29- Brutalmente morto.

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Revisado

Ricardo

Depois de quase duas horas sem consciência, eu acordei, na enfermaria meu rosto estava na machucado, minha cabeça estava enfaixada,  quando acordei estava uma senhora baixinha na minha frente.

Senhora:  Boa tarde, vejo que já acordou, como se chama?

Eu: Me chamo Ricardo.

 Na minha boca parecia que tinha pedras, até minha língua tava inchada.

Senhora: Soube que chegou hoje, e já arrumou confusão? Aqui meu lindo é como se fosse uma selva,só se salva os mais fortes, não sei o que aconteceu com você, mais espero que você seja forte o suficiente pra aguentar.

Eu: Preciso sair daqui o mais rápido possível, ou virarei marmita pra preso. Preciso de ajuda pra sair daqui. Me ajude, não posso voltar pra cela, lá será o meu fim.

Senhora: Quanto a isso não serei eu a te ajudar, aqui é segurança máxima, mas olhando você  direito, pele sedosa, mãos delicadas, corpo bonito, você deve ser mais um desses bacanas, que tem tudo na vida mas apronta, sem se ligar nas consequências ,né isso?

Eu: Eu sou um engenheiro, mas ainda não sei por que não estou numa ala privada sendo que tenho graduação, me colocaram no meio daqueles delinquentes. Mas eu vou sair daqui. Isso eu vou.

Senhora: Onde você está, é a cela de quem tem graduação, isso eu posso ter certeza, aqui eles nunca colocariam você, em outra ala. Bom já conversamos demais, e você já está medicado, precisa apenas voltar pra sua cela, já já um guarda chegará e te levará de volta, lembre que nessa selva existe vários reis, ou você se adequa ao lugar, ou virará como você mesmo disse, marmita de detento.

E assim ela saiu, fechando a porta, e minhas lágrimas queimavam meu rosto, lembrei de Mário, talvez se ele tivesse aqui eu ainda teria sua proteção.

Nunca na minha vida eu iria imaginar que eu seria preso, a essa hora se não fosse aquele imundo, eu estaria em Paris ou nas ilhas gregas, tomando meu bom martine, mas não, tô aqui nesse presídio e tomando e muito pau na cara.

Guarda: A boneca já terminou a sessão de beleza? Hora de volta pra seu apartamento.

Eu: Por favor não me coloca naquela cela.

Guarda: Não gostou dos coleguinhas? Oh que pena, não posso fazer nada por você, ah não ser lamentar.

Ele me colocou as algemas, e seguimos rumo a minha cela, se eu falar a vocês que eu não tô com medo eu estaria mentindo, eu tô me cagando de medo, principalmente do negão, mão pesada do Satanás ele tem.

Chegamos em frente a cela, e todos estavam ali uns jogando, outros lendo, o guarda tirou, minhas algemas e me empurrou pra dentro da cela.

Detento 1: Olha só quem chegou, bela putinha você, vou adorar enterrar meu pau, nessa bundinha gostosa.

Detento 2: e]Eu também quero, e sabe faz tempo putinha que eu não sei o que é um cuzinho apertado, aqui a maioria já está digamos folote, então meu pau samba nessas rodas frouxas.

Negão:  Ninguém meche com que é meu, a putinha branca é minha.

Detento 2: Colé negão, você sempre pega as melhores, libera esse aí vai.

Negão: A próxima que entra é de vocês, mas essa aqui é minha.

Ele veio em minha direção, ele é alto parrudo, cabeça raspada, várias tatuagens e uma cara de malvado.

Eu Me Apaixonei Pelo Meu Chefe. Romance Gay (Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora