Capítulo 11

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                         Gabriel 

Fico um tempo em meu quarto no maior tédio, meus pais foram comer algo fora com Freya e me deixaram sozinho

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Fico um tempo em meu quarto no maior tédio, meus pais foram comer algo fora com Freya e me deixaram sozinho. Músicas não arrancava esse tédio. Me levanto e busco uma jaqueta, a temperatura aqui diminuiu muito, para alguém como eu que morava praticamente no inferno, aqui parece o filme da frozen, sorte do Thomas, eu nunca vi ele com frio, ele sempre usa pijama, não sei como aguenta, Asher já é o oposto, um vento gelado ele treme até a alma. Hoje é feriado, Hallowen vai acontecer amanhã, eu nunca presenciei esse momento no Brasil, espero que seja melhor do que a TV explica. Saio de casa e vou ao Pop's uma lanchonete bem humilde perto da minha casa, eu amo ir lá, onde eu posso pensar, as vezes eu fica lá só comendo algo e desenhando, as crianças já estão se preparando para esse momento de horror, algumas estão comprando fantasias outras apenas enfeites com seus pais. Geralmente eu fico sempre sozinho na minha casa.

Chego no Pop's e sento, uma garçonete de cabelos pretos e bem bonita vem me atender, essa é nova.

-Olá meu nome é Verônica Lodge, pode me chamar de V, posso anotar seu pedido - fiz meu pedido, apenas um milkshake está bom, ela volta para o balcão e percebo que estava conversando com um garoto ruivo, bem bonito afinal.

Meu pedido chega, e começo a beber, tiro meu caderno de desenhos de uma mochila que trouxe e volto a terminar meu último desenho feito. Um garoto entra, e senta na cadeira da frente.

-Oi, tudo bem? - pergunto confuso.

-Oi, sou Lucas e você?

-Gabriel.

-O amigo do Thomas - Não queria ser amigo dele, mas né... não vou apressar nossa relação, ele tem seus medos, aliás todos tem, ele só pegava garota, deve ser novidade para ele, principalmente no nosso primeiro beijo, foi mágico para mim, mas não sei ele. Não acredito que esse estranho está sentando na minha frente, deve ser um amigo do Thomas sei lá - vim entregar isso - ele me dá um bilhete amarelo. Fico olhando um tempo, quando volto a olhar para ele, não estava mais lá, sumiu, acho que estou ficando louco. O papel ainda estava lá, a prova do contrário, muito estranho. Abro o bilhete.

   Oi! Desculpa te pedir por bilhete e não pessoalmente, mas queria te encontrar no cemitério da cidade, preciso da sua ajuda, coisa séria.

         Beijos, Thomas

Beijos Thomas? Ele nunca falou nada disso, estranho, por que ele me pediria isso por bilhete? E não por mensagem? Tenho minhas dúvidas, mas se for ele mesmo é melhor eu ir.

Pago o milkshake, e vou até o cemitério, a rua estava cheia de cartazes de procurado, de uma garota desconhecida do nosso bairro, uma loira, nome de Allison algumas coisa, nunca vi algo assim, logo nessa cidade que é tão calma, chego no cemitério e fico sentado em um banco perto de alguns túmulos, sinceramente isso me dá arrepios.

-Olá nobre rapaz - um cara de cabelos louros, se aproxima e junto a ele um outro homem de cabelos castanhos.

-Oi, quem é você?

-Me chamo Nicklaus e esse é meu irmão Elijah. Queremos fazer umas perguntas sobre Thomas Reis.

-Espera, aquele bilhete era de vocês? - começo a ficar com medo, será que fui atraído por uma encrenca?

-Sim.

-Olha não quero encrenca então já vou indo - Não percebo mas sou acertado por um soco, muito forte, caio no chão, minha cabeça doía muito, minha visão já tinha pontos pretos.

-Kol! Tenha paciência, ele é só um garoto.

Apago.

                       

Mandei algumas mensagens para o Gabriel mas ele não responde, fico até preocupado

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Mandei algumas mensagens para o Gabriel mas ele não responde, fico até preocupado. Theo não sabe de nada, nem Raven. Me sento no sofá de casa, estava sozinho. Asher passou a ficar aqui em casa, ele me disse que os pais dele estavam se divorciando, então ele pediu para ficar aqui em casa até a poeira abaixar. Meu pai como sempre, deixou ele ficar aqui no quarto de hóspedes. Não sei qual é a a relação entre eu o Gabriel, somos só amigos, só nos beijamos duas vezes, acho que ele quer afundo mas tenho minhas inseguranças, não sei o que minha família faria, a morte da minha mãe já foi um abalo enorme, será que eles se decepcionaria? De tanto tempo me criando e no final descobrirem que sou gay, mesmo eu não sendo, na verdade, não sei exato. Raven me fala direto que sou Bissexual, adoto mais isso, pois mesmo gostando do Gabriel, eu ainda não perdi o gosto pelas garotas. Theo se distancia mais de mim e não sei o motivo, Henrique tem sua vida, somos amigos mas nem tanto.

Acordo dos meus pensamentos quando uma pedra acerta minha janela. Me levanto e vou ver o que é, tinha um bilhete fixo, pego e leio, minha raiva sobe a um nível extremo a cada linha.

-Asher! - estou com raiva mas muito estou com muito medo, Gabriel foi pego pelo Klaus, sei que é uma armadilha, mas preciso dele de volta, preciso do meu garoto dos olhos esmeralda, me sinto tão seguro quando fico com ele, e não vai ser hoje que o perderei.

O Escolhido Da Lua (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora