(Já vou logo avisando que tem hot)
~ Dias se passaram e Carol e Day não se desgrudavam, mas não aconteceu mais nenhum beijo, pois nenhuma das duas tinha coragem o suficiente para a iniciativa, e ambas estavam com medo de ir rápido demais, tanto é que não frequentaram a casa uma da outra... Numa sexta, após a aula, Carol chamou Day para acompanhá-la até sua casa, pois teriam tempo para gravar "give me love". ~
Ponto de vista da Carol
Eu me esforcei ao longo da minha vida para me encaixar nos padrões sociais aos quais eu era reforçada a me encaixar, e agora eu estava aparentemente indo contra tudo isso... Eu estou apaixonada por uma mulher? Como minha família vai saber disso? E se eu não conhecer a verdadeira Day e estiver muito enganada? De qualquer forma, eu estava com vontade de correr o risco e foi por isso que a chamei para ir em minha casa. Ela só não sabe que tenho uma surpresa... - Pensava Carol ao andar ao lado de Day em direção à sua casa, ambas em silêncio.
- Chegamos! - Falei ao abrir a porta.
- Com licença, senhorita! - Disse Day ao entrar pela porta. - Vou me sentar naquela poltrona, caso não seja um problema.
Day se sentou na poltrona ao lado do piano, de costas para uma janela e de frente para a porta de entrada. Carol foi pelo corredor até seu quarto guardar sua mochila e voltou com o violão de Day que estava em sua cama.
- Você pensou em alguma versão pra música? - Perguntei ao puxar uma cadeira e me sentar ao lado da Day.
- Não, deixei isso por sua conta, porque a senhora talento aqui é você, Biazin. - Falou com um sorriso lindo e batendo as mãos na poltrona.
- Pois eu pensei... - Falei em tom de deboche.
- Give me love é uma música linda, não tem como dar erro em sua voz. - Falou me olhando com os olhos brilhando.
- Quer ouvir como pensei? - Disse me aproximando um pouco mais dela, que respirou fundo quando minha perna encostou na dela.
- Por favor! - Respondeu.
- " Se cê quiser, pode ficar... Não tenha pressa de ir embora. Em seu olhar eu via só o meu, fiquei só esperando a hora de você se aproximar, nem que seja devagar, deixa rolar, pode ser a noite inteira..." - Cantei e toquei, sorrindo e observando as expressões faciais dela ao perceber que eu havia finalizado uma parte da música que representava nossa história que mal havia começado.
Day colocou a mão na testa, ficando de queixo caído, mas logo se recompôs e me interrompeu ao se levantar e me puxar, e eu deixei o violão jogado na poltrona. Ela me puxou e encostou nossos corpos, dava pra sentir sua respiração e seu perfume, e eu poderia imaginar o que aconteceria, apesar de ter sido pega de surpresa também. Aos mãos da Day entrelaçaram minha cintura, e eu coloquei as minhas entrelaçadas ao pescoço dela. Fechei os olhos e só queria sentir o gosto do beijo novamente.
- Cola o teu corpo no meu, finge que já percebeu que eu tô na tua... - Day cantarolou bem baixinho, próximo ao meu ouvido, dando sequência à música.
- Eu me prendi no teu olhar. - Continuei, mas fui surpreendida por um beijo que começou tímido e ficou quente, mesmo que devagar. A língua da Day esquentava minha boca, e ela distribuía leves mordidas em meu lábio inferior. Meu corpo parecia em chamas, e eu não queria parar aquilo nunca. Fui empurrando ela em direção ao meu quarto sem tirar a minha boca daquela delícia que eu estava apreciando, e ao chegar no quarto, ela me jogou na cama e arrancou o camiseta que usava, vindo depois pra cima de mim e arrancando a minha. Entrelacei minhas pernas na cintura dela e o cheiro daquela mulher era tão bom, que não parecia que tínhamos tomado banho rápido no vestiário da escola após a aula de educação física.
- Talvez eu esteja perdendo a cabeça. - sussurrei de olhos fechados e com a respiração ofegante, enquanto ela distribuía beijos pelo meu pescoço.
- Se não for pedir demais, deixa de se preocupar. - Day falou olhando diretamente em meus olhos e sorrindo logo após.
Day começou a beijar meu pescoço novamente, enquanto suas mãos percorriam minha barriga subindo para meus seios, gemi baixo ao sentir os dedos dela penetrarem por debaixo do sutiã, alcançando meus mamilos que estavam rígidos de tesão.
- Quer que eu pare? - Perguntou com a respiração ofegante.
- Tô louca pra te sentir mais, baby!- Respondi com meu corpo inquieto de desejo.
Day arrancou meu sutiã e jogou pro lado, e eu fiz o mesmo com o dela. Que corpo maravilhoso! Que mulher! Day colocou sua boca em meu seio esquerdo, fazendo sucções tão gostosas que eu nunca havia imaginado que seria possível sentir. Ao fazer isso, passei minha mão por seu cabelo e foi quando senti a mão da morena entrar dentro da minha calça e alcançar minha calcinha que estava molhada. Cravei as unhas nas costas dela neste momento e tudo que eu queria era sentir aquilo pra sempre.
- Tá gostoso? - Day perguntou baixinho em tom de safadeza e massageando meu clitóris por cima da calcinha.
- Tira minha calça e não para! - Falei com certa dificuldade e assim ela fez, aproveitando pra tirar a própria calça.
Day jogou as roupas no chão e voltou já puxando também a minha calcinha... Dava pra sentir o cheiro de sexo no ambiente e pra notar no rosto dela o quanto ela queria me sentir. Day penetrou dois dedos em mim, e eu não consegui segurar o gemido.
- Ahhhh... Você é muito gostosa, filha da puta! - Falei sentindo que logo gozaria. - Eu vou gozar, Dayane!- Falei me contorcendo ao sentir aqueles dedos dentro de mim.
- Goza na minha boca, baby! - Day disse ao começar a me chupar sem parar a penetração. Dito e feito. Gemi alto e ela fez o mesmo logo em seguida.
- Ahhhh, gozei também! Você é uma delícia e eu te quero muito e o tempo todo, Caroline. - Falou ao vir se deitar ao meu lado, puxando minha cabeça para seu ombro suado. Eu não conseguia falar nada, estava apenas me recuperando daquele momento maravilhoso.
(Give me love, né? Então tá bom... A coisa está só começando, galera! Vocês estão pegando as referências musicais? )
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Little Longer ( Dayrol)
FanfictionOlá! Carol e Day se conheceram no final do ensino médio, ambas estudando em São Paulo, e surgiu uma história que surpreende na ficção com a naturalidade em que as coisas acontecem e são marcantes. Alguns momentos têm como referência vivências reais...