What a Wonderful World

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Uma boa noite de sono inclui um bom abrigo, uma cama fofinha e provavelmente – se você tiver – o amor da sua vida.

Louis nunca se acostumaria a encontrar a bagunça de cachos ao seu lado ao acordar, a bagunça que mais gostava em sua vida ultimamente. A melhor de todas.

O último mês foi o melhor de sua vida, Louis está feliz e mesmo a cinzenta Londres parecia mais colorida para si.

Dentro de 24 horas seria seu aniversário, e em 48 horas ele conheceria a família de seu namorado.

Ele conheceria a família de Harry sendo que só a palavra "namorado" já lhe causava estranheza.

Em passos rápidos e silenciosos ele foi até o banheiro, havia um post-it colado no espelho e com curiosidade, Louis arrancou-o dali para ler.

"Você é lindo."

— Idiota. Eu amo esse idiota.

Ele riu sem graça, mesmo estando sozinho.

Louis achava um bilhete desses escondido em suas coisas, ou colado na caixa de suco na geladeira, todos os dias. E quando ele não achava, Harry dava um jeito de mostrar à ele como quem não queria nada.

O empresário fazia questão de dizer todos os dias para Louis como ele era importante, e a relação entre os dois ficou mais íntima quando Louis abriu seu coração à ele, contando tudo o que se lembrava desses quatro anos que passou nas ruas.

A reação do maior não poderia ser outra, após muito choro eles se abraçaram por horas, com Harry dizendo palavras de amor para ele o tempo todo. Louis nunca se sentiu tão... em casa.

O interfone tocou, fazendo Louis correr até o telefone antes que Styles acordasse.

— Oi!

— Senhor Tomlinson, o carteiro disse que precisa da sua assinatura, posso mandar subir?

— Claro!

Um sentimento de dúvida ficou com Louis, e por um medo bobo ele decidiu acordar Harry.

O menor engatinhou sobre o corpo de Harry, sentindo seu cheiro inebriante ao beijar seu peito nu, depois seu pescoço quentinho e sua bochecha.

— Humm?

— Hum? Acorde, amor. É domingo mas eu prefiro você acordado.

— Bom dia, Lou.

Os braços de Harry envolveram Louis do nada, lhe dando um pequeno susto o fazendo gargalhar ao girar seus corpos em cima da cama, prendendo o menor em baixo de si.

Harry enterrou seu rosto no pescoço de Louis, cheirando e mordiscando o local, fazendo Tomlinson se contorcer abaixo de si.

Nisso a campainha tocou.

— Quem é?

— Oof... o carteiro precisa da minha assinatura para a correspondência... me solte! Você está me esmagando!

Harry soltou o peso mais um pouco, ele nem estava pesando em cima de Louis, mas ele era tão pequenininho que tinha vontade de o apertar sempre. Louis riu e Harry se jogou ao seu lado.

— Mas venha comigo! Vai que é um assassino...

— Oh, é possível, deixe-me ir na frente.

Harry disse com certo humor, já sabendo do que se tratava, ele olhou pelo olho mágico e o carteiro esperava com um pouco de impaciência.

Quando a porta foi aberta, o moço do lado de fora limpou a garganta e olhou para o elevador no fim do corredor. Afinal, Harry estava só de boxer e Louis estava com o lençol cobrindo em seu corpo.

Four Years No Calls [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora