me incomodando.
Por que Cat se aproximou do nada de Andrew? O que Andrew quer a final? Cat está gostando de Andrew e não quer me contar achando que sinto algo por ele?
— Oh céus, o que eu fizeste? — Digo jogando os braços para o céu de forma dramática.
— Do céu, só cai chuva. Eles não vão resolver seus problemas princesinha, ou seus contos de fadas não está como o esperado? O príncipe não chegou ainda? — Diz Matheus aparecendo e emplicando comigo. Novamente. Tinha tantas pessoas para ele implicar, porque logo comigo?
Eu apresso o passo na esperança que ele me deixe em paz, mais o infeliz apressa o passo junto comigo, e me alcança.
— Calma princesinha. Sua carruagem não vai passar agora, você ainda tem tempo. E o príncipe parece estar atrasado — Fala Matheus olhando para um relógio imaginário no pulso, e sorrindo. E eu suspiro longamente, buscando paciência.
Eu o encaro, esperando sua próxima piada, mais ele me encara de volta por alguns minutos. E ficamos assim, até que eu quebro a troca de olhares.
— Minha carruagem já vai passar, não posso me atrasar — Falo debochadamente deixando Matheus para trás com um sorrisinho idiota no rosto. Mal sabia eu que aquilo era só o começo.
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— Não me diga mentirinhas dói demais — Cantarolo qualquer coisa que vem a mente. Enquanto organizo meu quarto, depois de uma bela ameaça de minha mãe.
— Esse momento e meu — Diz Cat entrando no quarto fingindo que está emocionada e me observando enquanto recolho as roupas do chão.
— Haha, estou morrendo de rir Catarina. Olha as lágrimas escorrendo de tanto rir.
— Eu amo o seu senso de humor Asly — Zomba Cat com um sorriso falso.
— Mais voltando a pergunta que a senhorita não me respondeu, por que aquele garoto e como ele se chama mesmo, Matheus? estava mexendo com você? — Diz Cat enquanto se joga em minha cama.
— Catarina! Eu acabei de arrumar ai, sai daí, some — Digo emburrada, jogando minhas roupas em cima da mesma.
— Não. Me responda — Diz Catarina jogando as roupas no chão, e eu a olho com um olhar mortal.
— Ah, ele e um novato da sala que resolveu implicar comigo, daqui a pouco ele acha outra pessoa para incomodar. Assim espero.
— Estranho. Ele não implicou com ninguém na sala, a não ser você — Fala Cat pensativa.
— Eu e minha má sorte, estamos sempre juntas.
— Vamos andar de skate? — Pergunta Cat animada, quebrando os milésimos de silêncio.
— An? — Pergunto confusa, enquanto acabo de arrumar o quarto.
— Andar de skate, você não entendeu, ou quer que eu desenhe?
— Mais a gente nem sabe andar de skate — Digo me sentando ao seu lado — Nem temos um skate.
— Engano seu minha cara amiga, eu tenho um skate, você vem ou não? — Pergunta ela se levantando. E estendendo a mão para mim.
— Eu vou — Digo sorrindo e Cat me abraça animadamente.
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— Vamos começar pela aquela rampa, a menor, aonde estão as crianças — Falo apontando para a pequena rampa.
Depois de muitas quedas, sorrisos, resolvemos ir embora, Cat foi para sua casa, e eu estou a caminho a minha, já está anoitecendo, ando calmamente pelas ruas pacatas.
Chegando em casa subo as escadas correndo para meu quarto, aonde encontro pudim dormindo sobre minha cama calmamente. Sorriu com cena. Talvez a cena mais fofa que já vi.
Abro a janela do meu quarto, me sento no pequeno telhado, olhando para o céu, fecho os olhos sentindo o vento gélido, jogando meus cabelos para trás, respiro fundo me sentindo revitalizada. Talvez o telhado seja meu lugar favorito. Para mim todo mundo deveria ter um lugar favorito.
— Asly? — Minha mãe me chama aparecendo na janela. Olhando para mim sorrindo — Entre já está tarde, depois você vai no telhado novamente. Se você pegar um resfriado, não vai poder ir no telhado.
— Ok — Digo me levantando e pulando para dentro do quarto. Enquanto minha mãe admira pudim dormindo.
— Own! O pudim está muito fofo, vai pegar a máquina para tirar uma fotinha dele assim — Diz minha mãe animada. E eu sorriu com sua animação.
— Mãe, e mais fácil tirar a foto no celular, eu tiro a foto e depois te mando.
— Esses jovens — Resmunga minha mãe saindo do quarto emburrada.
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Elaborando o Amor
Teen Fiction"Eu sempre fui viciada em ler, os livros sempre foram as minhas paixões, eles sempre me tiravam de alguma forma para fora da realidade. Entre tantas pessoas neste mundo, os personagens dos livros são os que eu amo, a ponto, de eu querer alguém com a...