- QUE PALHAÇADA É ESSA AQUI MARIANA.
- TTTTTIIIIIIOOOOO. Ai meu Deus.
Vladimir estava enfurecido com a cena ante seus olhos, sua sobrinha quase pelada e aos beijos com o namorado que não estava em situação muito diferente dela.
- QUANTAS VEZES EU JÁ FALEI QUE MINHA CASA NÃO É MOTEL GAROTA. QUEREM TRANSAR POIS QUE PROCUREM OUTRO LUGAR. Ele disse aos berros.
Os dois jovens muito rapidamente se separaram, e se cobriram com o quê suas mãos alcançavam, e foi nesses míseros segundos que ele contemplou pela primeira vez os contornos do membro de seu futuro amante. A glande quase escapando pelo cós da cueca boxer verde, a envergadura pulsante que tomava conta de todo o tecido frontal. Nesse momento Vladimir começou a ver com outros olhos aquele rapaz esguio demais pro gosto dele.
- Vou para meu quarto, quando voltar é melhor eu não ver sua cara aqui rapaz. Disse normal.
Pisando duro ele se dirigiu para seus aposentos, Vladimir estava transbordando de ódio, pra variar teve um péssimo dia. Primero teve que aguentar um bando de adolescentes irresponsáveis e mal-criados nas duas escolas em que leciona. Depois seu amante Bruno inventou de casar, e terminou o caso que eles tinham há quase três anos, ele ainda implorou para quê Bruno não fizesse isso, mas não teve jeito, o ex-amante estava decidido à não mais trair sua futura esposa.
- ENFIAR A PORRA DE UMA ALIANÇA NO DEDO NÃO TE IMPEDE EM NADA DE CONTINUAR ME FODENDO DESGRAÇADO. Ele urrrrou em pensamento.
- Agora chego em casa e encontro àquela peste transando no meu sofá. Eu mereço uma coisa dessas. Ele bufou.
De volta na sala ele encontrou apenas Mariana não se falaram, tio e sobrinha não tinham lá um bom relacionamento. Ele fez a janta, comeram em silêncio e cada um foi para seu devido quarto.
Quando tinha apenas oito anos Mariana ficou órfã. sua mãe meia irmã de Vladimir, morreu afogada num rio da cidade onde elas moravam, os familiares do pai dela, que também já havia morrido quando ela ainda era um bebê, à rejeitaram. Então Vladimir que tinha uma dívida de gratidão com a irmã que muito o apoiu no período em que ele cursava sua licenciatura em matemática, resolveu cuidar da menina até que esta tivesse idade para trilhar seu próprio caminho, e assim foi feito. Mas afetivamente nunca foi próximo da sobrinha. Hoje com 19 anos Mariana se prepara bastante para dar o primeiro passo rumo ao seu objetivo profissional, passar no vestibular da Faculdade de Direito da USP, sempre sonhou em ser juíza. Toda vez que lhe faziam àquela clássica pergunta “ o que voçê vai ser quando crescer?". Ela respondia de imediato. E já tinha todos os planos na mente para alcançar seu sonho.
Na tarde seguinte durante o horário de almoço ela e Rômulo seu namorado, conversaram sobre os próximos meses, ele já sabia que se ela passasse no vestibular, o namoro deles acabaria e apesar disso o machucar muito ele não à impediria. E foi pensado nisso, que ele fez uma pergunta muito importante.
- Como voçê vai se manter em São Paulo Mari.
- Acho que eu nunca te contei né. Meu pai era dono de uma chácara lá na cidade onde nasci, quando ele morreu os irmãos dele tentaram expulsar minha mãe das terras, mas com a ajuda do tio Vladimir ela conseguiu passar a escritura da propriedade para meu nome, quando ela também se foi, ele decidiu vender a chácara e depositou o dinheiro num fundo de investimentos para mim usar no futuro.
- Mas vai ser suficiente para voçê se sustentar lá durante todo o curso.
- Sim, com o saldo total eu poderia até comprar um apartamento, mas não sou doida, preciso administrar muito bem esse dinheiro, afinal isso é tudo que tenho. Já fiz todos os cálculos dos prováveis gastos que terei, vou usar parte dessa grana para financiar meus estudos e o restante continuará investido.
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I Love Banana
RandomCONTEÚDO ADULTO, SOMENTE RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18+. Uma pequena e simples coletânea de contos de erotismo homossexual e cenas de sexo explícito entre homens. De minha própria Autoria Amadora.