Kevin dirigia o helicóptero, Rosa esperava sinceramente que suas habilidades em pilotagem estivessem melhores. Não por ser maldosa, menos ainda por medo de altura, mas simplesmente por que arremessar um helicóptero na plataforma de aterrissagem não seria o modo mais discreto de começar a invasão.
Jason conversava com Kevin sobre como ajustar melhor a nossa posição. Pois estavam no meio de um esquadrão de helicópteros sem qualquer posicionamento definido. Isso significa que se não tomassem cuidado, logo suas hélices juntariam-se a outras e todos cairiam rumo a morte.
Rosa estava preocupada, pois até o momento não havia matado ninguém. Até tentou com Clayton, mas não deu certo. E se num momento crítico ela hesitasse? Isso poderia significar a morte de um de seus amigos.
É claro que ninguém expressava muita crença em voltar. Mas Rosa sabia que jamais seria capaz de se perdoar se algum membro da equipe se morresse por sua causa.
Rosa estava aproveitando o tempo, enquanto seus amigos tentavam não se espatifar no mar voador de beija-flores mecânicos, para polir e limpar as armas. Jason estava desarmado, exceto pela pedra de sangue, que durante a viagem Rosa camuflou com uma película semi-transparente de cor azul, que a fazia parecer roxa. Ela tirou a pedra do colar e inseriu em um anel.
Kevin estava com seis mini-armas, que foram desmontadas e limpas minuciosamente, depois polidas, remontadas e carregadas. Além delas, ele estava com a katana imperial de Jason e com um casaco repleto de granadas. Nisso Rosa preferiu não mexer. E por último, ela desmontou limpou e remontou seu novo dispositivo: uma espécie de repositor de facas, bastava que Rosa flexionasse seu punho da maneira correta para que uma saltasse para sua mão em um milésimo de segundo.
Também era possível flexionar o punho de um modo que fazia que o aparelho disparasse a faca de uma vez, para atingir o inimigo diretamente. Rosa poliu e afiou todas as facas. E as posicionou no aparelho. Além disso, levou também duas pistolas.
- Estamos chegando Rosa, - avisou Jason - se estiver trabalhando em alguma arma, seque e monte-a agora.
Após atravessar com o helicóptero por cima do muro, ficaram gratos em conseguir estacionar. Alguns instantes depois estavam todos saindo. Milhares e milhares de prisioneiros se espalharam, assim como na vez que Kevin havia vindo aqui, mas logo iam sendo conduzidos à base de pancada para uma larga entrada. Felizmente, estavam todos atentos e conseguiram evitar os guardas e seus cassetetes.
Todos os três, Kevin, Jason e rosa, estavam usando roupas esfarrapadas e sujas para que se parececem com os prisioneiros. Ao atravessar a entrada, Jason se separou do grupo. Seguindo pelo corredor, Kevin e Rosa, por outro lado, esperaram até que os guardas estivessem distraídos, - o que não é difícil quando se são três, tentando controlar quinhentos. - E arrombaram uma porta qualquer, apenas para sair da multidão.
Tão logo o fizeram, Rosa pegou um objeto retangular de aço e enfiou debaixo da porta, travando-a.
- Vamos lá. - Cochichou Jasonpegando um pequeno papel no bolso. - Entramos na quarta porta à esquerda, portanto não estamos longe da sala de controle. Só que a sala é feita para resistir à uma explosão atômica, por que é lá que o comandante vive.
- E por isso um de nós tem que ir até a sala de segurança enquanto o outro entra na sala de controle.
- De acordo, mas antes vamos trocar essas roupas.
Seguiram em silêncio até o vestiário, onde um pobre coitado encontrou a lâmina de Kevin e depois foi enfiado num quarto qualquer. Pegaram uniformes de guarda e enfiaram os de prisioneiros no closet com o corpo.
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Laboratório de Sangue
Ficção CientíficaTreze anos atrás, a vila Gran XVI foi destruída. Seus habitantes, mortos, apenas um morador sobreviveu. Ele deseja desesperadamente obter explicações e vingança. O mundo esta um caos. A rebelião bate às portas, ameaçando a estabilidade do governo, e...