✨Who Is My Little Dog? // Dean Winchester✨

5.8K 284 115
                                    

Eu demorei muito pra escrever isso. Lembrava de um meme, ia pro YouTube. Depois fui pegar a imagem do capítulo no Pinterest, fiquei vendo mene. E pronto. Já era.

Mas terminei graças a Gretchen.

🎭

- Descobriu alguma coisa? - Indaguei ao Winchester mais novo, que pesquisava sobre o caso em que estávamos resolvendo em seu computador

- Ainda nada! Mas isso está me parecendo familiar...

- Bruxas!

- Bruxas! - Ele confirmou - Mas não havia os saquinhos de bruxa nos locais onde as vítimas foram encontradas mortas, como é possível, então...?

- Sei lá... Às vezes Hogwarts existe e essa pessoa é uma Sonserina que tomou o caminho das trevas... se bem que se existisse eu nem estaria aqui, então...

Meu sorriso debochado se esvaneceu quando Sam me encarou com repreensão, e eu encolhi meus ombros.

- Às vezes essa bruxinha tirou os vestígios da cena do crime, não é como se fosse impossível o fazer - Dei de ombros, me sentando na cama de motel em que estava deitada

- Sim, isso é verdade! - Ele respirou cansado enquanto se levantava - Teria que ser alguém de confiança da família, que deixaram entrar. Não haviam janelas abertas e as portas não estavam arrombadas

- Temos que verificar isso amanhã, agora vou comprar o jantar - Me levantei, pegando meu casaco xadrez de uma cadeira e o vestindo - Sabe onde está Dean?

- Ele saiu com uma moça que estava no enterro da família, já deveria ter voltado...

- Bem... - Suspirei, me sentindo pior subitamente - Que ele não esteja tão cansado de manhã - Sorri travessa, piscando para Sam que riu

Saí pela porta, a fechando atrás de mim e sentindo a brisa da noite balançar meus cabelos curtos e esfriar meu peito. Passei a língua pelos lábios para umidecê-los, olhando para baixo no conceito de averiguar meu corpo antes de começar a caminhar com passos largos pelo estacionamento na direção da lanchonete que ficava a umas três quadras daqui.

Aquela garota é mais magra que eu, ou melhor, não parece um pão de ló igual a mim. As pernas dela são magras e curvilíneas, a cintura é fina e o quadril largo. Claro, os lábios são vermelhos naturalmente.

Apertei os olhos tentando me lembrar melhor, e logo a imagem dos cabelos incrivelmente sedosos e lisos da tal Nina passava pela minha mente.

Eu estava me torturando, sentindo mais repulsa de mim mesma ao idealizar o corpo e rosto perfeito da tal garota por quem Dean se interessou, ou melhor, todas elas.

Era patético pensar "por que ele se interessaria por mim?", isso não tem cabimento. Seriam mais teses que as de Lutero para incriminar a igreja católica. Além do mais, eu fingia que o odiava. Quer dizer, ele sabe que não, mas eu pareço aqueles garotos que pegam no pé das garotinhas.

Se estivéssemos no jardim de infância, eu estaria puxando suas trancinhas.

Fazia piadas a todo momento, o provocava com patadas engraçadas até para Sammy e às vezes trocava sua cerveja por chá gelado. Claro, era meu macanismo de defesa. Seria horrível ele pensar que gosto dele, me achando patética ou sentindo pena de mim. Mas foda-se.

Senti uma presença em meus calcanhares, e ao olhar para baixo, vi um cachorro enorme, pastor alemão. Minha mente se esvaziou por uma momento enquanto eu me abaixava com um sorriso e o chamava com meus dedos. O cão colocou a língua para fora e se aproximou, me permitindo fazer carinho em sua pelugem.

I.M.A.G.I.N.E.SOnde histórias criam vida. Descubra agora