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opa, boa noite k

opa, boa noite k

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No outro dia, os três pediram um táxi. Hyungwon e Minhyuk estavam com medo do sorriso de Kihyun, o que os esperava?

— O que você fez, Kihyun? — o Chae indagou quando Kihyun entregou o dinheiro para o taxista.

— Nada — sorriu travesso e, acompanhado dos outros dois, deixaram o veículo amarelado.

— Por quê estamos aqui? — foi a vez do Lee se pronunciar.

— Voilà! — orgulhoso, o Yoo mostrou o imóvel para os amigos, que ficaram boquiabertos — o que acham? Liguei para o caminhão da mudança e eles trarão os móveis que pedi.

— Que horas você pediu isso?

— Quando cheguei ontem à noite.

— Escolheu tudo sem falar com a gente? — Minhyuk já estava pronto para assassinar o de fios rosados ali mesmo, porém foi contido por Hyungwon.

— Eu confio no gosto de Kihyun — o Chae murmurou — vamos ver o que tem lá dentro.

Kihyun sorriu convencido e Minhyuk rolou os olhos, impaciente.

— Acho bom a floricultura ficar bem arrumada — Minhyuk resmungou.

[...]

— Esse smoking ficou ótimo — Jooheon disse quando Changkyun saiu do provador.

— Gostei mais do último — Changkyun murmurou — vai ser o anterior, Jongdae.

O de fios negros assentiu com um sorriso.

— Vou embrulhá-lo — Jongdae retirou-se com o smoking em mãos e caminhou até o balcão.

— Tem certeza? — o Lee teve de perguntar.

— De que?

— Casar-se com Minkyun. Está bem com isso?

Changkyun suspirou pesadamente.

— Que outra escolha eu tenho?

— Os dois vão sair magoados — Jooheon tinha razão. Mas o Lim precisava preencher o vazio que Kihyun deixara. E parece que apenas assim o esqueceria... com outro alguém.

— Já estamos nesse vai ou não vai há tempos, Joo. Kihyun me rejeitou e eu estou correndo atrás do tempo perdido.

O Lee se levantou do sofá estofado e pôs as mãos nos bolsos.

— Espero que saiba o que está fazendo, Changkyun.

Changkyun torceu o nariz e riu sem vontade, antes de caminhar até Jongdae para dá-lo o dinheiro.

— Eu também espero, Jooheon.

Quando pegou o smoking, Jooheon e Changkyun aproveitaram que o sol tinha caído para andar pela rua, sem rumo nem direção. Após um tempo, Jooheon alegou estar com sede e queria dar uma passada na cafeteria do outro dia.

— Vou te esperar aqui fora — Changkyun disse, se escorando no poste. Quase deixou a sacola cair quando viu Kihyun carregando uma caixa pesada, seguido de Hyungwon e Minhyuk. Os três entraram em um prédio bonito, porém ainda sem letreiro, então o Lim não sabia do que aquilo se tratava. Sua vontade era ajudar Kihyun com aquelas caixas que pareciam não acabar nunca, pois ele já havia ido e voltado umas quatro vezes.

Ao sair da cafeteira com o chá gelado em mãos, Jooheon observou Changkyun apreciar Kihyun em silêncio. Sentiu pena do amigo, e por mais que quisesse interferir, sabia que não podia. Changkyun devia saber o que fazer.

Mesmo que isso o afastasse de Kihyun cada vez mais.

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora