2. A Que Eu Amei

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Andrea fechou a porta do apartamento como havia feito da última vez e seguiu para o elevador, Meghan não dizia uma palavra sequer, apenas a seguia.

No aeroporto não demoraram para pegar o avião de volta, Andrea entrou em seu apartamento quando chegou e após um breve banho, seguiu para a cozinha, preparou um chá e seguiu para a varanda.

O céu estava em uma tonalidade escura apesar do horário, alguns carros passavam pelas ruas de forma calma.

Ela se levantou e seguiu para um dos quartos da casa, ali havia um berço, o trocador e o guarda-roupa, em cor em um tom madeira, sua tonalidade natural, a poltrona de amamentação branca as paredes em tonalidade creme, no quarto haviam apenas essas cores acompanhadas por um amarelo, havia começado a decorar assim que começou o processo da fertilização, estava feliz com sua escolha de um novo começo para sua vida.

Seus pais quando souberam da decisão ficaram radiantes com a notícia, mas ninguém fez uma festa maior do que Daniella. Andrea apagou a luz e seguiu para deu quarto ainda não sabia se a inseminação havia de fato funcionado, mas esperava que sim.

Ela deitou na cama e logo voltou a pensar em Miranda, seus cabelos parecias maiores, mas não deixava de ser a Miranda Priestly que conheceu, sentia tanta falta dela e das meninas, da família que formaram em tão pouco tempo, mas seria melhor assim, cada qual com sua vida, não queria que as meninas sofressem, talvez nem ao menos a recordasse dela.

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Miranda se levantou rapidamente ao ouvir os gritos de Cassidy, acendeu a luz vendo a filha se debatendo na cama, aproximou-se e sentou ao lado dela.

– Cass, meu bem, acorde — A ruiva abriu os olhos, estava completamente suada e ofegante, além do rosto molhados pelas lágrimas — Está tudo bem, acalme-se — Disse puxando-a para seus braços — Vamos para meu quarto, sim? — Caroline olhou para as duas — Vamos Caro — As três seguiram para o quarto de Miranda e se deitaram, sempre que Cassidy tinha um pesadelo, dormiam no quarto da mãe.

Miranda as abraçou e beijou a cabeça das duas, Caroline logo dormiu. Cassidy olhou para a mãe.

– Por que ela não nos procurou? — Perguntou em um sussurro, com a voz embargada.

– Eu não sei, meu bem, estava ocupada, não sei.

– Acha que ela se esqueceu da gente?

– Impossível esquecer vocês, meu bem, ela pode apenas não querer se aproximar para não magoar vocês e nem a nós duas outra vez.

– Quero que ela volte, mamãe.

– Eu sei — Sussurrou — Vamos dar tempo ao tempo, está bem? — Cassidy afirmou.

– Promete voltar a namora-la — Miranda sorriu de canto.

– Prometo tentar ao menos trazê-la de volta para a vida de vocês, está bem? — Cassidy afirmou novamente — Agora durma está tarde — Cassidy a abraçou ainda mais.

O domingo passou tranquilo, Miranda organizava as coisas para a viagem de segunda, pelo que achava ficaria em Chicago três dias ou mais, dependendo do que precisaria fazer, apareceria no programa de Andrea apenas na terça, mas não sabia se haveria algo a mais a fazer já que ninguém da produção do programa havia lhe dito nada.