A Banshee Do Supremo

.capítulo 3.

Maya on...

Tento abrir os olhos mas os feicho logo por causa da luminosidade. Com muito esforço os consigo abrir, e vejo uma senhora de meia idade baixinha e gordinha a olhar para mim a sorrir.

- Onde raio é que eu estou?!

- Estás na alcatéia Lua de Sangue.

Pera, pera, pera... eu estou numa alcatéia?! NÃO! Tenho que sair daqui imediatamente... Olho ao redor e vejo uma janela...eu posso saltar com o meu arc...ONDE ESTÁ O MEU ARCO?!

Dei um pulo da cama e a mulher se assustou.

- Onde esta o meu bebé?- ela fez uma cara confusa-...o meu arco!

- Ah isso eu não sei senhora...

-May!

- o quê?

- Podes me tratar por May e tu és?

- Eu sou a Mary, sen...quer dizer May-diz ela sorrindo. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa um homem correção gostoso entra no quarto. E sorri para mim e eu arqueio a sobranceilha.

-Vejo que já estás acordada isso é ótimo!

- Sim! Já estou absolutamente fantástica por isso já posso ir embora daqui!

A expressão do rosto dele muda drásticamente de sorridente para séria.

- Tu não vais sair daqui tão cedo...

-O quê?! Porquê?

Ele paresse pensar um pouco. Algo aqui não está bem...

- Porque tu envadistes as minhas terras tens que ter uma punissão.-diz calmamente.

- Como assim punissão?! Olha só eu só entrei "nas tuas terras" porque ouvi pedidos de socorro, mas já vi que não deveria ter vindo ajudar ninguém, é sempre assim eu ajudo e me dou mal- digo a última parte em um sussurro- diga logo qual será a minha punição...

- Terás que ficar aqui na alcatéia por um tempo indeterminado...

- Mas eu tenho coisas para fazer!

- Tais como?

- Coisas que não dizem respeito a vossa excelência- digo com ironia e ele sorri. PERA AÍ ELE SORRIU? Era para ele ficar irritado como toda a gente faz quando eu uso ironia...

- Não me interessa vais ficar e pronto!-diz e sai.

Ahh que raiva!! Sento me na cama e olho para o lado, e vejo o meu arco, acho qu...PERA O MEU ARCO?! ELE ESTEVE ALI O TEMPO TODO?
Pego nele e me levanto a correr, é a minha oportunidade de fugir... vou até à janela e ela está aberta. Idiotas. Abro a devagar e silenciosamente, porque estou numa casa de lobisomens que ouvem muito bem, logo qualquer barulho é muito alto.

Pego a minha flecha de corda e atiro em uma árvore o que fez barulho. Já estava em posição de deslizar por a corda, só que a porta é aberta com força, e vejo entrar o ogro de ao bocado com uma cara assustada e zangada.

- Não te atrevas...

- Já atrevi- digo interrompendo lhe em mandando um beijinho no ar.

Pego o meu arco e delizo por ali abaixo a rir da cara que ele fez quando me atirei.

Cheguei à árvore, e notei que tinha um monte de lobos, incluindo o negro que acha que sou sua companheira, a correr na minha direção. Porra!

Vou saltando de árvore em árvore até eles me alcançarem. O lobo negro rosna para os outros que se retiram, ficando só eu e ele.