Die for you.

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São dias e dias.

Um dia tudo sob controle, vamos as compras, tomamos banhos e conversamos sobre o mundo ancião, estrelas e fofocas da vizinhança.  e então, a solidão e ausência. E logo após isso, felicidade, danças no meio da sala, e promessas.

Conforto, Vazio, Felicidade.

As tres ocasiões que em encontro todos os dias, o cansaço da imprevisibilidade daqueles três esta acabando com tudo.

Mas eu sabia, sabia exatamente onde me meti, quando Steven me disse para ficar, Jake disse que faria de tudo para me ter, e Marc, me forçou a esquecer-lo, tudo isso, eu sabia.

Sentada nessa banheira, lembro-me perfeitamente de tudo, steven tão acanhado, Marc, sempre tão confiante, e Jake, tão sério, seu olhar que perfura almas onde quer que vá.

Mas de que isso importa? nenhum deles aqui, a meses... nenhuma mensagem, ligação, sms, nada.

Sinto que o ambiente em minha volta diminui a cada pensamento neles, tudo começa a sufocar.

Me levanto calmamente da banheira com agua gelada, pelo tempo que passei em devaneios. Entendo que eles precisavam seguir seu caminho como avatar de um Deus tão sanguinário quanto Konshu, mas eu, sendo avatar de Freya, sei que não precisava ser assim.

Quase perder a vida naquele acidente, fez Freya me notar, e alguma coisa aqui dentro, é boa o bastante para ela querer me dar seus poderes, e me usar para transformar o mundo num lugar melhor. Seu marido, Odur, é o Deus do sol, total oposto de Konshu, o que gera um clima hostil entre os avatares.

Mas não a gente... nos conhecemos quando o mundo estava prestes a cair, não só o nosso mundo, o dele também, sua relação com Layla definhou, eu fiquei viúva, éramos parceiros na cama e fora dela, mas então, se tornou algo mais.

Noto que estou em pé, enrolada na toalha, ainda dentro da banheira, me retiro dela e sigo meu caminho para meu quarto. me seco, me visto, algo confortável, não ia sair pelas próximas 3 semanas, com sorte, duas. Freya estava na espera de seu amado, novamente , com suas lágrimas de ouro.

Me sento no sofá quando sinto sua presença, Konshu.

- Sei que esta aqui. - digo inerte a imagem do grande pássaro de ossos surgindo ao meu lado.

- Precisamos de você - sua voz grave e corroída diz, fazendo meu corpo arrepiar em repulsa.

- Você, precisa - digo irritada - eles mal fazem questão de saber como e onde estou - digo amargurada, Konshu se resumiu a um telefone sem fio, para conseguir o que queria de seu avatar.

- Não, eles se recusam a me obedecer, de realizar o propósito que lhes foi dado - a entidade bate com seu cetro no chão. apenas levanto meus olhos a altura da imagem.

- E como tenho culpa nisso? - pergunto me reclinando no sofá.

- Eles são humanos, apesar de tudo, todos eles, caídos por um sentimento humilhante, mortal e profano - Konshu profere com nojo, e eu respiro fundo.

- E o que seria isso? - pergunto.

- Amor. - Konshu diz com desprezo. reviro meus olhos, não é como se eu fosse me convencer de que eles realmente me amassem.

- Perdão, esta falando com a pessoa errada - digo me levantando - agora por favor, desmaterializa da minha casa, Freya odeia que você faça isso. - digo simbolizando a porta como uma saída para ele.

- Você precisa arrumar isso, é tudo culpa sua - ele diz antes de sumir pela janela aberta.

- Claro, sempre minha - resmungo pensando em tudo que aconteceu, quando marc me disse que não poderia mais, ser meu, nenhum deles, poderia.

One shots marvelWhere stories live. Discover now