Onde toda semana, Sadie Sink escrevia cartas para seu amor secreto e melhor amigo: Noah Schnapp. Seu passatempo favorito era o ver sorrindo lendo as cartas deixadas anonimamente em seu armário.
Capa por: @joannecristie
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
10pm 27.08.18 Segunda
Sadie bocejava enquanto pegava o livro de artes em seu armário. Normalmente ela estaria animada com as aulas de arte pois seu sonho era ser uma artista, apesar de não decidir a área. Ela gostava de pintura, de música, de atuar, de escrever... De tudo! E isso dificulta muito, ainda mais o fato de ela ser a indecisão em pessoa.
Noah caminhava pelos corredores e vê Sadie de longe, logo resolve falar com ela já que no outro dia não havia ficado um clima nada bom entre eles. No caminho até em casa foi um silêncio terrível. Eles não trocaram palavras além de um "tchau" dito por Noah, que nem ao menos foi correspondido.
-- Bom dia girassol -- ele diz sorridente e ela apenas o encara com tédio. As olheiras estavam aparentes, e ela parecia estar cansada -- Dormiu pouco?
-- Dormi nada.
-- Por...?
Estava ansiosa pela volta as aulas. Acordou as quatro da manhã e não dormiu mais.
-- Não sei. E por que você tá tão animado? Vai dormir Noah! -- ela fala indignada com o rosto sorridente de Noah -- É segunda feira cara!
-- E além do meu primeiro jogo, é o primeiro dia de aula -- ele fala animado.
-- Que bom... Pra você -- Noah revira os olhos. Como esses dois poderiam ser tão diferentes e ainda serem melhores amigos?
-- Vamos, se não vamos se atrasar pra aula de artes -- Sadie fecha seu armário com tudo, revira os olhos e sai caminhando.
Noah anda um apressadamente tentando alcançá-la. Ele põe seu braço no ombro dela, esperando o "abraço" ser correspondido.
-- O que você quer? -- fala ríspida.
-- Não quero nada não -- ele tira a mão do ombro dela e logo Sadie se repreede mentalmente. Ela não podia deixar seu mal humor afetar as outras pessoas.
-- Ainda tô brava com você por ontem, morre.
Noah a olhou com uma carinha de cachorrinho abandonado. Ela olhou pelo canto do olho e revirou os olhos, logo coloca o braço direito nas costas de Noah. Ele sorri e pousa seu braço esquerdo na cintura dela.
-- Eu te odeio seu chato.
-- Você me ama que eu sei -- ele sorri.
Eles caminharam abraçados até a porta da sala de artes e ao encontrar a porta aberta logo se soltam, por um simples impulso. A ruiva sente um aperto no peito.
