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Atrasei as postagens por que o livro será retirado assim que terminar as postagens, e para minha tristeza quase ninguém leu o segundo capítulo.
Bom, vamos que vamos!
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Sara
Théo estava com problemas, e nitidamente esse problema envolvia proteger-me, ele me apertava em seus braços com força e beijava-me de uma forma que só me fazia pensar que aquele seria nosso último beijo, e há tempos eu não sentia assim.
Eu estava angustiada e meus dedos alisavam a barba dele que haviam sido aparadas e estavam bem mais curta do que quando o conheci, seus dedos apertavam firmas em minhas costas envolvendo-me em um abraço protetor e quente ao mesmo tempo, então beijando-me e impedindo de nossos ânimos aflorarem, ele me disse:
— Preciso de um banho, amor, e depois vamos comemorar essa notícia maravilhosa que é a chegada do nosso primogênito.
Toquei na face dele com às duas mãos e levei meu dedo em seus lábios dizendo:
— Vou te esperar aqui, vai lá meu amor. — ele assentiu e me soltou de seus braços, virou-se e foi cabisbaixo em direção a escada, eu simplesmente estava tão desnorteada quanto ele, e sem saber ao certo o que estava acontecendo aquilo simplesmente havia acabado com meu dia e com minha felicidade.
Abracei-me em meus próprios braços com a uma aflição me consumindo, o homem que eu amava loucamente estava com problemas e não queria dividir comigo.
Théo desapareceu na escada e fiquei ali com à cabeça e o coração a mil, andei de um lado a outro, aflita, pensando em um milhão de coisas que pudessem ter acontecido para ele estar tão nervoso a ponto de abandonar tudo e entregar à Presidência a Léo, que certamente o estaria ameaçando. Ao mesmo tempo que imaginava ser esse o problema, eu voltava atrás imaginando que Léo não seria tão idiota a ponto de se colocar em risco também.
Olhei para à mesa que Simone preparou para mim lindamente, suspirei e não aguentei esperar pelo Théo, caminhei em direção à escada e subi com rapidez indo em direção ao nosso quarto. Empurrei à porta e caminhei pelo quarto recolhendo as peças de roupa que Théo foi retirando de seu corpo e deixando espalhada no chão, raramente vi aquela cena, pois Théo era bem organizado sempre e certamente era mais uma evidência de que algo muito errado o estava tirando dos eixos. Entrei no banheiro e com a água muito quente o vapor estava tomando conta de cada espaço, abri o boxe e vi que a água caia parte no chão produzindo um atrito e um barulho familiar e parte em suas costas, pois estava com seu corpo inclinado e com as mãos na parede com de seu corpo sendo tocado pela água quente. Ele estava tão absorto que mal e percebeu que abri o box, e assim tirei apenas as sapatilhas de meu pé e coloquei meus pés no chão molhado e quente, caminhei em direção a ele e o abracei por trás permitindo que a água caísse em minha cabeça vindo a molhar-me junto com Théo, simplesmente queria fazer e tomar parte de seu sofrimento naquele momento, não podia deixá-lo sozinho sofrendo.