Após um filme chato pra caralho, eu finalmente estava em casa. Poderia apenas dormir, mas já dormi o suficiente no cinema. Eita filmezinho charope. Pior que Death Note.
Froy, meu namorado, logo se sentou ao meu lado, tirando seus sapatos enquanto os meus já estavam bem longe dos meus pés.
Senti sua respiração quente em meu pescoço me fazendo vacilar por alguns instantes, e logo seus lábios tocaram minha pele, me deixando desconfortável por ter sido apenas um beijo onde Froy já foi capaz de deixar marcas.
- Você se arrepia tão fácil, Y/N
E o que eu nem havia percebido: minha perna estava cheia de bolinhas devido a essa reação do meu corpo que Froy descrevera.
- Então estava olhando minhas pernas? - Me virei para ele e aveludei mais a voz propositadamente, soando engraçado - Alerta pervertido no recinto
Froy sorriu e passou o braço pelos meus ombros, aproximando mais meu corpo do seu e beijando meus lábios. Por ele seria um beijo inocente, já que ele mal me tocava. Só podia sentir o calor de seu corpo pela mera proximidade, só o meu estava quente mesmo, mas não estaria se eu não tivesse pensamentos tão impuros e, é claro, se eu não tivesse acariciado sua coxa, e logo apertado.
Ele parou de me beijar, mas nosso rostos não perderam proximidade, e seus olhos fechados, enquanto percebi suas expressões vacilarem antes de ele sorrir de canto.
- Parece que alguém não está cansada
Acabei me sentando em seu colo, segurando seu rosto e beijando-o novamente. Meu corpo tremeu novamente ao sentir sua mão subir pelo meu quadril e apertar minha cintura com desejo.
Que indecência, Deus. Acho que foi o vinho que tomei direto da garrafa no caminho pra cá. Sim, sou nada mulher.
Apertei o ombro de Froy com um de minhas mãos, e a outra segurou sua nuca. Nosso lábios tão quentes quanto nossas línguas se tocavam lenta e intensamente, enquanto eu sentia sua outra mão apertar minha coxa por baixo da saia até o joelho - que agora quase nem no meu corpo estava - que eu vestia.
Froy acabou me deixando por baixo, me fazendo sentir o colchão macio sob mim. Esse colchão é bom, minha coluna ficou top depois que o comprei na Casas Bahia e... Ai, meu Deus.
Pelos poucos instantes que fiquei assim, pude sentir seus lábios acariciando minha pele de forma suave e molhada. Fiz o possível para aflorar ao máximo meus sentidos, querendo sentir cada toque e fechando os olhos para me concentrar apenas neles.
Sua respiração quente acompanhava o movimento que seus lábios faziam em meu pescoço, beijando as partes mais sensíveis no intuito de me deixar cada vez mais vulnerável.
Deus, Froy sabia muito bem me deixar vulnerável.
Froy meteu suas mãos mais frias que minha pele por dentro de minha blusa, acariciando minha barriga em um toque quente e delicado, subindo mais pelo meu corpo e causando-me arrepios.
Seus lábios quentes se entre abriram contra minha pele, a sugando por instantes e soltando depois. Ele sorriu contra meu pescoço, claramente feliz pela marca que deixou.
Foi quando senti suas mãos tocarem meus seios, os consumindo por inteiro e massageando-os.
Mordi meus lábios quando Gutierrez acariciou-me os mamilos com seus polegares. Ele parecia se divertir, como se meus peitos fosse um brinquedo exclusivamente seu pela forma como os segurava com firmeza e fazia carinhos firmes.
E não preciso nem dizer o quão excitada eu estava.
Ele empurrou seu corpo contra o meu, dano contato às nossas intimidades, colocando sua boca atrás do meu ouvido e mordendo minha orelha em seguida.
Agarrei a barra de sua blusa com minhas duas mãos e por um momento Froy não tocava mais meu corpo, e sim me ajudava a tirar aquela peça de roupa.
Mas logo senti sua mão direita escorregar para dentro da saia enquanto sentia meu corpo todo ficar mais tenso, assim como meus lábios secaram.
Seus lábios encontraram os meus e acabaram por reprimir um gemido enquanto Froy acariciava meu clitóris, levando minhas barriga a descer e subir tensamente.
Alcancei seu zíper e acabei por me atrapalhar um pouco enquanto desabotoava sua calça, mas logo meus dedos acariciavam intensa e lentamente o volume na peça íntima de Froy, vendo seus gemidos também serem reprimidos pelos meus lábios.
As outras peças de roupas foram afastadas logo e eu já revirava meus olhos sob as pálpebras enquanto ele escorregava para dentro de mim. Quando percebi, já estava com as unhas cravadas na pele de suas costas, enquanto minha respiração era ofegante.
Froy se movimentava de forma lenta, mas entrava e saía com força, fazendo meu corpo tremer por dentro.
Virei nossos corpos e fiquei por cima, fazendo movimentos lentos e tombando meu rosto para o lado enquanto via suas expressões; testa suada, bochechas coradas, cabelo bagunçado, olhos fechados, dentes pressionando o lábio inferior.
Estava extasiada e já sendo levada pelo ritmo quando acabei por inclinar meu corpo sobre o dele, beijando seus lábios e arfando ao sentir meu útero tremer.
As mãos de Froy agarraram minhas nadegas, me incentivando a rebolar mais rápido. Meus gemidos saíram mais altos quando estava á beira de um orgasmo, logo o deixando escapar.
Froy, mesmo de olhos fechados, sorriu, gemendo alto em seguida e explodindo dentro de mim.
Acariciei seus fios, o vendo sorrir amarelo.
- Podemos voltar ao cinema amanhã? - Perguntou
- Só se eu escolher o filme
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