CAPÍTULO 16

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            Depois que deixaram à casa de Marília, Vitório foi para a casa e Paulo decidiu passar na delegacia.
        Com o delegado, Paulo examinou melhor a carta. Resolveram entregá-la a um departamento para exame pericial. Sentado diante de Monteiro, Paulo indagou:
        - O que você pensa dessa carta?
        - Pode ser uma boa pista, acredito que tenha sido escrita pelo assassino. Mas por outro lado, duvido que ele tenha deixado algum rastro. Deve ter se prevenido.
        - É o que penso. Mas, também, sabemos que o mais precavido dos assassinos pode ter um deslize.
        - Contamos com isso - disse Monteiro sorrindo.
        Ele estava satisfeito por ter a ajuda de Paulo. Respeitava-o por sua inteligência e pela folha de serviços prestados à polícia.
        Pouco tempo depois, um policial apareceu com a carta dizendo:
        - Não encontramos nada.
        - Eu temia isso - respondeu Monteiro.
        - Marília ficou assustada. Eu prometi que iríamos protegê-la - disse Paulo.
        - Você sabe que não temos homens disponíveis. Há muito trabalho e pouca gente. Eu também estou preocupado com eles. Duas mulheres e uma criança são alvos fáceis para um bandido como esse. Se você puder nos ajudar, seria muito bom.
        - Vou ver o que posso fazer. Se for preciso, eu mesmo ficarei na casa dela de vigia.
        - Faça isso. Se notar qualquer sinal suspeito, avise-me que mandarei meu pessoal verificar.
        Paulo deixou a delegacia pensando o que poderia fazer para proteger Marília. Decidiu passar na casa de Vitório para trocar idéias.
        Vendo-os chegar, Vitório admirou-se:
        - Você? Aconteceu alguma coisa?
        - Não. Nós precisamos conversar. Estive com o delegado e ele não dispõe de recursos para vigiar a casa de Marília vinte e quatro horas como seria necessário. Talvez você possa nos ajudar.
        - Pode contar comigo. Estou sem fazer nada, esperando notícias, sem saber onde está minha mãe, se está viva, se corre perigo...
        - Os dois que trabalham comigo estão ocupados e no momento não posso dispor deles. Eu pensei em ficar na casa de Marília para protegê-los, mas precisaria de mais alguém para ajudar-me.
        - Eu gostaria de fazer isso.
        - Está bem. Já conversei com o Monteiro que aprovou minha idéia, uma vez que não têm policias suficientes em seu departamento para fazer isso. Vai ficar à nossa disposição para o caso de notarmos alguma coisa suspeita.
       - Você me diz o que deverei fazer.
        - Vou passar em meu escritório, dar algumas instruções a Dóris, passar em casa e ir para a casa de Marília, onde pretendo ficar por alguns dias.
        - Quer que eu vá com você?
        - Não é preciso. Amanhã cedo você vai ao meu encontro na casa de Marília. Juntos, vamos programar os próximos passos. O que não podemos é deixá-los sozinhos.
        - Está bem. Amanhã logo cedo estarei lá.
        Paulo saiu para tomar as providências e Vitório sentou-se na sala pensativo. Sentia-se triste pensando no pai deprimido e na mãe desaparecida.
        Dinda aproximou-se dizendo:
        - Tristeza não vai resolver nossos problemas. Seu pai já está doente e eu não quero que você também fique. Onde está sua fé? Onde está sua confiança na vida?
        Vitório olhou-a sério e respondeu:
        - Está difícil. Nunca pensei passar por um problema desses.
        - Eu também fiquei triste, mas hoje quando acordei, pensei: a tristeza só vai me fazer mal e não vai solucionar nossos problemas. Lembrei-me de uma frase que li tempos atrás: na vida o que você planta, colhe. Se eu plantar tristeza, vou colher tristeza. Então, decidi reagir. Pensar no bem. Acreditar que Teresa está viva e vai voltar. Que esses momentos difíceis vão passar e tudo voltará ao normal. Pensando assim eu me senti muito melhor.
        Vitório sorriu e respondeu:
        - Como sempre você tem razão. Para atrair coisas boas é preciso acreditar que elas virão. Vou me esforçar para me lembrar de mamãe bem-disposta, alegre. Mandar para ela energias boas. Essa é a maneira certa de ajudá-la.
        - Isso mesmo. É o que estou fazendo. Seria bom que Dr. Alberto fizesse o mesmo. Tentei conversar com ele, animá-lo, mas ele não me deu ouvidos.
        - Vou vê-lo e ver o que posso fazer.
        Vitório foi ver o pai e encontrou-o estirado no sofá, pensativo e triste. Percebeu o  quanto ele estava abatido. Se continuasse assim seu estado poderia agravar-se. Aproximou-se, sentou-se ao seu lado e perguntou:
        - Está melhor, pai?
        Alberto abriu os olhos e respondeu:
        - Estou na mesma. O tempo não passa e estou cansado de me culpar por haver concordado que sua mãe viajasse sem mim.
        - Você não tem culpa de nada. Nunca poderia imaginar que ela iria desaparecer dessa forma.
        - Às vezes me pergunto se estamos certos. Se aquele corpo não é mesmo o dela.
        - Não é, pai. Tenho certeza.
        - A dúvida me atormenta.
        - Mamãe nunca iria para a cama com aquele homem. Não lhe basta isso para saber que não é ela?
        - Às vezes nem eu mesmo sei se estou raciocinando ou enlouquecendo. Não me conformo com o que aconteceu.
        - Um dia saberemos a verdade. Por enquanto, temos de aguardar. Paulo continua investigando. Encontramos os documentos na casa de Marília, a polícia está pesquisando tudo. Hoje Marília recebeu outra carta anônima. Alberto abriu os olhos, endireirou-se no sofá e pareceu mais desperto:
        - Outra carta anônima? Seria da mesma pessoa que lhe mandou a primeira?
        - Tudo indica que sim. A carta a estava ameaçando por ter entregado aqueles documentos à polícia.
        - Talvez tivesse sido melhor que ela não o tivesse feito.
        - Não diga isso. Qualquer pista é importante para desvendar esse crime e descobrir o paradeiro de mamãe.
        - O que vocês pensam fazer agora?
        - Paulo vai proteger Marília e eu vou ajudá-lo.
        - É melhor não se envolver, pode ser perigoso.
        - Já estamos envolvidos, pai. E, quanto antes descobrirmos, melhor. A vida de mamãe pode estar dependendo disso.
        Alberto meneou a cabeça negativamente.
        - Não sei... Eu gostaria de encerrar esse assunto para poder ficar em paz.
        - Só conseguimos ter paz quando tudo estiver esclarecido. Eu preciso que você nos ajude.
        - Eu?! Velho, doente? Minha vida acabou. Não sou mais capaz de fazer nada. Até a empresa que sempre me impulsionou para frente, agora perdeu a razão de ser. Não sinto mais vontade de viver.
        - Você está enganado. Sua maneira de pensar está agravando nosso problema.
        - Como assim?
        - Só pensando no mal, no pior, você está atraindo energias negativas em nossa vida e dificultando os bons resultados.
        Alberto abriu a boca, ia dizer alguma coisa, mas mudou de idéia, permanecendo em silêncio.
        Vitório continuou:
        - Quando você dá força a pensamentos tristes, pensando no mal, está atraindo mais mal para sua vida.
        - Do jeito que você fala parece que sou culpado pelo que aconteceu.
        - Não foi isso que eu disse. Nós estamos atravessando momentos difíceis e se ficarmos mergulhados no mal estará dificultando ainda mais nossos problemas. Você acredita que a sua vida acabou que não há mais saída. Esse pensamento o está enfraquecendo, deixando-o doente e frágil. Nem parece o homem forte, cheio de vigor que construiu uma empresa sólida, um nome respeitado.
        - Depois do que aconteceu nunca mais nosso nome será respeitado. As pessoas são maldosas e acreditam que Teresa me traiu com aquele homem.
        - Você sabe que isso não é verdade. Não era ela quem estava naquela cama. Mamãe seria incapaz de fazer uma coisa dessas. Dizendo isso você está dando força aos maledicentes e atirando sobre mamãe uma culpa que ela não tem.
        Alberto suspirou, tentou sorrir e respondeu:
        - Desculpe. Mesmo sabendo que ela não me amava, sei que Teresa nunca faria isso. Era uma mulher honesta. Esta situação está me enlouquecendo.
        - É por esse motivo que deve reagir, procurar encontrar a paz interior. Só assim encontrará forças para superar esta situação. Pense você não sabe o que aconteceu. Não pode sentir culpa por algo que não está claro.
        - É difícil. Não sei como reagir.
        - Use a imaginação. Pense que ela não morreu que um dia vai voltar e explicar o que aconteceu. Então, sim, você vai poder formar uma opinião. Enquanto isso procure se acalmar e pensar no melhor.
        - Você fala isso com uma certeza!
        - Tudo passa, meu pai. Dias melhores virão. Agora faça um esforço, vamos andar um pouco. Dinda já fez o jantar e hoje você vai comer na mesa, comigo. Chega de ficar fechado no quarto. Vamos.
         Alberto ia objetar, mas Vitório o segurou pelo braço, obrigando-o a levantar-se. Foram caminhando devagar até sala de jantar, onde a mesa estava posta para um. Vendo-os chegar, Dinda apressou-se a providenciar mais um lugar.
        Depois de acomodar o pai, Vitório sentou-se também e logo a Dinda colocou a sopeira fumegante sobre a mesa.
        Vitório serviu o pai e começou a conversar sobre vários assuntos com desenvoltura e Alberto, sentindo o carinho do filho, olhava-o como se o estivesse vendo pela primeira vez.
        Sempre o relegada a segundo plano, julgando-o menos inteligente do que Osmar, mas agora que ele estava mostrando um pouco mais sua maneira de ser, Alberto percebeu satisfeito que Vitório era muito melhor do que julgara. Esse pensamento o alegrou, fazendo-a sentir-se mais animado.
        Vitório sentia-se diferente. Mais sereno disposto e com um carinho muito grande pelo pai, como jamais sentira. Sempre o julgara um mercenário só pensando em dinheiro, sem tempo para outros assuntos.
        Mas naquela noite havia alguma coisa diferente no ar. De repente, Vitório sentiu que as coisas poderiam mudar para melhor e percebeu o quanto era inútil e pernicioso alimentar pensamentos negativos.
        O que ele não viu era havia outros espíritos naquela sala. Quando três espíritos iluminados entraram na sala, lá estavam dois espíritos de péssimas aparências que, ao verem a luz dos recém-chegados, encolheram-se em um canto assustados. Enquanto o espírito de Analú aproximava-se de Vitório, transmitindo-lhe pensamentos elevados de confiança e de fé, os dois de luz dirigiram-se aos outros dois espíritos temerosos:
        - Queremos conversar com vocês. Chega de sofrimento. É hora de perdoar e de procurar viver em paz.
        - Não posso perdoar meu assassino. Não adianta vir com essa conversa. O que vocês querem é defender aquele infeliz. Por que não vai castigá-lo pelo que fez?
        - Não estamos aqui para punir ninguém. Isso compete à Justiça divina. Queremos evitar maiores sofrimentos para vocês.
        - Não acredito nisso - respondeu a mulher. - Caí numa armadilha. Não merecia morrer daquele jeito.
        - Meu nome é Cássio. Não se recorda de mim, Otávio?
        O espírito de Otávio o ficou e depois gritou nervoso:
        - Você deve ter saído dos infernos para me atormentar. Você fala em perdão, mas veio se vingar de mim.
        - Não é verdade. Há muito eu o perdoei. Vim em missão de paz.
        - Eu não quero seu perdão.
        - Vocês não podem ficar aqui. Devem seguir o novo caminho. Deixar as coisas da Terra.
        - Eu não posso - gritou Otávio. - Eles estão devassando todos os papéis. Aquela louca de Marília os entregou à polícia. Ela não podia me trair dessa forma.
        - Sua vida na Terra acabou. Não adianta se revoltar. O melhor é seguir adiante.
        - Eu não vou. Daqui eu não saio.
        - Você não podem mais ficar aqui.
        - Vou ficar até conseguir o que quero.
        - Teresa me enganou - disse a mulher com os olhos brilhantes de ódio. - Ela já começou a pagar, mas eu quero mais.
        Cássio estendeu as mãos em direção a eles e começou a orar. De suas mãos começaram a sair raios de luz azul-claros brilhante e o casal encolheu-se ainda mais.
        - Vão embora, deixem está família em paz.
        Os dois tremiam como que açoitados por um vento forte e Otávio gritou:
        - Nós vamos embora, mas voltaremos.
        Os dois desapareceram, enquanto os outros dois uniram-se a Analú, transmitindo energias positivas a Vitório, Alberto e Dinda.
        Ficaram assim por alguns instantes, depois Analú beijou a testa de Vitório dizendo:
        - Reaja. Você pode. Agora temos de ir. Fique com Deus.
        Foi nesse momento que Vitório viu o espírito de Analú e seus companheiros e entendeu o que estava acontecendo. Em pensamento agradeceu a eles  pela ajuda.
        Terminando o jantar, Alberto comentou:
        - Estou me sentindo melhor. Foi bom eu ter me levantado.
        - Isso mesmo, pai. De hoje em diante prometa que você vai reagir e se esforçar para manter o otimismo.
        - Não sei se vou conseguir.
        - Pelo menos não alimente o pessimismo. Já será o bastante.
        Um pouco distante dali, os espíritos de Otávio e de sua companheira esperavam. Eles pretendiam voltar à casa de Vitório assim que os espíritos que os explicaram fossem embora.
        - Por que não voltamos à casa de Marília? - indagou a mulher. - Seria manos perigoso. Aqueles homens são perigosos. Você sabia que eles podem nos prenderam e nos obrigar a segui-los?
        - Bobagem. Eles não têm tanto poder assim.
        - Pois eu acho que têm. Na casa de Marília estaremos seguros. Ninguém vai nos atrapalhar.
        - Não gosto de ficar lá. Faz-me lembrar o que perdi.
        - O que você espera ficando na casa de Vitório?
        - Meu primeiro ajuste de contas será com Osmar. Aquele safado vai me pagar. Por causa dele acabamos daquele jeito.
        - Mas o assassino não foi ele.
        - Eu sei. Mas ele deu chance a que o Gil Duarte nos descobrisse e fizesse o que fez.
        - Eu nunca deveria ter ido no lugar da Teresa.
        - Ela lhe pagou muito bem.
        - De que adiantou? Não vou poder colocar a mão no dinheiro.
        - Veja, Renata, eles já foram embora. Vamos voltar.
        Os dois aproximaram-se do apartamento de Alberto e tentaram entrar, mas não conseguiram. Havia algo como uma barreira. Eles tentaram, mas não puderam passar.
        - E agora? - indagou Renata.
        - Vamos até a minha casa.
        - Você não tem mais casa.
        - A casa de Marília, você entendeu.
        Quando os dois entraram e se aproximaram, Marília e Dorita estavam na cozinha trabalhando.
        Dorita comentou:
        - De repente me bateu um cansaço... Estou sentido um peso...
        - O que é isso, Dorita? Ontem trabalhamos muito mais e você não se queixou.
        - É mesmo. Mas agora comecei a sentir dores no corpo e uma pressão na cabeça.  
        - Vou fazer um chá de cidreira. Vai se sentir melhor.
        A campainha tocou, Marília foi abrir e perguntou:
        - Quem é?
        - Pode abrir. Sou eu, Paulo.
        Ela abriu imediatamente.
        - Paulo! Você voltou, tem alguma novidade?
        - Sim. Estive conversando com o Dr. Monteiro e decidimos que eu vou ficar alguns dias aqui com vocês para protegê-los.
        - Ficar aqui?
        - Sim. Não se preocupe. Eu fico em qualquer lugar.
        - Você ficar aqui é uma boa notícia. Nós estávamos com muito medo. Ainda agora tive receio de abrir a porta.
        - Fez bem. Precisamos ter cuidado. Mais tarde vou dar-lhes algumas informações sobre os cuidados que deveremos tomar.
        Paulo entrou, Altair correu para abraçá-lo.
        - Você vai ficar aqui? Que bom. Pode ficar no meu quarto.
        Paulo sorriu e respondeu:
        - Eu vim para vigiar enquanto vocês dormem. Não posso ficar no quarto.
        - Mas você não pode ficar sem dormir - tornou Marília.
        - Vitório virá amanhã cedo. Ele ficará durante o dia e eu à noite. Resolvi ficar o tempo todo aqui porque não quero deixar Vitório sozinho. Ele não tem experiência para tomar providências se notar algo suspeito. Durante o dia se precisar de alguma coisa ele me chamará e farei o que for preciso.
        - Que bom - comentou Dorita que se aproximara.
        - Você já jantou? - indagou Marília.
        - Não quero dar trabalho. Tomei um lanche reforçado antes de vir.
        - Não vai fazer cerimônia, não é? - brinco Dorita.
        - Claro que não - respondeu ele.
        - Nós ainda não saímos da cozinha e comemos muito bem. Colocar mais um prato ou dois na mesa não vai fazer diferença - explicou Dorita.
        - Isso mesmo. Assim nossa cozinha vai ficar mais animada - disse Marília.
        Depois, Marília fez um chá de erva-cidreira e levou uma xícara para Paulo, dizendo:
        - Obrigada pelo que está fazendo por nós.
        - É minha obrigação.
        Marília fixou-se nos olhos de Paulo e respondeu com carinho:
        - É muito mais do que obrigação. É uma prova de amizade que eu nunca esquecerei. Você não sabe o bem que está nos fazendo.
        Os olhos dela brilhavam úmidos e Paulo sentiu-se comovido.
        - Vocês podem contar comigo sempre. Se continuarem me tratando assim, não vou querer ir mais embora - brincou, tentando disfarçar a emoção.
        O espírito de Otávio, que observava, disse irritado:
        - Este infeliz não tinha nada que invadir minha casa e ainda cantar minha mulher.
        Renata riu e comentou:
        - O que você esperava? Que ela ia lhe ser fiel? Não vê como os olhos dela brilham?
        - Cale a boca. Em mulher minha ninguém põe a mão.
        - Agora você está morto e morto não pode fazer nada para impedir.
        - Se ele continuar assim você vai ver se eu posso ou não.
        De repente, Paulo sentiu uma onda desagradável e pensou:
        "Tem espírito perturbado por perto. Logo mais vou me ligar com meus amigos espirituais".
        - Cuidado que ele sentiu nossa presença - comentou Renata.
        - Eu não tenho medo de nada. Você tem andado muito fraca para o meu gosto.
        Renata deu de ombros e foi ficar em um canto pensativa. Já tinha problemas demais para envolver-se nos de Otávio.
        Paulo tomou o chá, depois se sentou na sala e ligou-se aos espíritos amigos que o acompanhavam. Logo sentiu uma energia suave e agradável no ambiente. Ficou concentrado durante mais alguns minutos, agradecendo a ajuda dos amigos. Enquanto isso, Otávio e Renata olhavam admirados para a barreira que se formaram entre Paulo e eles, tornando-o imune às suas energias negativas.
     

      
       
       

       
    

       
     
       

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