Eu Sou SoL

Presa a você-cap 7.

"O amor pode nos quebrar"

- Eu Sou SoL

Uma vez eu me apaixonei por um garoto ele era da minha sala o nome dele era Ben ele era diferente não era popular nem nada perto disso, tinha um sorriso maravilhoso, ele era lindo, amava usar moletom, nunca me declarei pra ele mas em cada canto que eu olhava eu só o via,mas ele nunca me causou arrepios com apenas um olhar,eu nunca senti borboletas no meu estômago quando ele chegava perto, o amor é assim não é ele nos causa essas bobagens? Será que estou me perdendo? Isso é tão louco, tão abominável, mas enquanto ela se aproxima eu não consigo pensar direito, minha mente se perde, meu corpo congela, por uma fração de segundos o inimaginável quase acontecia por sorte o celular dela tocou e eu voltei em mim, minha mente voltou a raciocinar, meu corpo descongelou e eu consegui afasta-la,e ela foi embora, me senti quebrando por dentro, eu não consigo entender como fazer o certo me quabraria, mas me quebrou e no resto da noite eu ainda sentia a agonia causada pela aproximação dela rasgando meu corpo eu vi o dia amanhecer mas dessa vez não foi por conta das dores causadas pelo meu acidente e sim por causa dela.

- Bom dia meu anjo - meu tio diz ao entrar no meu quarto.
-Mais uma noite sem dormir? -perguntou

Eu poderia dizer a verdade que fiquei sem dormir a noite inteira porque estava pensando em uma garota mas o que ele pensaria de mim ? O que isso iria dizer de mim?

- Senti uma pequena dor por conta da noite fria, -menti-hoje eu quero ficar aqui no meu quarto-Posso ?

Ele me olhou desconfiado mas aceitou sem questionar me deu um beijo na testa e se retirou.

Eu não deveria me sentir assim foi apenas uma pequena aproximação talvez não acontecesse nada,talvez eu esteja enganada e o que parecia ser borboletas no meu estômago poderia ser apenas um pequeno desconforto por estar tão perto de uma outra garota. Eu passei o dia todo no meu quarto, na hora do banho não foi tão difícil quanto eu pensava na verdade era bem fácil eu só precisava passar de uma cadeira para a outra sem cair e assim o fiz e não cometi nenhum erro de tanto ver "dona zangada " fazendo eu aprendi e pela primeira vez tomei banho sem me sentir constrangida e foi bom até chorei um pouco mas foi um choro de alívio. Quando cheguei na sala meu tio tragava seu tipico cigarro e meu avô lia seu jornal impresso a minha nona estava a assistir "momento custura"o seu programa favorito e eu me juntei a ela e mesmo sem entender muita coisa ficamos conversando sobre bordados e ponto cruz ela prometeu que um dia irá me ensinar e eu prometi que iria da o meu melhor até porque seria um grande esforço da parte dela já que está a sofrer mal de parkinson, eu a admiro muito, no inicio quando vim morar aqui foi difícil para eles mas a minha vó mesmo sofrendo com a doença foi a que mais me deu apoio e confiança, depois que perdi meus pais apoio e confiança era o que eu mais precisava naquele momento e ela me deu e continua me dando, já o meu avô gosta mais de cuidar da cozinha e do jardim do que de pessoas pelo menos era isso que o meu pai dizia e pelo que estou vendo ele não mentiu.
Almoçamos e passamos a tarde no jardim falamos um pouco do futuro e da minha ida para Califórnia nos próximos meses e eu senti um vazio imenso só de pensar em me despedir deles.