28- Acertos de contas final.

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Revisado

Rodrigo

Desde que Ricardo deu partida no carro, eu vinha pensando em o que fazer, não poderia fazer um ato heroico e morre junto com ele.

Seguindo sem rumo, ele foi acelerando cada vez mais, e logo mais atrás bem distante havia um carro nos seguindo.

Ricardo: Tá vendo aí meu amor, o que você fez? Tá vendo onde viemos parar? Se você não me dá o que eu quero, você não fica pra contar histórias.

Eu: O que você quer Ricardo? Você precisa pagar pelo que você fez, matou pessoas, precisa pagar.

Ricardo: Terminou seu ato de bravura querido? Todas essas palavras são lindas mas comigo não funciona.

Mário agonizava, parece que ele tomou uma surra e foi torturado em tão pouco tempo, ele não falava nada apenas abria a boca, como se dependesse daquilo exclusivamente pra sobreviver, o rosto dele estava inchando.

Ricardo ordenou que atirasse nos pneus do carro que tava nos seguindo.

Mais adiante acabou que Ricardo perdeu o controle e capitamos o carro, senti o impacto, mas como estava com sinto, não fui arremessado para fora.

Depois do capote, o que eu vi foi uma cena que não tenho nem como descrever a vocês caros leitores, Mário sangrava como um animal em abate, e Ricardo chorava muito por sua morte, pois sabia que era inevitável ele morrer, Mário ainda tinha vida quando ele me arrastou com um capanga que ainda mancava, seguimos pra dentro de uma mata, ou bosque não sei descrever a vocês devido aquela escuridão. Seguimos mais adiante mas o capanga o alertou que ali poderia ser um barranco pois ouvíamos som de água corrente.

Ricardo virou pra trás onde apenas a lua nos iluminava e deu um tiro na perna, e outro na cabeça do capanga.

Segundo o mesmo não havia aos necessidade do mesmo.

Seguimos, mais adiante ele me levava junto com ele segurando meu braço que doía muito, não sei se devido ao impacto eu quebrei ou luxou algum osso.

A todo momento eu pensava em como me livrar dele.

Ouvíamos ao longe passos a nossa direção, e Ricardo como um louco balbuciava que ele não seria preso, que ninguém sairia dali vivo, que ele era muito novo pra ser preso ou morrer.

A cada segundo a sanidade mental dele piorava, e na verdade me assustava, pois ele sem controle poderia muito bem meter uma bala na minha cabeça, deixando apenas meu copo ali inerte no chão.

Já estávamos na beira do barranco, quando ouvir as vozes de Bruno e Otávio.

Quando Bruno fez menção de dar um passo o mesmo teve que recuar. Ricardo fez mais uma de suas ameaças, e naquele estado, ele poderia muito bem cumprir.

Ricardo: Não seja tolo, eu posso muito bem nos matar aqui, e deixar você com esse remorso pra sempre, e deixar pra você explicar aqueles ratinhos, como foi que você matou o pai deles. Não seria uma boa história Bruno?

Bruno: Solte ele Ricardo, e a mim que você quer. Por que tudo isso?

Ricardo: Eu quero sair daqui, e vou levar Rodrigo comigo.

Eu: Não vou a lugar algum com você.

Ricardo: Você não decide nada aqui. Cala a boca!

E mais um tiro foi dado pro alto.

Bruno

Naquele momento, eu não tinha muitas opções. Eu não tinha um plano em mente pra poder salvar meu amor das garras de Ricardo, sabia que ele tem uma mente doentia, que ele poderia sim jogar ambos no penhasco, mas eu tinha que fazer algo, não poderia apenas deixar que ele fizesse algo, e saísse impune.

Eu Me Apaixonei Pelo Meu Chefe. Romance Gay (Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora