Ashes.

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Aguardo o elevador subir,  pacientemente, tudo que eu espero é poder deitar em minha cama e dormir por longos quatro dias

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Aguardo o elevador subir, pacientemente, tudo que eu espero é poder deitar em minha cama e dormir por longos quatro dias. A porta se abre, dou um passo para fora do elevador, sigo meu caminho pelo corredor, clareado por uma luz fraca, Coloco a chave na fechadura e a giro, ao empurrar a porta, ouço um barulho estranho, olho para o chão, e ali Há pétalas de rosas. Encaro confusa aquilo, olho para o corredor e desde o elevador, um caminho de pétalas me acompanha desde o mesmo. Volto a olhar para a porta, e a abro por fim. O apartamento esta com a luz fraca, fecho a porta atrás de mim, e ando até a sala. Mais pétalas estão espalhadas pela casa, sorrio sem entender. Coloco minha bolsa em cima do sofá, e ando até a mesa, lá um bilhete, com a letra dele.

"Estou te aguardando, não demora"

Eu sorrio, o que ele ta aprontando?. Tiro meu casaco, jogando em uma das cadeiras da mesa, e ando até o corredor do quarto, uma música suave sai de meu quarto, a porta esta meio aberta, e consigo ver ele parado na janela, olhando para fora. Cruzo meus braços, e o sorriso não sai de meu rosto. Me aproximo e paro no arco da porta me escorando nele.

- achei que fosse morar no seu emprego- a voz de Bucky alcança meus ouvidos, fazendo meu coração esquentar. Ele se virou para mim, e ele estava incrível. Sem a barba, num terno preto, de gravata azul, os cabelos penteados pra trás, ele estava tão elegante, eu perdi o ar quando ele sorriu.

- isso tudo é pra mim? - perguntou adentrando o quarto, parando no meio dele.

- tudo é por você, Riley - ele disse sorrindo, vindo até mim, ele pegou firme em minha cintura, me fazendo rir com a açao. - eu consigo ser romântico , viu - ele gesticulou com os braços se referindo a tudo em nossa volta. Olhei ao redor, haviam velas, pétalas, lençóis de seda. Olhei para o rosto de Bucky, ele parecia nervoso.

- algo me diz que chegamos naquele assunto. - falei por fim, eu sabia o que viria pela frente, por Deus.

- Riley, eu sei, essa vida que levo não é das mais seguras, e exatamente por isso não te pedi uma família, eu estou pedindo sua mão, eu tenho certeza de que é com você, é você e apenas você, Riley. Não me deixe passar essa vida sem ter tido você ao meu lado, por favor. - ele dizia rapidamente, nervoso e eu via o suor em sua testa. Mantive minha postura, não me deixaria levar tão fácil. - e se no final, estiver vivo, a gente pode pensar em...

- Bucky, por favor, não me peça casamento, isso exige as duas pessoas vivas, e você sabe que eu não acredito nessa de casamento sem filhos, e se você acha que eu vou criar seus filhos sozinhos, jamais Barnes. Fora esse papinho de que " Se continuar vivo.. ", provavelmente eu teria uns 90 anos, não tem como ter filhos aos 90 - eu falei exaltada, todo esse assunto já deu.

- a gente adota - ele exclamou, e eu neguei com a cabeça. - por favor Riley, casa comigo - ele disse segurando meu braço - todo tipo de humanidade foi tirada de mim, não faça parte disso - eu ia dizer o quão chantagista ele está sendo, mas ele me cortou - não é chantagem, é a realidade, por favor, você sabe o quanto te amo, sou esquisito e explosivo , não nego, mas... Isso, a gente... E-eu quero até os últimos dias da minha vida. - meus olhos não aguentaram, e uma lágrima escorreu por meu rosto, Bucky sorriu dizendo " Viu, você também quer" Sua voz embargada pelo choro me traz uma vontade louca de acalentar, e nunca mais solta-lo. Eu passei longos segundos o encarando, e sua expressão era de súplica, dor e receio. Respirei fundo, e maneei a cabeça, ele sabe como tirar o que quer de mim.

- espero que tenha um anel enorme. - falei estendendo a mão esquerda para ele.

- é evidente que tenho - ele tirou do bolso de sua calça social uma caixinha azul, se ajoelhou e abriu a mesma, revelando um anel de prata, fina, com uma pedra lindamente esculpida, ele colocou o anel no meu dedo, e sorriu abertamente, ele se levantou me puxando pela cintura e me beijando lentamente. Era um beijo quente, como se houvêssemos esperado nossas vidas por isso. As mãos fortes de Bucky faziam um carinho em minhas costas, ele levou uma delas até me rosto, o segurando gentilmente. Pela falta de ar, paramos o beijo, nos olhamos por um tempo. Cada traço de Bucky, cada um deles, me fazem tão bem, como se fossem feitos sob medida, pra mim. Não me imagino, de forma alguma, com qualquer outra pessoa, eu estou com ele, por toda minha vida. Nossos olhos não perdiam o contato. Levei minhas mãos aos seus ombros, puxando seu blazer para baixo, o retirando. Ele desatava o nó de sua gravata, e sorriu pra mim, seus dentes alinhados, me tirando o fôlego. Ele pegou a gravata e colocou sobre meus olhos, ri juntamente a ele, mas o deixei me conduzir. Ele amarrou a gravata atrás da minha cabeça. E me virou de costas pra ele. Senti sua respiração em meu pescoço, e sorriu com o arrepio, ele beijava a área com carinho, eu sentia as borboletas em meu estômago, como sempre senti, com ele, toda vez. Ele levou as mãos a frente do meu corpo, por entre meus braços, e abriu os botões de minha camisa, um por um, e a retirou de mim, lentamente. Abriu o zíper lateral de minha saia, fazendo-a cair no chão. Ele acariciava as laterais do meu corpo, passando por cada curva, como se as desenhasse, e eu fosse sua obra favorita. Segurou meus seios, acariciou meus mamilos. Gemi fraco, e senti seu sorriso em meu pescoço. Ele se afastou, e fiquei parada, sem saber ao certo o que fazer. Ouço barulho de metal, provavelmente do seu cinto, e tudo fica em silêncio novamente.

- vire pra sua esquerda. - ouço a voz de Bucky e obedeço. - agora, ande em linha reta.

Eu o obedeci, andei em linha reta, em cerca de oito passos, senti as pernas de Bucky, fiquei entre elas. Suspiro ao sentir os beijos dele em minha barriga, ele lambe meu mamilo esquerdo me fazendo agarrar seus cabelos.

- tire a calcinha - sorrio, e a tiro lentamente, a jogando longe. - sente-se se no meu colo - ele ordena, e eu me sento, sinto seu membro entre minhas coxas, roçando deliciosamente em minha vagina.

- amo o fato de sempre estar pronta pra mim. - ele me beija rápida e ferozmente. Ele tinha fome, e eu também. mordeu meu lábio inferior, e lambeu o superior. - agora, cavalgue. - soltei um gemido abafado, eu daria tudo pra ver ele dizer essas palavras, mas não sei se devia tirar a venda.

Posicionei seu membro em minha entrada, e sentei lentamente, ouvindo um gemido longo e baixo de Bucky. Comecei a cavalgar lentamente, toda aquela excitação me deixava mole, como se eu não controlasse meu corpo. Eu subia e descia no pau dele, ele segurava forte em minha cintura me forçando contra ele, fazendo o atrito em meu ponto de prazer maior ainda. Eu gemia alto, enquanto Bucky chupava meus seios com avidez.

- deita-se - ele disse rouco, como uma súplica. Me joguei na cama, e Bucky ficou por cima. Ele me penetrou novamente, ele ia lento e fundo. Eu gemia, como um pedido sonoro para que ele fosse mais rápido.

- Bucky - eu gemi - por favor - pedi e sentir ele desatar o no na gravata, me revelando uma imagem, que por si só, me faria gozar. Bucky suado, por cima de mim, com as sobrancelhas juntas, seu lábios vermelhos, os olhos azuis agora já escuros de luxúria. Mordi meu lábio, e suspirei sofrêga.

- por favor o que? - ele perguntou maroto, se movendo lentamente para fora e dentro de mim.

- Barnes, vamos lá, acabe comigo - eu falei manhosa e foi o incentivo certo para ele. Ele colocou uma de sua mãos atrás de minha cabeça, no colchão, e a outra segurou meu quadril. Ele começou a meter rápido, eu já não controlava meus gemidos, e muito menos ele. O barulho macio de nossas o peles se chocando era incrível, e só aumentava o tesão da cena. As ondas elétricas me acertaram em cheio, e deixei que meu orgasmo chegasse, tremi embaixo de Bucky, que logo se juntou a mim, com um grunhido animal ao se jorrar dentro de mim. Ele desabou ao meu lado, nossos peitos subiam e desciam rapidamente, me virei para ele, que me deitou em seu peito, nos beijamos calmamente, nossa vida de cúmplices, agora, era uma só.

- eu te amo, James Buchanan Barnes - falei levantando minha mão com o anel o olhando.

- e eu te amo, Riley Madeline scoff - sorri olhando para ele, que acariciou meus cabelos, e ali eu percebi, que eu tinha feito a escolha certa. 

One shots marvelWhere stories live. Discover now