Capítulo 7

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Boa noite meus amores

Hoje estou um pouco desanimada, mas ainda assim consegui postar para vocês. 

beijoss.

beijoss

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Sara

Vi o homem da minha vida virar as costas e ir embora mentindo para mim e tentando fingir que estava no controle da situação. Nada que Théo dissesse a mim naquele momento me faria acreditar que Leonardo não estava chantageando, e se tinha algum culpado por Théo estar deixando à presidência esse culpado era eu, foi assim que me levantei da banqueta sem nem mesmo terminar meu café da manhã, com um sentimento de culpa irremediável, já que eu não tinha como mudar meu passado, eu até tentaria se soubesse que um dia faria sofrer o homem que mais amei na vida. Caminhei até o quarto e me troquei vestindo um jeans e uma camisete branca, estava louca de saudades dos meus pais e assim passaria o dia com eles. Assim que soube que seria vovó minha mãe simplesmente surtou de felicidade, meu pai ainda não entendia muito bem o fato de a filha ter trocado de irmão como quem troca de roupa, assim ele definia toda minha situação de forma bem inconveniente, não que ele tivesse errado, pois aconteceu tudo rápido demais pegando-os de surpresa. À tarde resolvi ir embora para casa, e depois de passar no mercado e fazer umas compras para realmente abastecer nossa dispensa e geladeira, não consegui conter à vontade de ir até a casa dos meus sogros para contar-lhes a novidade, na verdade eu queria muito contar à minha sogra, pois eu a adorava.

Assim que estacionei na mansão dos Toledos em Alphaville, desci do carro e fui logo sendo pega de surpresa por minha sogra, que apareceu do nada atrás de mim, dizendo:

— Ah meu Deus! Meus olhos não estão acreditando no que estou vendo aqui, Sara, minha querida. — não demorou e logo estava nos braços calorosos dela. — Deixe-me olhar para você. — afastou-me do abraço. — Está mais lindo do que nunca, que saudade. — voltou a me abraçar com delicadeza. — Mas e o meu Theodoro? Onde ele está? — rodou em seus calcanhares procurando por Théo, então a respondi:

— O Théo está na empresa minha sogra, ele tinha uns assuntos para resolver logo cedo.

— E não passou aqui para me ver e nem avisou que estavam no Brasil? Mais que tipo de filho é esse? — questionando pegando em meus braços e me direcionando-me pelo belíssimo jardim para a enorme porta de madeira da entrada, e assim que entramos ela foi me levando até o living da casa, local amplo e iluminado onde ela costumava receber suas visitas. As janelas eram amplas e de vidro, os moveis eram em tons frios sendo quebrado apenas pelas almofadas coloridas em cima do sofá palha, não lembrava daquela decoração, e assim coloquei-me a pensar que em pouco menos de sete meses ela mexeu novamente na decoração da sala, pois a última vez quem a fez foi eu, e estava tudo muito diferente. A mesa no centro agora era enorme de madeira rústica e na parte inferior da mesma estavam dispostos muitos livros, dos quais imaginei ser só para enfeitar, já que nunca minha sogra com livros na mão que não fossem de decoração. As janelas de vidro davam vida a lugar e assim a luz entrava com abundância no espaço.

Cunhado Perfeito II DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora