Continuação de:
O novo vizinho e eu
Na penumbra do quarto um corpo nu se movia silenciosamente, com movimentos ora suaves e delicados, ora rápidos e barulhentos, Rogério se masturbava há quase meia hora, seu membro rijo pulsava mais forte a cada toque, sentia as veias grossas e saltadas sob seus dedos salientes. Antevia a gozada deliciosa que se aproximava, a segunda da noite. E o motivo de toda aquela poluta noturna, era um carinha rechonchudo que dormia na casa ao lado. Rogério queria mais que isso, desejava que as mãos e a boca de Cristiano estivessem no seu pau agora. Mas isso no momento não era possível, porém a possibilidade era certa. Os olhares demorados e curiosos de Cristiano no seu corpo, foi o primeiro sinal que Rogério percebeu, justamente por isso passou a usar apenas os calções de jogar futebol e sem cueca. Deixando seu pau murcho livre e solto, mas isso só quando ele e Cristiano estavam sozinhos, a reação do amigo era sempre a mesma, ficava olhando fixamente, porém não falava nada. Mas isso mudaria e, logo. Movendo às mãos freneticamente e massageando sua glande inchada e molhadinha, Rogéria alcançou seu ponto máximo de excitação e gozou sobre sua coxa direita, sujando uma parte do lençol. Com a respiração ainda acelerada, Rogério vislumbrou a ideia que o levaria a um caminho de descobertas e delícias.A oportunidade ideal surgiu três dias depois, os dois rapazes estavam assistindo à um jogo na qual nenhum realmente estava interessado. Um deitado e o outro ao seu lado. Cristiano saiu para ir ao banheiro e, assim que saiu, Rogério sentou no colchão e puxou o tecido mole do calção, e arregaçou o lodo direito pois esse era lado que Cristiano teria o melhor ângulo de visão de seu pau. Dando uma última ajeitada, Rogério esperou pela volta do amigo. Quando este passou pelo umbral da porta estancou, os olhos bem abertos e vidrados no ponto que Rogério queria.
- Tá olhando o quê. Rogério quase não conseguiu terminar a frase, pois um sorriso canalha ameaçava rasgar seus lábios.
Cristiano não respondeu, andando como se estivesse indo de encontro a uma jaula de leões. Ele levou dois minutos para percorrer o espaço de pouco mais de um metro entre a porta e a cama. Sentando quase no mesmo lugar onde estivera antes, imóvel como um poste. Cristiano estava apreensivo e levemente preocupado, contudo uma expectativa crescente, vinha lá do fundo de sua mente, algo aconteceria naquele quarto e, esse pensamento tornava àquela expectativa física. No meio de suas pernas o quê antes estava calmo, começava a ganhar vida.
Observando Cristiano ao seu lado, Rogério notou que ele ficou retraído, olhando um ponto qualquer na parede, não poderia deixar a coisa se encaminhar por esse lado e falou.
- Que foi Cris, tá todo duro aí.
Não imagina o quanto filho da puta. Pensou. Mas o que respondeu foi.
- Por quê você não usa cueca?
Rogério não respondeu de imediato, tão pouco pensou a respeito.
- Por que sei que você gosta de me vê assim. Arrisco a dizer que queria me ver peladão. Tô mentindo. Foi sincero.
A frase circulou na mente de Cristiano, até que ele compreendesse todas as possíveis implicações que dela acarretaria. Aquilo era a confirmação do quê ele já sabia. Rogério notava o desejo oculto inserido em suas olhadelas. E não sentia nojo ou se afastou, como Cristiano costumava confabular em seus pensamentos. Ao contrário, vendo Rogério ali ao seu lado, ele via uma reciprocidade e, tudo que queria saber era por quê?
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I Love Banana
RandomCONTEÚDO ADULTO, SOMENTE RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18+. Uma pequena e simples coletânea de contos de erotismo homossexual e cenas de sexo explícito entre homens. De minha própria Autoria Amadora.