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O corpo de Kihyun subia e descia velozmente pelo comprimento do cliente, Jaegguk, o qual apertava seu quadril com devoção e possessão. A vontade de Kihyun era dizer que não pertencia a ele, mas o prazer estava tão bom que ele não se preocupou com mais nada.

Seu ponto doce fora atingido mais duas vezes até que finalmente gozou. Jaegguk acariciou as costas branquinhas de Kihyun, que estava ofegante, assim como o outro.

— Você nunca decepciona — Jaegguk disse e Kihyun deu uma risada descontraída antes de se levantar do colo do garoto. Vestiu seu roupão enquanto que o cliente o observava, passando a língua nos lábios.

Era incrível como Yoo Kihyun conseguia prender a atenção dos homens daquele bordel. Não só ali, mas com certeza toda Seoul beijaria seus pés.
O de fios rosados deixou o quarto em silêncio, e no lugar de ir beber um Hurricane, preferiu ir até o quarto que compartilhava com Changkyun; ele provavelmente chegaria daqui alguns minutos.

Kihyun deitou-se na larga cama, sentindo o cheiro adocicado de Changkyun. Como era o favorito do dono do bordel, tudo o que pedia lhe era atendido. A seu pedido, o quarto era somente dele e do Lim, as empregadas o limpavam mais que os outros, deixando-o extremamente agradável. Kihyun encolheu-se, abraçando as pernas e fechou os olhos.

Assim que Changkyun abriu a porta, Kihyun sentou-se num pulo devido ao susto. A manga direita do roupão caiu de seu ombro, deixando exposta sua clavícula e algumas marcas roxeadas. O advogado contorceu os lábios ao ver aquilo, mas tentou não se importar. Afinal, Kihyun não era dele. Ele não tinha direito nenhum sobre o garoto.

— Você está de roupão — Changkyun murmurou ao retirar o sobretudo. O Yoo levantou-se da cama e fechou a porta. Com a cabeça encostada contra a madeira da porta, respondeu-o, em um sussurro:

— Você chegou mais cedo.

Changkyun travou o maxilar ao lembrar-se das marcas que há pouco vira. Quantas mais haviam?
Consumido pela vontade de querer arrebentar a cara do desgraçado que fizera aquilo e proteger Kihyun, Changkyun andou até o menor e ficou por trás dele, separados apenas por uma mínima distância entre seus corpos.

O Lim espalmou as mãos na madeira, a cabeça de Kihyun entre ambas.

— Quem fez isso com você? — sua voz saiu embargada.

— Um cliente.

A raiva borbulhava tanto que faltava sair fumaça pelas têmporas de Changkyun. Kihyun virou-se subitamente para o maior, e o encarou.

— Não precisa se preocupar com algo tão banal — pediu.

Changkyun suspirou.

— Não estou preocupado — o moreno rebateu, fazendo Kihyun rir. Aquilo fez com que se acalmasse, e tomasse coragem o suficiente para perguntar — quer sair comigo hoje à noite?

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora