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18 pm
06.09.19
Domingo

Um vôo que acabava de chegar em Nova Iorque trazia uma morena esperançosa. Millie estava ansiosa em fazer aquela surpresa para Finn. A distância era tão cansativa, querer o abraçar o tempo inteiro e não poder a machucava tanto, não acreditava que finalmente poderia fazer isso.

Sua primeira parada era o hotel, para deixar suas coisas e se arrumar e depois ir para o show. Nem pensava em comer, a ansiedade acabou por anestesiar a fome.

Fazia um tempo que ela não ia aos shows da Calpurnia, desde antes de estourarem. Com o tempo, as fãs começaram a atacar a menina, dizendo que ela não desgrudava do namorado. Essas eram as consequências de ter um namoro público.

Além de estar indo em um show da banda, também iria vê-lo pela primeira vez em muito tempo. Não se viam desde o aniversário de Sadie, pois depois disso ela teve que ficar o resto da semana com a Sink que sofria pelo termino do namoro. Não o veria de perto o suficiente para sentir seu cheiro ou o hábito de menta, não perto o suficiente para tocar nos cachinhos - agora roxos - perfeitamente bagunçados, nem para beijá-lo, mas o veria, de longe, mesmo com uma multidão entre eles. Depois do show poderia fazer tudo aquilo, depois de ter tido o prazer de ouvir um de seus sons preferidos: a voz dele cantando. Era tão bom o ver fazendo coisas que amava.

Não tinha certeza da reação dos fãs, se receberia olhares de ódio ou sorrisos simpáticos pedindo fotos, mas tudo isso valia o risco. Era tudo por Finn.

Ao entrar já arrumada no táxi e sozinha - achou melhor fazer isso sozinha e de qualquer forma, Paige estava cansada - respirou fundo várias vezes tentando conter a ansiedade.

O taxista a olhava pelo espelho, a analisando. Ela se sentiu insegura e apavorada, afinal, se tratava de um homem. Ele não parecia ser tão velho, deveria ter máximo 40 anos.

-- Está ansiosa? -- ela concordou com a cabeça quando o homem pergunta.

-- Muito -- um sorriso involuntário escapou de seus lábios.

-- Qual a ocasião? Para estar tão deslumbrante-- ela não concordava com aquilo. Tinha uma roupa planejada desde que estava no avião, mas na hora que foi vestir aquele vestido, ele não coube, não fechava. Não achou aquela roupa simples - uma saia, uma blusa com um casaco sob os ombros - tão bonitos quanto o vestido seria, imagine deslumbrante.

-- Obrigada, o senhor é muito gentil... e estou indo a um show de um amigo.

-- Amigo, sei. Eu já fui um adolescente minha jovem, sei bem quem são esses amigos -- ela deu uma risadinha.

-- É o meu namorado.

-- Garoto de sorte-- os dois sorriram -- O lugar que vai... qual o nome da banda mesmo?

As cartas de Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora