Vamos sair um pouco do padrão de romance. Ficção e romance colocados em uma única história, real e fictício.
Thomas Reis, 17 anos, nascido em uma fase da lua azul, nasceu com poderes de controlar a água. Sua mãe morreu para pagar o preço, ele vive...
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Tempestade
Quando deitei na cama a onda de sentimentos invadiu minha mente. Não sabia o que fazer. O que dizer. Eu me senti congelado, na verdade todo o quarto estava congelando de tanto frio que ali tinha. Cada pedaço do quarto estava frio. Naquela manhã eu não quis levantar, minha mente voava. Petra entrou no quarto e abriu a janela me ignorando na cama. Rosnei como cachorro por causa da luz que ardia meus olhos.
-Vamos acorda! Tem que ir para a escola - disse Petra ao me acorda com sol quente na cara.
-Eu não quero ir hoje - dramatizei.
-Caramba! Que quarto frio é esse menino? Ligou o ar-condicionado? - se arrepiou.
-Não, eu que fiz -digo bocejando.
-Como? E porque suas marcas estão aparecendo?
-Não sei.
-Melhor tirar senão vai ter problemas na escola.
-Não dá! - esfreguei as mãos na bochecha. Entrei um pouco em desespero.
-Calma! - segurou minhas mãos - usa algo para cobrir ou fala que é tatuagem temporária, figurinha...
-Tá, vou tentar - reviro os olhos e me levanto. Desço as escadas e vejo meu pai sentado na cadeira do balcão da cozinha, sento na sua frente e pego um bolo para comer - bom dia.
-Bom dia. O que foi que ouve?
-Nada porque?
-Suas marcas - colocou o dedo na sua bochecha - elas não somem?
-Não querem! -reviro os olhos de novo.
-Eita. Se vira na escola - foi beber café porém ele congela instantaneamente - por que fez isso? -ergueu a sobrancelha e olhou confuso para mim se referindo ao café.
-Não sei - respondi confuso.
-Controla esse negócio seu - se levantou e colocou a xícara na pia - vou trabalhar tchau - beijou minha testa e pegou casaco - Quer carona?
-Quero sim, obrigado - me levantei e o seguinte até o carro.
Ele entrou e eu também. Olhei para a casa da frente, Gabriel estava saindo pela porta um calor me invadiu e sorri como bobo, mas voltei a realidade. Chegando na escola desço do carro e vou para a entrada, onde Theo e o Henrique me esperam.
-Sem notícia do Lucas né? - Eles assenti com a cabeça. Além disso eu e ele nunca fomos "amigos" ele tinha o grupo dele e eu o meu, as vezes ele ia com a gente para alguns lugares essas coisas porém nunca tivemos intimidade. Não me preocupa, sempre soube que ele era vampiro.
Entramos juntos na escola. Henrique se separou e segui com o Theo até meu armário.
-Cara, estou acabado! Ainda vão ter educação física hoje - disse com voz de preguiça - Cara, por que as marcas não somem? - tinha esquecido! Não sei como Henrique não viu. Deve ser porque ele é tão lerdo que não caiu a ficha. Alguns olhares vinham até mim.
