capítulo 52: Yvan lautner- Chegada ao rio.

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Eu acordei devagar, com o barulho alto da voz do piloto.
-Senhores passageiros, ouve um imprevisto e chegaremos ao rio daqui há uma hora, mais cedo que o esperado, recomendamos que vocês se aprontem e ajeitem suas bagagens.
Chegada ao rio em uma hora? Isso não estava na passagem.
Mas dane-se, pelo menos eu chegaria ao rio de janeiro.
Levantei devagar e olhei ao redor do quarto no avião, a janela estava fechada e estava tudo escuro.
Sai da cama e abri a janela, a luz forte do sol entrou e Alice se sentiu desconfortável,ela começou a se mexer na cama até encontrar uma posição confortável em que o sol não a incomodasse.
O vestido branco e delicado dela se levantou um pouco enquanto ela se mexia, sonolenta.
E como não sou desrespeitoso com a garota que amo, peguei um Edredom macio no quarto e a cobri devagar, depois dei um beijo em sua bochecha corada e peguei algumas roupas na minha mala indo em direção ao banheiro.
Entrei no box e coloquei meus óculos na prateleira, Liguei o chuveiro, a água estava morna e relaxante.
Comecei a pensar em como minha vida estava sendo menos dolorosa ao lado dela e por uma vez na vida me senti totalmente realizado.
Fiz minha higiene matinal, coloquei uma camiseta branca e um short jeans escuro.
Fui depois sai do box e vi que Alice ainda estava dormindo.
Eu estava com dó de acordá-la, mas ao mesmo tempo preocupado.
Tinha alguma coisa errada.
Peguei uma das malas dela e comecei a procurar algo.
Estava bem no fundo das coisas dela.
Oque eu mais desconfiava, os remédios.
Fiquei tomado por raiva e tristeza e arremessei a caixinha de pílulas na parede.
Alice acordou assustada com o barulho.
-O-Oque...?
ela me olhou parecendo estar com medo quando viu minha expressão de ódio.
Não consegui dizer nada, apenas sentir.
Ela veio até mim ainda tonta de sono e eu dei um passo pra trás a olhando com um olhar de desaprovação.
-Oque aconteceu...?
O ódio me dominou e dei um soco na parede.
-VOCÊ ME PROMETEU !
Alice olhou pelo chão tentando entender e viu os remédios todos espalhados.
-M-me perdoa, por favor.
Me encostei na parede e fixei meus olhos nela.
-EU PAREI COM A DROGA DO ÁLCOOL POR VOCÊ, PORQUE VOCÊ DISSE QUE IRÍAMOS ENFRENTAR ISSO JUNTOS!
Ela começou a chorar e veio até mim.
-Eu não conseguia dormir, me perdoa!
Respirei fundo pra tentar não arremessar mais culpa pra cima dela.
-Que droga Alice.
Ela veio até mim e me abraçou forte.
Não correspondi o abraço.
- me perdoa porfavor Yvan!
Fiquei neutro, sem dizer ou fazer nada.
-E-Eu preciso de você, preciso de ajuda, um vício...Nunca é fácil dominá-lo, Às vezes eles...
-Nos dominam antes.
Completei oque ela estava me dizendo.
Alice ficou quieta e quando ia dar um passo pra trás eu a puxei contra mim, ainda sério e magoado por ela ter quebrado a promessa dela.
-Eu sei o que você está sentindo, sinto o mesmo e você sabe.
Ela se encostou em meu peito e fechou os olhos enquanto me ouvia atentamente, era bom o jeito como ela se sentia bem, segura e protegida em meus braços, como se eu fosse o abrigo dela pra dias chuvosos.
-Alice..
Olhei pra ela, que voltou o olhar rapidamente.
-S-Sim?
Mordi o lábio e fixei meus olhos nela.
-Olha nos meus olhos..
Ela fez o pedido e eu apertei a cintura dela, fazendo com que minhas ações se tornassem mais sérias.
-Agora promete pra mim, que nunca mais vai tomar esses remédios pesados, Eu quero que você me prometa isso, aqui e agora.
-E-Eles só me fazem dormir..
-A vodka só me deixa bêbado também, pelo amor de Deus Alice, não discuta comigo, isso é forte demais, é tarja preta.
Ela desviou o olhar
A apertei mais ainda e a olhei de um jeito firme.
- Eu pedi pra você olhar pra mim.
Ela me voltou o olhar.
- Me promete, agora, e olhando nos meus olhos.
Ela me olhou e eu arqueei uma sobrancelha, esperando resposta.
-Eu prometo que vou parar..
-Fale de Novo.
Ela me olhou novamente.
-Eu prometo pra você que vou parar, Yvan.
Assenti e a soltei.
-Que a promessa não seja quebrada como já foi.
-não vai, eu te prometo.
-Ok, vou acreditar na sua promessa e continuar mantendo a minha.
A abracei forte.
-Me ajuda,Yvan, fica comigo!
A apertei mais forte em um abraço confortante.
-Eu já estou com você Amor, e não vou te largar por nada nesse mundo, entendo o que você sente e quero dizer que vou ficar do seu lado até isso passar.
Ela assentiu
-Você é meu abrigo seguro, eu amo você.
Beijei a bochecha dela.
-Eu te amo muito mais.
Ficamos um tempo abraçados.
- Arrumem suas malas, Pousaremos em 30 minutos.
eu a soltei.
-Agora vai se ajeitar Princesa, vamos pousar em terra carioca!
Demos risada, ela pegou uma roupa e foi pro banheiro, tomou um banho rápido e se vestiu.
Com uma blusa de alça fina e um short preto colado.
Resumindo, estava perfeita, como sempre.
-Uau, está você está linda, Alice.
Dei um sorriso
-Obrigada, você também está bonito, e muito.
Sorri meio envergonhado.
-Nem pra tanto, obrigado amor.
-De nada.
O som da caixa preta ecoou em nosso quarto novamente.
-Passaremos nos quartos o café da manhã, se os passageiros quiserem.
Olhei pra ela.
-Quer tomar o café aqui amor?
Ela assentiu.
-Sim, estou com fome.
Sorri.
- Tudo bem amor, vou esperar com que a aeromoça passe por aqui, como o piloto disse.
-Tudo bem.
Nos sentamos na cama e ficamos conversando, logo depois ouvimos a porta do quarto bater.
Yvan se levantou e foi abrir.
Ele falou com uma mulher que com certeza era a aeromoça e depois pegou uma bandeja com dois mistos quentes e cafés em copos grandes.
-Parecem ser do Starbucks.
Apontei enquanto pegava meu café e meu pão.
Yvan assentiu e pegou o dele enquanto tomava um gole.
-São sim, a diferença é que a logo está embaixo.
Olhei e vi a logo.
-É mesmo.
Ele mordeu o misto quente e tomou outro gole do café.
-Tem muito creme, acho que vai gostar amor.
-Está brincando? Eu amaria!
Tomei mais um pouco e pude sentir o gosto do creme de baunilha junto ao café doce e quente.
Terminamos de comer e arrumamos nossas coisas, chegamos até ter a certeza que tínhamos recolhido tudo.
-Não tem mais nada?
-Não amor.
Olhei pela janela e vi que estávamos pousando, dei pulos de ansiedade.
-Vai ser ótimo!
Segurei a mao dela e assenti
-Com toda certeza amor.
-Bem-vindos ao rio de janeiro, passageiros, espero que tenham tido uma ótima viagem! Estão liberados para descer.
sorri e olhei pra ela.
-Vamos ?
-Sim.
olhei pros lados.
-Vou chamar o segurança do avião pra nos ajudar com as malas, me espera aqui tá?
Ela assentiu e eu sai.
Estava sendo tudo tao incrível, ainda mais com ela do meu lado, ficar com ela fez a viagem ser mais perfeita do que eu esperava.
voltei logo ao quarto com um homem ao lado , que pegou nossas malas e saiu pela porta.
-Vem amor.
estiquei a mão para ela e eu a segurei, andamos juntos até chegar à fora do avião, ao ar fresco do rio.
-Essa pista de pouso está...
-Ao lado do mar, perfeito não é?
Eu disse enquanto ela contemplava o lugar.
-sim.
Olhamos para o outro lado e vimos o aeroporto chamado Rio carioquense, cheio de aviões estacionados e pessoas.
-Ah olha,uma fila de táxis, amor.
disse a ela que olhou na mesma direção.
-Uau, estamos com sorte hoje!
Ela disse e nós rimos.
-Realmente estamos, Vamos lá?
Ela assentiu e fomos até um dos táxis parados em uma fila.
-Bom dia! Precisam de algo?
O taxista disse simpaticamente enquanto nós nos aproximávamos.
-Precisamos de uma carona, quantos é?
Ele deu de ombros.
-depende da distância.
Olhei pra ela.
-Você sabe aonde é a casa da sua mãe, Alice?
Ela assentiu
-Sei sim, só um momento.
Ela pegou o celular e buscou a localização pelo telefone.
-Achou?
-Sim, Rua rio grande,edifício Guimarães.
O taxista assentiu.
-Ah sim, é bem próximo, podem entrar, querem ajuda com as malas?
-Sim.
-Tudo bem.
O homem desceu e colocou nossas coisas no porta-malas.
Entramos dentro do carro e ele dirigiu pelas rua do rio.














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