Te quero pra mim

1K 96 5
                                    

- Espera! A gente nem conversou, amor... - Falei, tentando sair dos braços da minha namorada, mas eu sabia que a tentativa seria falha, pois eu estava queimando mesmo de desejo e realmente deixaria o fogo queimar um pouco mais.

- Você tem certeza que quer perder tempo com isso agora? - Ela sussurrou em meu ouvido esquerdo, colocando suas mãos em minha cintura e apertando o meu corpo contra o dela.

- Ahhh... Isso é sacanagem! - Falei com certa dificuldade, segurando os braços dela para tirá-los de mim, enquanto sentia um arrepio tomar conta da minha pele.

- Se você quiser, eu paro agora. - Mordeu a minha orelha - Neste exato momento... Me fala o que você quer, baby. - Desceu para meu queixo, beijando-o lentamente.

Day tinha um poder para me causar sensações incontroláveis, e eu amava tudo... Parecia ser sempre uma sensação de primeira vez, e o meu desejo era sentir mais e mais... Coloquei meus braços nos ombros dela e ela me pegou no colo, então entrelacei minhas pernas na cintura dela, ficamos com os rostos próximos e ela sorriu.

- Nunca me entreguei tão fácil assim, sempre tentei não me deixar levar, mas quando vi você chegar por aquela porta, se aproximar e agora sorrir, percebi que te quero pra mim... - Falei baixinho, sentindo a respiração da minha morena.

- Você me tem e eu vou te provar. - Respondeu baixinho selando nossos lábios com um beijo quente e cheio de desejo, me levando com certa dificuldade para o quarto... Empurrou a porta com o pé, derrubou com a mão esquerda tudo que eu colocava sobre a escrivaninha e me sentou nela.

Day me olhava com os olhos brilhando, e eu olhava de volta mordendo o lábio inferior com certa malícia. Minha namorada arrancou a roupa sem medo de rasgar as peças e ficou somente com calcinha e sutiã, e eu fiz o mesmo antes que ela terminasse. Dayane se aproximou de mim e distribuiu beijos por meus ombros, clavículas e foi descendo, passando pelos seios e parando na barriga, onde deu leves mordidas, e suas mãos estavam ocupadas apertando minhas coxas pela parte externa. Coloquei a mão na nuca dela e notei que nossa respiração estava fora de controle, e eu amava aquele efeito que ela me causava. Puxei o cabelo dela com certa força, fazendo com que ela parasse o que estava fazendo e olhasse bem em meus olhos.

- Eu quero meter em você e estou sedenta por seu gosto. - Falei enquanto passava a minha língua em seus lábios de maneira provocativa.

- Eu te disse que eu sou sua e você pode realizar todos os seus desejos. - Respondeu sorrindo com malícia.

Pulei da escrivaninha, segurei a minha namorada pela cintura e a empurrei contra a cama. Day parecia um pouco surpresa com minha performance mais ativa, mas estava passiva ao que eu fazia, aparentemente amando ser surpreendida. Me sentei em cima dela e olhei seu corpo com desejo, passando o meu indicador da sua boca até o cós da calcinha que ela usava, e assim ela se contorceu um pouquinho. Deitei meu corpo sobre o dela e comecei a beijá-la com muita vontade, e ela passava a mão em minhas costas, dando leves arranhadas. Fui descendo, distribuindo beijos em seu corpo e notando sua pele esquentar e ficar vermelha. Coloquei minha boca em seu seio esquerdo e fiz sucções intercaladas com mordidas leves, apertando o seio direito. Dayane arranhou com força minhas costas e subiu suas mãos pra minha nuca, puxando o meu cabelo.

- Eu sou completamente apaixonada por você, gostosa!- Falou buscando oxigênio que parecia faltar em seus pulmões.

Não respondi nada e passei a distribuir beijos em sua barriga, colocando agora minhas mãos em seus seios, apertando-os com certa força. O corpo da Dayane não ficava quieto, e eu sabia que era resultado do que eu estava fazendo e era exatamente aquilo que eu queria. Cheguei em sua calcinha e então puxei ela para baixo, e Day terminou de tirá-la com as próprias pernas. Afastei as pernas dela e arranhei com força a parte interna, passando minha língua lentamente em sua intimidade que estava molhada.

- Que delícia! - Falei com um sorrido malicioso.

- Não para, Caroline! - Day disse fechando os olhos e apertando o forro da cama com suas mãos.

- Olha pra mim! - Falei ao encará-la, e quando ela olhou, comecei a chupar sua intimidade sem perder o contato visual, e então a penetrei usando a minha mão direita, enquanto a esquerda acariciava sua coxa. Day tinha certa dificuldade para me olhar, pois seu corpo parecia estar perto do orgasmo, mas eu notava seu esforço e não parava de olhar no fundo dos seus olhos.

- Ah... Eu vou gozar, amor... - Falou sussurrando ao se contorcer e colocar suas mãos em minha cabeça. - Isso está muito gostoso.

Antes que eu respondesse qualquer coisa, minha namorada gozou em minha boca, e pareceu perder as forças.

- Seu gosto é muito bom. - Falei ao passar a língua em meus lábios e em seguida chupar meus dedos que estavam sendo utilizados na penetração. Subi para beijar sua boca e ao fazer isso, fui penetrada inesperadamente pela Day.

- Goza pra mim, baby. - Falou em meio ao beijo, e minha respiração estava muito ofegante.

- Faz com força, amor, por favor. - Implorei e a Dayane amava quando eu implorava. Me obedeceu e eu cheguei ao ápice, perdendo também minhas forças e notei ela chupar os próprios dedos.

- Você ainda me mata. - Falou baixinho, deitada de barriga pra cima, permitindo que eu deitasse em seu ombro direito, colocando minha perna direita sobre seu corpo e minha mão em sua barriga.

- Te quero pra mim, sim. - Falei sem nos olharmos, e notei que ela sorriu e eu fiz o mesmo.


(Oi, gente! Resolvi dar uma apimentada na relação, porque brigas não são saudáveis nem na ficção, né? Fiquem atentos, porque o rolê musical não acabou e eu não esqueci. E ah, estou muito feliz com as leituras... Eu não pensei que fosse alcançar tantas pessoas. Grata pelo apoio de vocês e estou respondendo aos comentários. Deixem suas ideias e vamos seguir ❤)

Little Longer ( Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora