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olá bebês, como estão?
quero dar um aviso não tão agradável pra vocês: assim que eu terminar de postar lust/quem matou o número quatro/paper crown, eu vou entrar em hiatus
MAS CALMA!
pelos meus cálculos, eu vou entrar em hiatus só em julho, e planejo voltar no final do ano (tenho que estudar pros concursos e garantir minha estabilidade financeira)
eh isto, espero que compreendam 💘

[ 🌹 .*+ ]

Kihyun abraçou a cintura de Changkyun com as pernas, o puxando para perto. Suas mãos foram parar na gola da camisa do Lim, e em seguida, seus lábios se tocaram. Um selar simples e demorado.

— Você tem que voltar pro bordel?

Ainda com seu rosto próximo ao de Changkyun, Kihyun dissentiu, fazendo com que as pontas de seus narizes se tocassem. O Lim sorriu.

— Vou te mimar hoje — disse o advogado. Os olhos de Kihyun brilharam — vá se arrumar. Pode pegar uma roupa minha.

Kihyun assentiu e desceu da mesa. Foi, saltitando, até o quarto de Changkyun. O de fios rosados vasculhou com cautela os armários de Changkyun até que encontrou uma roupa que o agradou. Depois, tomou um banho gelado, fez suas higienes e se vestiu.
Havia demorado quase meia hora, e Changkyun assistia televisão na sala de estar.

— Estou pronto — Kihyun disse ao aproximar-se do sofá.

Changkyun olhou-o e sorriu. "Tão lindo", pensou.

— Vamos? — Changkyun perguntou ao se levantar e desligar a televisão. Estendeu sua mão para Kihyun, o qual a aceitou e entrelaçou seus dedos nos dele, fazendo com que um calor percorresse ambos corpos.

O Lim dirigiu até uma cafeteria próxima da empresa em que trabalha, e passaram o caminho todo conversando como sempre faziam no bordel; uma conversa descontraída, cheia de sorrisos e olhares tímidos. Eles já haviam dito, mesmo que com poucas ações, como se sentiam.

— Eu sempre compro café aqui antes de ir pra empresa. Vou pegar dois pra gente, não saia do carro — Changkyun disse e deixou um beijo na bochecha de Kihyun para entrar na loja de coberta por vídeo e cortinas.

Kihyun suspirou. Estava tão feliz, porém com medo. Sempre que estava feliz, algo insistia em fazer dar errado. Apoiou a cabeça contra o vidro do veículo e molhou os lábios, pensando se realmente deveria estar fazendo aquilo. No fundo, ele sabia que um deles sairia magoado, e o que Kihyun menos queria era que o advogado entristecesse por causa de si.

— Você gosta de latte? — Changkyun perguntou quando entrou no carro. Estendeu um copo para Kihyun, que ainda estava atordoado devido aos pensamentos que há pouco tinha e bebericou o líquido.

— É gostoso — confessou e sorriu. Changkyun pôs seu copo no porta-copos e dirigiu até a empresa. Foram mais cinco minutos, desta vez, silenciosos — por quê me trouxe aonde você trabalha? — o Yoo perguntou quando Changkyun entrou no estacionamento da empresa e procurava uma vaga.

— Queria sua companhia.

Kihyun deu um sorriso sem mostrar os lábios e terminou de beber o café. Os dois deixaram o veículo, Changkyun pegou seu copo, fechou o carro e entrelaçou sua mão na de Kihyun ao entrarem na empresa.

Assim que as largas portas de vidro se abriram, os olhares começaram a queimar o garoto do bordel.

LUST 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora