Vamos sair um pouco do padrão de romance. Ficção e romance colocados em uma única história, real e fictício.
Thomas Reis, 17 anos, nascido em uma fase da lua azul, nasceu com poderes de controlar a água. Sua mãe morreu para pagar o preço, ele vive...
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◆ ━━━━❪✪❫━━━━ ◆ Natural
Acordei mais cedo. Hoje teria um acampamento da escola. Por que como era feriado esses dias, a escola está pensando em uma forma de arrecadar dinheiro com isso, pra quem for, precisa pagar uma quantia, meu pai já fez isso. Arrumo minha mala para ir. Depois de sair do banho ouço meu celular tocando no criado-mudo. Atendo, era Gabriel.
-Oi! Jáestá pronto?
-Sim. Eu nunca fui a um acampamento, levo sei lá alguma coisa especial?
-Acho que não. Mas leva comida.
-Primeira coisa que fiz - sorrio.
-Tá, já passo aí.
-Tá, tchau dengo - desligou. Dengo? Que nome bonitinho, fique corado na hora, sorri com brilho no olhos, ele nunca me chamou assim, gostei, desse apelido, sempre chamo ele de Starlight.
Depois de pronto desço as escadas e vou para a cozinha, meu pai comia torrada e tomava café, Petra estava no fogão fazendo não sei o que. Raven entrou na cozinha toda descabelada, de pijama de unicórnio, abriu a geladeira e pegou um suco. Peguei algumas torradas guardadas.
--Já vou indo! -- digo indo até a porta.
--Juízo! -- meu pai gritou -- e como sempre...
--Nada de álcool ou drogas, sei.
--Eu ia falar camisinha mas né, há! Eu te levo -- todos riram da minha cara. Ray veio até mim com papel higiênico preso no pé e falou comigo com aquele hálito podre.
--Cuidado com vampiros, se tiver problemas me chama.
--Tá mamãe -- ela me abraçou e retribui .
--E fala para o Theo que ele estava certo o tempo todo.
--Certo de que?
--Nada. Só fala isso.
--Ok.
Sai de casa e passei na casa do Gabriel. Freya estava brincando no jardim.
--Freya me acordou pulando em cima de mim! Fiquei morrendo de ódio, aí ela começou a chorar se nem toquei nela, levei uns tapas da minha mãe - comecei a rir. Peguei a mala dele e levei para o porta malas do carro do meu pai, que saiu de casa e atravessou a rua vindo até mim. Entramos no carro e ele logo colocou o cinto. Eu ia dirigir e meu pai ia trazer de volta, ele ficou em silêncio.
--Não sou desgovernado.
--Mas não vamos arriscar -- idiota, riu da minha cara. Partimos para a escola. Estacionei. Saímos do carro pegamos nossas malas e meu pai partiu de volta para casa.
