Capítulo 11

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Olívia

"Tudo bem. Vamos ter nossa última noite juntos." Aceito na intenção de me vingar.

"Na sua casa ou na minha?" Ele pergunta abrindo um sorriso satisfatório.

"Na sua." Respondo sem hesitar.

"Hoje?" Ele pergunta.

"Amanhã. Me espere amanhã na sua casa, às oito da noite." Falo e me viro para sair, mas sou surpreendida por Agnelo.

"Preciso ao menos te beijar, hoje." Ele fala e cola nossos lábios. 

Ainda tomada pela raiva que sinto dele, não me movo inicialmente, mas assim que seus lábios insistentes tomam os meus com volúpia e desejo, eu cedo e enfio minha língua em sua boca, há um nítido gosto de álcool, não está tão forte, mordo seu lábio e ele rosna no meio do beijo devolvendo-me uma mordida suave. Suas mãos descem para apertar minha cintura e eu agarro seus cabelos, ficando na ponta dos pés para conseguir alcançar confortavelmente seus lábios.

Solto alguns gemidos involuntários quando os lábios de Agnelo descem para o meu pescoço, me perco na excitação que toma meu corpo, é o meu ponto fraco e eu acho que ele já sabe disso. Com uma das mãos ele aperta um dos meus seios que está com o bico durinho implorando pelo toque dele. Sinto minha intimidade molhada por conta desse beijo, Agnelo não parece mais querer apenas meus lábios, sua ereção poderosa me aperta contra a parede e quando dou por mim já estou me esfregando contra ele.

Voltando a beijar meus lábios ele arranha minhas costas e me aperta com vontade. Sou abandonada por seus lábios nos meus mas eles continuam um trajeto até minha parte inferior, levantando meu vestido ele afasta minha calcinha para o lado e sorri ao ver em que estado eu me encontro.

"Toda molhada..." Ele sussurra dando um beijo em minha intimidade pulsante.

Em seguida ele pressiona os lábios contornando meu clitóris fazendo movimentos circulares com a língua, lentamente, estou a ponto de explodir com o prazer que se inicia, quando ele coloca um dedo dentro de mim, solto um gemido de prazer e sinto minhas pernas tremerem. O calor alucinante e a sensação de explodir de prazer se intensifica e eu gozo em sua língua segurando para não gemer muito alto. Agarro seus cabelos com força descontando meu silêncio forçado.

"Deliciosa, você é incrível Olívia." Ele fala lambendo todo o meu orgasmo me deixando mole e com os olhos virados.

"Desgraçado..." Sussurro deliciando-me ainda com os espasmos de prazer.

Porque Agnelo? Porque você precisa ser tão gostoso?

"Não sei se vou conseguir esperar até amanhã, preciso foder você agora, meu pau está quase rasgando a cueca!" Sua voz rouca de tesão me deixa arrepiada.

Porém ele já me fez gozar, por mais que eu queria sentir seu membro grande me preencher e me fazer gritar mais uma vez, eu posso começar agora com seu castigo, deixando-o maluco até amanhã a noite.

"Amanhã, às oito da noite na sua casa." Falo a contragosto tentando parecer firme em minha decisão, o que eu queria mesmo era sentar encima dele e não sair tão cedo. Mas ele merece isso.

Arrumo meu vestido, meu cabelo, e saio do quarto deixando Agnelo lá dentro com o pau duro e falando sozinho.

Agnelo

Porra! Se a intenção dessa mulher é me deixar maluco, ela está conseguindo. E é exatamente por isso que eu preciso parar de vê-la e de transar com ela, a cada dia estou mais viciado em sua boceta, estou implorando para trepar com uma mulher! Eu nunca fiz isso na minha vida, não sei o que Olívia fez comigo, mas eu só preciso de mais uma noite com ela, para assim seguir em frente na minha vida de cachorro sem dono.

Eu não estou pronto para ter sentimentos fortes por ninguém, eu não consigo nem conversar sem ofender. Eu sou a porra de um ogro que só sabe foder e cair fora, não sirvo para romance e nem relacionamentos, que é o que Olívia merece, ela merece um cara legal, mesmo que o pensamento me mate, eu desejo o melhor para ela, e nesse caso, não sou eu.

Os conselhos de Julian fizeram um pouco de sentido para mim. Faria ainda mais se eu fosse um homem bom, se eu fosse aquele homem de dez anos atrás que planejava se casar e foi traído e humilhado na frente de várias pessoas, que foi motivo de chacota por diversos meses, por conta de um episódio ridículo no qual fui vítima.

Existem situações traumatizantes, quando se tem o psicológico frágil e não se tem mais ninguém no mundo, para contar, para se abrir, a mágoa se instala e faz um estrago grande em você. Fecha portas e abre outras, comigo fechou-se as portas do amor, e abriu-se as do rancor. Sei que as pessoas não são iguais, e o problema não está nelas, o problema não está em Olívia. Eu sou o problema, sou o meu maior problema. Simplesmente não consigo.

Em seguida ajeito meu pau que aos poucos vai voltando ao normal e vou em direção ao banheiro do quarto para tomar um longo banho.

Passei a noite na casa de Julian, Eloíse estava me olhando de um jeito estranho, com certeza a amiga já deve ter falado para ela como eu fui estúpido em minhas palavras para com Olívia. Me arrependo e irei me redimir hoje a noite.

Após mais uma conversa com Julian, pego minhas coisas e peço para que ele me deixe em casa, hoje não irei trabalhar, não estou com cabeça e sei que nunca serei demitido. Outro investigador como eu jamais irão encontrar.

Mais uma das coisas que eu não sentia faz tempo, era a ansiedade. Estou ansioso e minhas mãos suam, que inferno Olívia! Meu dia demora a passar, olho a todo momento para o relógio querendo que dê oito horas logo. Durante o dia uma mulher de minha confiança veio fazer uma limpeza geral no meu apartamento e deixar uma comida pronta para quando minha convidada chegar, quero tratá-la de forma especial hoje. Para que ela não tenha a imagem de um filho da puta na nossa última noite, mas sim de um cavalheiro.

Quando está quase na hora, já estou duro. Tomo meu banho e aguardo Olívia arrumado e cheiroso, com os lençóis da cama limpos eu fecho a porta do quarto e desço até a sala, na cozinha tem um balde de gelo com uma garrafa de champanhe. Olho no relógio e já são oito da noite, porra já era para ela estar aqui.

Me sento no sofá e ligo a TV, nada de bom está passando. Desligo-a e começo a andar de um lado para o outro, será que ela não vem mais? Olho pela grande parede de vidro e o céu está escuro com muitas estrelas. Quando dou por mim já são nove e meia, nesse tempo eu bebi dois copinhos de whisky, mas escovei os dentes após isso. Ainda tenho esperança que ela venha. O pior é que nem o telefone dela eu possuo, que merda.

Porra, eu estou ansioso e quero que ela chegue logo. Confesso! Me sento no sofá e me levanto mais de vinte vezes, olho pela janela, mas nada... Quando enfim, ouço a campainha tocar, corro como o flash para abrir a porta, antes de girar a maçaneta eu reflito por alguns segundos as minhas atitudes recentes, estou me sentindo estranho. Afasto qualquer tipo de pensamento quando abro a porta e vejo a perfeição em forma de mulher aqui na minha frente.

"Pensou que eu não viria, não foi?" Ela pergunta e entra no apartamento.

"Porra, eu pensei sim." Exclamo com o coração acelerado de repente.

Ela está linda, seus cabelos estão soltos, ela está sem maquiagem, nem precisa disso, sua beleza é rara e natural, vestida num sobretudo, ela me encara sem desviar o olhar e abre aos poucos os botões de sua roupa. Quando ela termina de tirar e o sobretudo cai de seu corpo, tenho a visão do corpo espetacular vestido numa lingerie preta de renda transparente.

"Uau..." Sussurro sem palavras, apenas deliciando-me com a vista magnífica.

"Faça valer a pena essa despedida, querido." Ela fala e morde os lábios.

"Você quem pediu... Safada!" Rosno e vou para cima dela deixando para lá a ideia de jantar.



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Olá pessoas lindas ❤️ espero que gostem do capítulo ❤️ comentem ❤️ votem ❤️ amo vocês ❤️

Amanhã esse hot louco hahaha

Beijoooos

AGNELO (Bônus De Julian - Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora