Dois por Um

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OIE, desculpem o atraso, a gente se fala mais lá embaixo

BORA

BORA

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A porta do quarto de Hyungwon e Wonho foi fechada pelo Chae.

Um suspiro cansado deixou os lábios do loiro enquanto ele tirava a camisa laranja e a jogava sobre a cama, bagunçando os cabelos, mas Hyungwon ainda não havia se movido. Estava parado em frente a porta, seguindo o namorado com o olhar até que finalmente voltasse a atenção a si.

— Quer tomar banho primeiro? – perguntou Hoseok.

— A gente tem que conversar – sentenciou.

Hoseok parou no mesmo lugar, finalmente notando a postura do namorado e sabia que tinha motivos para se sentir nervoso. Engoliu a seco, mas acenou com a cabeça em concordância.

— Conversar sobre o que? – ousou perguntar.

— Você sabe, Wonho – tentou ser suave – Você sabe.

Lee sentiu o corpo todo tremer diante da frase porque, de fato, ele sabia, mas ainda estava inseguro sobre o rumo que aquela conversa tomaria. Não queria abrir a boca, nem conseguia formular nenhuma frase.

Hyungwon percebeu que Hoseok não daria continuidade ao assunto se ele mesmo não o fizesse, então suspirou antes de voltar a encarar o outro.

— Eu vi como você estava hoje, Wonho.

— Como eu estava com o que? – sua voz estava demasiadamente baixa porque sabia que em breve, a paciência de Hyungwon se esgotaria.

— Seu ciúme, Hoseok – respondeu diretamente – E antes que possa me fazer outra pergunta, estou falando do seu ciúmes em relação ao Changkyun com Jeonghan na feira. É disso que estou falando.

Chae havia fechado todas as suas saídas; não havia mesmo como escapar. Desviou o olhar, empurrando a bochecha com a língua numa tentativa de fazer os olhos pararem de arder.

— Você também estava – retrucou ainda em voz baixa – Não estava?

— Hoseok...

— Quando eu disse que tínhamos nos beijado pela primeira vez, você fez parecer que não era nada demais – sentou-se na beira da cama, olhando para baixo, brincando com os dedos – E depois eu vi que você estava diferente também... Depois do feriado.

Hyungwon não disse nada porque sabia que agora que Wonho tinha começado a falar, provavelmente continuaria até colocar tudo para fora. Apenas continuou olhando para ele, esperando que continuasse.

— Você estava tenso, mas eu achei que ia passar. Eu entendia como você se sentia porque depois daquele dia, no farol, eu me senti do mesmo jeito. Havia algo diferente, mas eu queria fingir que não havia. Nós... Nós não falamos sobre isso, mas parecia que estava tudo certo. Concordamos que não devíamos afastá-lo de nós. Ele era um garoto muito bom e estávamos apegados à presença dele, mas isso não devia ser um problema – seus olhos se ergueram já marejados e a voz quebrou – Nós sempre fomos assim, Wonnie. Você e eu e quem surgia ia embora alguma hora, mas quando ele apareceu...

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