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Me olho no espelho. Dobras, pneus, quase nenhum osso a vista. Foco em meu rosto, e sugo as bochechas, não adianta, uma hora não aguentarei mais sugar. Relaxo no corpo e me apavoro mais ainda com o que vejo em meu reflexo. O corpo nada parecido com as mulheres que vi naquela festa ontem noite, os cabelos castanhos jogados em minhas costas. Nunca me considerei gorda ou magra, eu era apenas... Eu. Mas ontem, me senti intimidada, todas aquelas beldades, suas curvas lisas, eu me senti mal, e me perguntei se me encaixaria ali, pelo Sam. Pego minha cinta modeladora e a coloco, sofro alguns instantes para conseguir fechar ela com o zíper em minhas costas. Consigo finalmente fechar ela até o fim. Pego o pote de remédios para emagrecer do meu lado, e o encaro em minhas mãos. Ouço um barulho no andar de baixo.
- Sam? - grito, mas sem resposta. -Sam? - grito novamente mais alto.
- já estou indo, amor - ele grita de volta.
Volto a encarar o pote com as pílulas, e me pergunto se eu devia mesmo fazer isso. Mas pelo Sam, eu faço qualquer coisa por ele.
- o que é isso? - ele perguntou, e me assustei, pois não vi o mesmo chegar ali.
- vou emagrecer - falo simplesmente.
- pra que? Melhor, por que? - ele perguntou se encostando no batente da porta.
- você viu aquelas mulheres ontem? Meu Deus, Sam, elas são maravilhosas! - falei voltando a olhar no espelho.
- ei, você também é maravilhosa, e você sabe disso. Além do mais, sabe que eu gosto que tenha onde eu pegar. - ele disse brincalhão se sentando atrás de mim, comigo entre suas pernas.
- valeu Sam, to bem mais segura agora. - falei negando com a cabeça, para seu reflexo no espelho.
- vamos lá, Lucy. Eu te amo, do jeito que você é. Então se quiser ficar magra, estarei com você, se quiser engordar, também estarei aqui, o que me prende a você, é seu coração, vamos muito além do físico - ele diz me abraçando pela cintura.
- mas eu quero me encaixar, ser sua linda mulher, não só sua mulher. Por você eu...
- pera lá, eu nunca te pedi isso, Lucy. E você não se resume ao seu corpo, você é muito mais que uma esposa troféu, e aqueles PhDs da parede - apontou para os quadros na parede - confirmam o que eu digo. Você é uma mulher forte, e sensual. Tudo que pedi na vida. - ele abriu o zíper da cinta que vesti.
- ei, eu demorei minutos fechando isso. - falei brava.
- olhe para o espelho lucy - ele pediu, e eu olhei. - agora me diga, o que você vê e gosta? - Sam deitou a cabeça no meu ombro sorrindo.
- vejo você, eu amo você. - falei dando um beijo em sua bochecha.
- vamos, Lucy, em você. - respirei fundo, e me encarei no espelho.
- eu vejo uma pessoa, ingênua, inteligente. Gosto do meu sorriso - Sam sussurrou um " Eu também" Me fazendo revirar os olhos e rir.
- eu vejo... Eu..? - rimos e Sam me girou, ficando de frente a ele.
- viu, você é incrível, e nada vai mudar isso, nunca se compare a ninguém, você é muito especial por ser você, Lucy. - ele disse segurando meu queixo, e eu me derreti olhando em seus olhos amendoados. Sam era incrível, desde que nos conhecemos, ele sempre foi sincero, um amor de pessoa. Seu rosto fino, pele morena cor café, seu cavanhaque, boca pequena e macia. Eu me apaixonei por ele mesmo antes de saber que eu poderia me apaixonar.
- eu te amo, Sam. - falei selando meus lábios nos dele. Me aconcheguei em seu colo, segurando seus ombros. Sam me abraçava pela cintura, com certa força, e isso sempre me animava. Ele me deitou no chão, ficando por cima. Ele ficou de joelhos, entre minhas pernas, ficando sem camisa. Seu tronco forte, me deixava enlouquecida. Arranhei sua barriga, fazendo-o sorrir. Ele me devorou com os olhos, já que eu já estava só de lingerie. Levei minhas mãos ao feixe do meu sutiã em minhas costas, o tirando e jogando pro lado.
- você é linda. - Sam disse se deitando por cima de mim. Iniciamos outro beijo quente. Sam me fazia me sentir a mulher mais sexy desse universo. Ele desceu seus beijos por meu pescoço, e eu levei minhas mãos a sua calça jeans, abrindo o botão e zíper, com ajuda dos meus pés, desci sua calça e cueca até seus joelhos. Não somos de preliminares, somos diretos. Continuamos a nos beijar, e senti a mão de sam pela renda fina da minha calcinha.
- algo me diz que você já planejava isso. - ele disse contra meus lábios.
- eu sempre vou esperar que isso aconteça - falei sorrindo, beijando o lábio inferior dele.
Ele massageava meu ponto de prazer com maestria. E levei meu quadril para que ele tirasse minha calcinha. A peça logo voou longe, e Sam posicionou-se em minha entrada. Ele meteu fundo e lento. Gemi abafada, contra seu ombro. Sam se movia agora rápido, e mesmo que já estejamos noivos, eu ainda não sei como ele cabe em mim, ele era enorme, eu podia sentir centímetro por centímetro dele, em mim. O barulho macio de nossa carnes se batendo era excitante. Movi meus quadris para intensificar os movimentos, Sam gemia contra meu rosto, palavras desconexas e alguns palavrões. Segurei-o pelos ombros, e nos troquei de posições. Fiquei por cima, remexendo meu quadril contra seu enorme pênis. Ele segurava minha cintura, afundando seus dedos nela. Comecei a quicar, e rebolar sobre meu membro já pulsante. Gemíamos quase que em sincronia. Eu já sentia que iria gozar, e Sam também notou.
- se apoie nos seus joelhos. - ele ordenou e eu o fiz.
E assim e o fiz, Sam segurou minhas mãos atrás das minhas costas, e começou a jogar seu quadril contra mim freneticamente, ele saia e entrava em mim sem pudor. Eu gozei instantaneamente, num gemido fino, quase que um grito. Sam grunhidos chegando a seu ápice também. Cai por cima dele, ofegante e com um sorriso bobo no rosto.
- sério, no chão? - perguntei ofegante.
-menos um lugar na lista - ele disse gesticulando no ar com um "V". Sorri internamente.
