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Kihyun ouviu aquele pedido com as lágrimas escorrendo por suas bochechas róseas e um sorriso nos lábios cheios. Assentiu diversas vezes antes de abraçar Changkyun.

— Sim, Lim Changkyun. Eu me caso com você — sussurrou ao pé do ouvido do advogado, que abraçou a cintura do menor e aproveitou do calor que ele transmitia — eu te amo, Chang.

Changkyun foi pego de surpresa. Não esperava ouvir aquilo tão de repente, e tudo o que conseguiu fazer foi apertar ainda mais o corpo do de fios rosados contra o seu. Ficaram assim por um longo tempo, até que Changkyun sussurrou:

— Eu também te amo, Kihyun.

O menor se afastou minimamente para finalmente sentir o gosto dos lábios de Changkyun contra os seus. Kihyun deixou que o buquê caísse por terra e Changkyun pôs a caixinha ao lado do buquê antes de pegar o Yoo em seu colo e atacar seus lábios com voracidade. Os dedos de Kihyun foram parar nos fios de Changkyun e os puxou com certa força, mas aquilo não importava. Eles gostavam.

Entre o beijo, o advogado deu um sorriso que fez os pelos de Kihyun eriçarem.

— Eu quero testar uma coisa — Changkyun disse baixinho.

— O que?

Changkyun caminhou com Kihyun em seu colo até deitá-lo na cama. Kihyun estava ansioso, porém com receio do que vinha em seguida. O Lim inclinou-se para desabotoar a blusa do menor, seguido de sua calça e cueca, o deixando totalmente exposto. Aquela foi a primeira vez que Kihyun sentiu-se com vergonha por ter seu corpo tão à mostra para um rapaz e, inconscientemente, cobriu sua intimidade com a destra e o rosto corado com a esquerda. Changkyun beijou-lhe o topo da cabeça e sorriu antes de aproximar-se do ouvido de Kihyun para sussurrar:

— Você fica uma gracinha assim, imagina quando o único nome que você souber dizer for o meu? — e mordeu o lóbulo da orelha do Yoo.

Changkyun se afastou do menor e atravessou o quarto até o frigobar que estava próximo da mesa para abrí-lo e retirar dali um cubículo de gelo. Kihyun acompanhou todos os movimentos do advogado e engoliu em seco quando o viu mostrando o pequeno cubo. Changkyun fechou a porta do frigobar e caminhou de volta para Kihyun.

— O quão sensível você é, Kihyun? — já era visível a luxúria nos orbes escuros de Changkyun. Kihyun arfou quando Changkyun o empurrou para o meio da cama e esqueceu-se de cobrir seu corpo pela vergonha que sentira quando o Lim o despiu com o olhar — é assim que eu te quero — com a mão livre, Changkyun abriu as pernas de Kihyun e aproximou sua boca do pescoço branquinho que clamava por uma marcação. Dito e feito, Changkyun mordeu a pele leitosa e sugou-a com os dentes. O som que ecoou pelo quarto indicou que aquele havia sido o chupão.

— Chang... — Kihyun sussurrou seu nome em forma de súplica, enquanto puxava o tecido da camisa dele. Quando o advogado roçou seu corpo no de Kihyun, sentiu a ereção do menor em seu quadril e deu um sorriso travesso.

— Estamos só começando, bebê — Changkyun sorriu e atacou seus lábios outra vez. Assim que o Lim pousou o gelo no mamilo direito de Kihyun, este deu um grito arrastado, mordendo o lábio inferior de Changkyun — o gelo que queima em sua pele é uma forma de te lembrar que eu sou diferente de todos os outros.

Kihyun sorriu e puxou o rosto de Changkyun para perto, o dando um selar longo.

— Você sempre foi diferente. E eu gosto disso.

Changkyun retribuiu o sorriso e mordeu o maxilar do Yoo, que arqueou as costas ainda com o sorriso em seus lábios cheios.

— Me marque o quanto quiser, Changkyun.

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora