FILHO DA VIZINHA

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Podem me chamar de Álvaro, atualmente tenho 35 anos, sou branco, olhos verdes, rosto liso, cabelos castanhos escuro de corte social baixo e 1.75 de altura. Não frequento academia, contudo tenho o corpo bem definido por incrível que pareça (Deve ser genética). Eu curso mestrado na área do Direito em uma cidade relativamente grande, e moro nela desde minha graduação. Vivo sozinho desde que meu último relacionamento acabou há um ano. Tenho preferência por macho, tipo rapazes jovens e malhados, mas às vezes pego mulher também, afinal tesão não se discute, bateu o fogo no pau ou no rabo eu pego mesmo.

Moro em um prédio pequeno, de apenas cinco andares bem localizado no centro da cidade. Nesse prédio não há porteiro ou zelador todos os moradores são responsáveis pela segurança e limpeza do lugar, todos se conhecem. Moro neste lugar há um bom tempo. Tanto que a dona do imóvel, uma senhora bem baixinha e atenciosa, que também mora lá, já me trata como sendo da família.

Numa noite de segunda-feira depois de um dia de trabalho e de aulas puxadas. Eu estava chegando da Universidade, quando ia abrindo o portão, encontrei a Dona Penha ( proprietária do apartamento onde moro) saindo com um homem. Muito educada, ela me cumprimentou e apresentou o rapaz.

- Álvaro, este é Carlos, meu filho. Ele vai morar aqui comigo por uns tempos. O apartamento dela fica no mesmo andar do meu.

- Muito prazer Carlos. O cumprimentei com um aperto de mãos.

- O prazer é meu, Álvaro. Ele aplicou um pressão desnecessária na minha mão, me causando um pequeno incômodo na mesma.

Carlos era um homem até bonito. Devia ter a mesma idade que eu. Fui indiscreto, mas dei uma avaliada nele. Era mais alto que eu, pele parda bronzeada, olhos castanhos claros e cabelos pretos um pouco longo. Não era cheio de músculos, mas também não era gordo. Tinha um corpo desses meio cheinho, mas bem distribuído que dá vontade de morder, entendem! Eu sabia que dona Penha tinha filhos e que todos eram casados, então logo imaginei que a esposa dele também ia morar no prédio, eles saíram e eu fui pra meu apartamento. Mais tarde, quando encontrei dona Penha sozinha, ela me contou que o filho tinha acabado de se separar da esposa pela quarta vez ( sabe àqueles casal ioiô, então esse era um deles) e que ia ficar lá até ter certeza de que a separação era mesmo pra valer.

Não fiquei com o cu piscando de desejo pelo Carlos não, mas se rolar alguma coisa entre à gente, não vou me opor hehehehe! Bom, percebi que quando olhei pra ele daquele jeito, ele também me olhou. Não sei porque, mas achei que ele gostava da coisa...

Três semanas se passaram e levei a vida como sempre. Às vezes eu encontrava o Carlos ao subir as escadas e o cumprimentava normalmente. Sempre trocávamos aquele velho olhar desejoso. Porém nem ele, nem eu tomávamos iniciativa de nada.

Certo sábado, à noite, eu estava em casa revisando um trabalho do meu mestrado, quando escutei uns barulhos estridentes no portão do prédio. Assustado, pensando que fosse um ladrão ou algo do tipo. Abri a janela um pouco e olhei para ver o que estava acontecendo. Para minha surpresa, não era ladrão nenhum. Era o Carlos batendo no portão. Pelo horário alguns moradores também assustados abriram suas janelas para ver o que se passava lá fora, assim como eu reconheceram a pessoa no portão, porém ninguém se prontificou para saber o que estava acontecendo, então tive que descer para saber o que estava acontecendo.

Chegando lá embaixo, de cara notei que o Carlos tinha bebido um pouco, mas nada que afetasse sua lucidez e que tinha perdido a chave, por isso estava batendo no portão para chamar à atenção. Quando ele me viu falou.

- Graças a Deus Álvaro. Pensei que teria que derrubar esse portão.

- Por que não ligou pra sua mãe, assim não teria incomodado os outros moradores. Falei bravo pois também levei um susto com o barulho que ele estava fazendo.

I Love BananaOnde histórias criam vida. Descubra agora