Perfume

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OIE, como ces tão?

Bora?

Se havia alguém no caminho entre a sala e o quarto, Wonho e Hyungwon não notaram

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Se havia alguém no caminho entre a sala e o quarto, Wonho e Hyungwon não notaram.

Estava tudo escuro e silencioso, então se alguém já tinha chegado – o que era provável, levando em conta que não esbarraram com nenhum dos amigos durante o resto da festa – já deviam estar dormindo.

Não que se importassem muito com a plateia. Ainda que houvesse alguém perambulando pela casa, não deixariam de ter subido as escadas aos beijos e muito menos ligariam para o barulho que fizeram ao fechar a porta com certa brutalidade. As costas de Hoseok bateram contra a madeira quando Hyungwon o empurrou contra esta, já dentro do cômodo. Os beijos desceram dos lábios até a linha da mandíbula e pescoço em seguida.

— Eu te vi com ele – Hyungwon sussurrou.

Wonho sorriu enquanto sentia o outro morder sua pele.

— Eu também te vi com ele – os olhos se encontraram e os lábios roçaram enquanto continuavam a se provocar.

— Te deixei com ciúmes? – a pergunta veio acompanhada de uma risada e Hoseok sorriu também.

— Me deixou foi duro pra caralho.

A risada se estendeu enquanto saíam da porta e iam até a cama. Se livraram da calça e Hyungwon da blusa – porque Wonho já não usava a sua desde a festa – e pararam ao notar que o casaco de Changkyun ainda estava amarrado à cintura de Hoseok. Ao contrário das outras peças, que foram parar no chão, o casaco escuro ficou ali, ao lado de ambos sobre a cama.

— Me mostra – Hyungwon sussurrou contra o ouvido de Wonho – O que você pretendia fazer com ele essa noite.

O loiro sorriu enquanto deixava o outro por baixo de si. Pegou a peça que pertencia a Changkyun e dobrou-a sem muito cuidado enquanto cobria os olhos de Hyungwon com ela. O mais novo sorriu ao ser vendado, deixando suspiros escaparem ao sentir os lábios do outro vagando pelo seu colo, barriga e parando covardemente perto da virilha.

— Você iria provocá-lo assim?

— Ah, Wonnie – Hoseok deixou sua respiração fazer cócegas na pele do outro – Eu sempre sou um bom garoto.

Não houve tempo de uma resposta porque Wonho não mentiu. Como um bom menino, ele engoliu a ereção do outro e tudo que Hyungwon pode fazer, foi gemer mais alto do que estava esperando. Ah, nunca se cansaria daquela boca. O mais velho sempre parecia tão contente em lhe dar aquele prazer que não conseguia conter os gemidos que vibravam contra sua extensão, levando Hyungwon ao limite.

Ele sempre o levava até a beira do abismo.

E aqueles sons e aquele cheiro conhecido misturado ao odor que se desprendia do tecido que lhe cobria o rosto parecia multiplicar as sensações. O gosto da pele de Changkyun ainda era vívido em sua língua e devanear em como seria presenciar Wonho chupando-o causou um arrepio, soltando um gemido longo.

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