- Já arrumou sua mala Fabrício. Minha mãe me questionou pela centésima vez.
- Sim mãe já verifiquei, tá tudo arrumadinho, quantas vezes eu vou ter quer falar isso. Reclamei.
- Claro, se eu não ficar no seu pé, é capaz de voçê ir para casa de seu irmão só com a roupa do corpo.
- Vou me encontrar com uns amigos no shopping volto cedo tá. Falei já me retirando.
Na manhã seguinte vou para o aeroporto de Porto Alegre na companhia de minha tia Denise que mora junto comigo e minha mãe Laura. Quarenta minutos depois já desembarco no aeroporto de Florianópolis, vou passar duas semanas das minhas férias com meu irmão Vinícius, no saguão começo a procurar por ele e muito rápido e encontro, ele não estava só, seu irmão Denílson marcava sua presença ao lado dele. Cheguei até eles e deu um demorado e gostoso abraço em meu irmão, estava morrendo de saudade dele e depois cumprimentei Denílson, logo nós já nos dirigimos para o estacionamento, para o carro dos meninos.
Durante o trajeto não dexei de me maravilhar com a beleza natural de Floripa, sem falar dos homens, vi cada gostosão, contando com os dois que me faziam companhia no carro, meu irmão era muito atraente, cabelo batido, olhos verdes, no mesmo tom que os meus, pele alva e músculos definidos. Denílson não ficava atrás, sua pele era mais bronzeada, o cabelo bem baixinho quase raspado, os olhos eram praticamente pretos, seu corpo bem mais musculoso que de Vinícius. Os observei atentamente e pude mais uma vez comprovar para meu desgosto como eles eram unidos e companheiros, algo que talvez eu nunca possa ter com meu irmão, mas o que posso fazer eles cresceram juntos, e eu via Vinícius duas ou três vezes por ano.
- Ei cara, Fabrício, voçê não tá me ouvindo ou tá me ignorando. Denílson acenar umas das mãos bem próximo do meu rosto.
- Oi, hã o que foi Denílson. Disse constrangido.
- Nós já chegamos, eu estou de chamando há uns cinco minutos, e voçê aí boiando.
- Cadê o Vinícius. Perguntei.
- Já subiu, ele tava apertado entende, agora vamos logo.
Saímos do veículo e adentramos no interior do prédio, 10 minutos depois já havíamos chegado ao apartamento em que eles moram. Para vocês não se confundirem, aí vai uma pequena explicação. Vinícius é único filho do primeiro casamento do nosso pai, quando ele tinha pouco mais de um ano de vida, eles se separaram, algum tempo depois a mãe dele se casou de novo e teve o Denílson. Nosso pai por razões de trabalho se mudou para Porto Alegre onde conheceu minha mãe e eu nasci. Quando eu tinha oito anos e Vinícius quatorze nosso pai morreu de ataque cardíaco. Hoje ele tem vinte e três e eu dezessete.
Acomodei minha mala no quarto do Denílson, onde vou dormir, há apenas dois dormitórios no apartamento e Vinícius tem a constante presença da namorada Alana no dele. Seguimos para a cozinha onde preparamos nosso almoço e conversamos bastante sobre ene coisas de nossas vidas, eu que não sou besta, não parava de olhar para Denílson com um olhar pidão, e ele parecia entender meu recado, almoçamos normalmente. Por volta de uma da tarde Vinícius saiu rumo à sua faculdade me deixando sozinho com seu gato, gostoso e cheiroso irmão.
- Voçê não vai ficar chateado pelo Vini ter que sair e não te fazer companhia né, Fabrício. Ele me perguntou.
Não ficaria, antes dele sair me explicou que não poderia faltar a faculdade hoje, pois teria que apresentar um importante trabalho de conclusão do semestre, e eu nunca que iria prejudicar meu irmão.
- Não Denílson, ele já me explicou tudo, não precisa de preocupar por que não estou chateado. Respondi.
- Hum. Ele não acreditou muito.
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I Love Banana
RandomCONTEÚDO ADULTO, SOMENTE RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18+. Uma pequena e simples coletânea de contos de erotismo homossexual e cenas de sexo explícito entre homens. De minha própria Autoria Amadora.