O NOVO VIZINHO E EU

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Deitado na cama ainda sentindo leves tremores remanescentes do forte orgasmo que sentir há poucos minutos, com os olhos semicerrados, observava Rogério conversando com à namorada dele. Enquanto ele engenhosamente arrumava uma desculpa para não estar com ela numa noite de sábado, eu analisava o corpo tão bem conhecido por mim a bastante tempo. Ele está mais forte e mais gostoso do quê nunca. É, tem gente que melhora com o tempo e Rogério é uma delas. De costas para mim, com uma mão ele segurava o celular e com a outra tava leves sacudidelas no pau, que permanecia no meu campo de visão, devido ao grande espaçamento entre suas pernas, estava ainda meio bomba, todo melado e com as veias diladatas, toda vez que ele dava uma pacadinha no bicho gotas de sêmen pingavam. A camisinha encharcada de porra jazia à poucos centímetros do seus pés. Erguendo só um pouco o olhar vislumbrei sua bunda, misteriosa e estranhamente branca, sendo pardo e tendo a pele saudavelmente bronzeada, Rogério é um legítimo Moreno brasileiro. Contudo sua bunda permanência com àquela palidez que sempre achei esquisita.

Quando finalmente despachou à namorada, ele dispensou o celular e se virou de frente pra mim. Com as duas mãos ele estimulava seu membro já completamente duro novamente.

- Pronto. Foi tudo que ele disse com a boca.

Não houve necessidade de responder, meu olhar já dizia a resposta que ele esperava. Enquanto Rogério escorregava um preservativo sobre seu pau, eu me  colocava na posição de lado e passava um pouco de lubrificante na minha fenda, já, meio dolorida. Pouco depois seu peito se chocou com minhas costas, passando um braço sobre meu abdômen e impedindo assim que eu me movesse, ele manteve nossa posição estável e começou a pincelar minha entrada com a cabeça inchada de seu cacete. Com muita calma, foi deslizando seu pau pulsante para dentro de mim, estava relaxado e totalmente acostumado com seu tamanho e espessura havia anos, a dor já não fazia morada nesse momento. Só quando sentiu que suas bolas tocaram minha pele suada e que Rogério parou de forçar e, imediatamente começar os movimentos de vai e vem.

Primeiro eram lentos, que gradualmente se tornavam moderados e logo depois rápidos e barulhentos. Para depois voltarem a ser lentos de novo, a sensação era agridoce, boa e má, prazerosa e frustrante, tudo ao mesmo tempo. E eu amava senti-la. Meu cérebro entupido de sensações prazerosas, obrigava-me a cada vez mais ir de encontro ao falo de Rogério, querendo mais contato, mais velocidade, mais força, mais prazer. A cada estocada rápida e profunda que recebia, mais eu me entregava. Jogando minha cabeça para trás, senti a ruidosa e pesada respiração de Rogério atingir minha nunca, deixando minha pele já sensibilizada, toda arrepiada. Antevendo o que veria em seguida, soltei um gemido mais alto e manhoso, quando seus lábios carnudos se fixaram no meu pescoço, sugando e mordiscando deliciosamente minha pele. Disparando uma onda elétrica de prazer que sacudiu meu corpo  inteiro. Nossos gemidos ficaram mais altos e intensos. Nossos corpos trabalhavam em sincronia, para dar ao outro o máximo de prazer, quando sua boca deixou minha pele, eu que estava com os olhos fechados, os abrir rapidamente e vi seus lábios entreabertos, tremendamente vermelhos e molhados de uma mistura de suor e saliva. As veias do pescoço de Rogério estavam saltadas e pulsavam freneticamente, resultado do frenesi do sexo. Ignorando àquela  dorzinha chata no local onde recebi o chupão, onde mais tarde com certeza teria uma marca, ergui minha cabeça e começei a beijar seu pescoço traçando uma linha até alcançar o maxilar e posteriormente sua boca, onde minha língua ávida em sentir seu sabor, invadiu à procura da outra, enroscando-se nela e sugando-a com fervorosa vontade. Ele respondeu ao meu ósculo faminto e aprofundou nosso beijo ao ponto de me deixar quase sem ar nos pulmões.

Por cima de Rogério numa nova posição, eu o cavalgava com o ímpeto de um puto guloso por pica de macho. Cada choque entre nossos corpos era uma onda de prazer alucinógeno para nós. Meu pau quase flácido debatia-se convulsivamente de acordo com meus movimentos, depois do terceiro orgasmo que atinge apenas nessas quase duas horas que estamos transando, eu estava exausto. Rogério também já estava prestes a alcançar seu clímax, seu pau inchado pulsava descontrolado. Nem um minuto se passou e escutei seus urros retumbantes e o líquido seminal preencheu totalmente o preservativo. Tomei pra frente caindo em cima do seu peito e deu uma lambida em algumas das gotículas de suor que estavam misturadas com sêmen, o meu sêmen, ejaculado momentos antes. Seu peito subia e descia irregularmente. Minhas pernas estavam moídas, exaustas, trêmulas. Ficamos vários minutos apenas curtindo ao delicioso relaxamento pós sexo. Um sono gostoso ameaçava me tomar, mas eu não ia dormir todo melecado, obrigando meu corpo a si mover e também Rogério, fomos ao banheiro nos limpar. Retornando ao quarto nos jogamos na cama, tracamos mais alguns beijos e carícias e, antes de fechar os olhos, e não voltar à abri-los até a manhã seguinte, Rogério sussurrou no meu ouvido a nossa frase icônica.

I Love BananaOnde histórias criam vida. Descubra agora