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"mary hoje n eh domingo"
vou att hj porque eu tô louca pra ver vocês sofrerem
pergunta pro meu tcc: vocês gostam de fic de mistério?
ps: próxima att só domingo

[ 🌹 .*+ ]

Kihyun tomou um banho demorado, havia deixado a roupa que vestiria em cima da cama. Changkyun estava sentado na poltrona que o Yoo sempre estava assim que chegava, desde o primeiro dia que se conheceram.

Os movimentos dos lábios de Kihyun continuavam frescos em sua mente, a sensação era tão boa. Dois meses foram o suficiente para Changkyun perceber que não adiantava fazer de conta que não havia algo acontecendo ali.

O de fios rosados deixou o banheiro apenas com a toalha enrolada na cintura, e Changkyun viu algumas marcas nas costas e abdômen de Kihyun. Cerrou os punhos e voltou sua atenção para o lado de fora do bordel, olhando o movimento constante da cidade pela janela. Changkyun o havia beijado, mas isso não significava que ele deixaria de fazer o que fazia apenas por esse motivo.

— Pronto — Kihyun disse e sorriu. Changkyun não o olhou, estava ocupado demais pensando se realmente deveria ter deixado seus instintos guiarem suas ações. O Yoo inspirou e espirou, aproximando-se de onde o maior estava sentado.

Não sabia se tinha permissão para aquilo, mas mesmo assim sentou-se no colo de Changkyun, que assustou-se.

— Em que tanto pensa? — indagou.

Changkyun suspirou.

— Em nada — sorriu — vamos?

— Me diga o que está acontecendo.

Não havia escapatória. Kihyun tinha as rédeas de Changkyun, o mantinha totalmente entregue.

— Estava pensando sobre minha família — mentiu — eles são complicados, estava preocupado sobre como você se sentiria perto deles.

— Complicados como?

Changkyun suspirou.

— Bom, se eu estou te levando lá, eles vão pensar que estamos juntos.

— E não estamos?

"Se for assim, você está com metade do bordel", foi o que o Lim pensou.

— N-Não.

Kihyun torceu o nariz, rindo descrente após. Levantou-se do colo de Changkyun e começou a desabotoar a camisa social que havia vestido. O maior o olhou, desentendido.

— Vou ficar. Tenho um horário mais tarde — Kihyun disse, sem olhar para Changkyun — pode ir sem mim.

O Lim engoliu em seco. Ele sabia que não adiantaria dizer nada, Kihyun não mudaria de ideia tão facilmente, continuaria com a carranca.

— Se cuide — foi o último pedido de Changkyun antes de ele deixar o quarto com seu sobretudo em mãos e um arrependimento amargo.

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora