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Os tais três dias haviam se passado. Como prometido, Taesuk deu todo o dinheiro a Kihyun, Hyungwon e Minhyuk. E era muito, muito dinheiro.

— Boa sorte — Taesuk disse quando Kihyun pegara a mala.

— O bordel ficará bem sem mim? — Kihyun provocou.

"Garoto debochado", Taesuk pensou. "Criei direitinho", acrescentou e riu sozinho.

— Darei um jeito. Cuidem-se.

Taesuk havia pedido um táxi para que os levasse até onde Kihyun pedira. Não prolongaram muito a despedida, foram curtos e rápidos.
No veículo, não trocaram uma palavra. A cabeça de cada um estava em seu próprio mundo. E bom, a mente de Kihyun estava pensando em Changkyun. Como ele estaria após esses dias?

[...]

— É só acertar a bola. É tão difícil assim? — Jooheon gritou.

— Você sabe que sou péssimo em sinuca.

O Lee rolou os olhos e mirou na bola número oito, acertando-a no buraco.

— Você é inútil pra algumas coisas, Chang.

— Obrigado pela parte que me toca.

Jooheon reverenciou-se com exagero, fazendo com que o melhor amigo rolasse os olhos.
Os orbes do Lee, que antes estavam concentrados em uma possível tática na próxima jogada, encontraram um rapaz de fios ruivos, atravessando a rua, com uma visível carranca. Ele entrou no bar e pediu três garrafas de cerveja do freezer.

Resmungava coisas como "virei escravo, agora" e "mereço isso". Jooheon riu baixinho e aproximou-se. Quando o ruivo ia pagar o dono do bar, Jooheon estendeu o cartão, pedindo para que cobrasse nele.

— Sorria um pouco — Jooheon murmurou.

— Não preciso sorrir pra todo mundo só porque querem — rebateu antes de deixar o bar. Changkyun riu daquilo, o amigo foi terrivelmente rejeitado. Quando Jooheon aproximou-se da mesa de sinuca, suspirou.

— Ele trabalha no bordel. Chama Minhyuk — o Lim disse ao olhar para o taco.

— Quem gostaria de transar com aquele cara? — bufou — ande logo, é sua vez.

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora