Capítulo 10

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Ámbar puxou as malas para calçada, e parou frente a porta, enfiando a chave na fechadura e destrancando. Empurrou a porta e cedeu passagem para Simon.

O músico sorriu ao ouvir as vozes altas e risadas vindo da sala de estar. Esperou por Ámbar, e eles seguiram para sala, finalmente atraindo a atenção de todos.

Miguel, Monica, Alfredo, Luna, Matteo, Benício, Emília.

- Ah, Simon! - Luna soltou um gritinho animado, saltou do sofá e correu na direção do melhor amigo, envolvendo-o com os seus braços e apertando Elena no meio deles. Mas como a boa dorminhoca que era a criança nem se mexeu.

- Luna! - O rapaz disse, passando um dos braços em torno da melhor amiga.

- Que saudades! - Ela exclamou, afastando-se para observa-lo. Simon sorriu, bagunçando o cabelo da amiga.

Monica se aproximou pegando Elena dos braços do rapaz e passando para Benício, antes de abraça-lo.

- Oi, Monica. - Ele cumprimentou, enquanto Luna saltitava para abraçar a prima.

- Você está mais bonito do que eu me lembrava. - A mulher disse, fazendo o rapaz rir.

- Eu senti saudades. - Ele disse, abraçando-a novamente. Depois que Miguel soltou Ámbar, ele se aproximou para saudar o rapaz.

Após cumprimentar todos, Luna arrastou o amigo para o lado de fora da mansão. Eles se sentaram nos balanços de Elena e eles observaram o céu.

- Como está a vida? - Ela perguntou, dando impulso com os pés.

- Está tudo bem. - Simon sorriu. - A banda está fazendo muito sucesso, a minha vida melhorou em 100% desde que Elena chegou nela.

- Sinto muito por não ter tentado te achar para contar sobre ela. - A baixinha disse, virando-se para o amigo.

- Não se preocupe. - Ele segurou a mão de Luna. - Como está a sua vida?

- Está ótima! - Ela riu. - Vem cá. - Acenou com a mão fazendo o rapaz se aproximar. - Eu estou gravida.

- Jura?! - Simon perguntou, fazendo a moça rir e assentir.

- Sim, mas o Matteo não sabe ainda.

- Meus parabéns, Luna! - Ele exclamou, levantando do balanço e puxando a amiga para um abraço.

- Obrigada. - Ela sorriu, abraçando o amigo com força. - Eu senti saudades.

- Eu também.

Os dois voltaram para dentro, onde Ámbar conversava com Matteo, Benício e Emília.

- Colocaram o papo em dia? - Balsano perguntou, cedendo espaço para os dois se acomodarem no sofá.

- Uhum. - Luna disse.

- Papai? - Elena parou no último degrau da escada, carregando a pelúcia pela para e coçando os olhos.

- Ei, Nena, o que faz fora da cama? - Simon perguntou.

- Achei que você tinha ido embora. - Ela murmurou, se acomodando em seu colo e dando a mão para a mãe segurar.

- O seu pai vai estar aqui amanhã, mas você tem que dormir, ou vai estar muito cansada amanhã cedo. - Ámbar disse.

- Tudo bem, eu vou voltar a dormir. - Bocejou, esfregando os olhos e acomodando a cabeça no peito do pai.

- Cara, você leva jeito. - Matteo comentou. - Você é pai a quanto tempo?

- Duas semanas, mais ou menos. - Ele riu.

- Simon é um paizão. - Ámbar elogiou, fazendo o rapaz rir.

- Bom! - Emília disse se colocando de pé. - Nós já vamos indo né, amor?

- Mas já? - Ámbar perguntou.

- Tonton está pesando demais, eu to com muita dor nas costas. - A loira disse. - Foi bom revê-lá. - Disse abraçando a amiga.

- Nós também já vamos, nos vemos amanhã. - Luna disse.

Simon e Benício se despediram com um toque de mãos, e um breve abraço em Emília. Abraçaram Luna e Matteo e os dois casais foram embora.

- Vem, vamos deixar Elena no quarto. - Ámbar chamou. Simon levantou, arrumando Elena nos braços. Ámbar segurou sua mão e o guiou até o quarto de Elena.

Abriu a porta de madeira branca e eles entraram no quarto infantil. As paredes eram de uma rosa bem claro, com pequenas borboletas desenhadas na cor pink. O chão era de madeira clara, com as janelas amplas e cobertas por persianas brancas, a cama espaçosa - já bagunçada pelo recente sono da Elena - o baú de brinquedos, com o nome dela escrito, a porta para o closet e banheiro e a mesinha de estudos.

- Deita ela aqui. - Ámbar disse, puxando o cobertor. Simon deitou a filha na cama, colocou o urso entre seus braços e Ámbar a cobriu, inclinando-se para beija-lá no rosto. - Vamos, vou te deixar no seu quarto.

- Não se preocupe, eu vou procurar um hotel aqui perto.

- Nem pensar, Simon. - Ámbar disse, cruzando os braços.

- Eu não quero incomodar. - O rapaz disse, coçando a cabeça.

- Deixa de besteira, eu fiquei no seu apartamento esse tempo todo. - Ela esticou a mão segurando a dele.

- É diferente.

- Não é não. - A moça disse, puxando o rapaz. O músico, que não estava tão firme nos pés como Ámbar achava, se deslocou para frente, trombando na loira.

Estavam tão próximos que mal sabiam onde a respiração dele começava e a dela terminava, seus narizes se tocavam, as íris variaram entre os olhos e lábios. Uma de suas mãos ainda permanecia unida a de Ámbar e a outra, ele envolveu sua cintura, puxando-a para mais perto antes de unir os seus lábios.

Ámbar suspirou baixinho, antes de levar a mão livre até a nuca do rapaz e enroscar os dedos em seus cabelos.

As mãos que estavam unidas se soltaram, a dela se acomodou confortavelmente em seu ombro, e a dele em suas costas, o rapaz impulsionou o corpo da moça, fazendo-a envolver as pernas em sua cintura, e a pressionou contra a parede, mordiscando o seu lábio inferior.

- Aham! - A falsa tosse fez os dois se separarem de pressa. - Boa noite. - Alfredo sorriu.

- Boa noite, vovô. - Ámbar disse, enquanto Simon sussurrava um "boa noite" encabulado. - Eu estava indo levar Simon para o quarto dele.

- Ah, claro. - Alfredo sorriu. - Eu vou dar um beijo na minha netinha.

- Ta bem, vem Simon. - A moça o puxou novamente o guiando até o quarto, ao lado do dela. - Fique a vontade, tem toalha no banheiro caso você queira tomar banho, e os nossos empregados já deixou a mala aqui.

- Obrigado. - Simon agradeceu.

- Boa noite, Simon. - A loira disse, ficando nas pontas dos pés e plantando um beijo em sua bochecha.

- Boa noite, Ámbar. - O rapaz sorriu.

A loira saiu do quarto, fechando a porta atrás de si e seguindo para o seu próprio. Desde a chegada de Elena o quarto havia sofrido algumas mudanças, uma delas era a porta que ligava o quarto da menina ao seu.

Ámbar tomou um banho morno, vestiu a camisola e jogou-se na cama, abraçando o travesseiro e suspirando.

Simon lhe causava muitas sensações. Havia sido assim desde sempre. Aquela bagunça no estômago, como se todas as borboletas fizessem festa, os batimentos acelerados, e o sorriso bobo, que não deixava os seus lábios nunca.

E pensando no guitarrista, dos olhos café e coração de ouro, a loira dormiu.

Heey! Tudo bem? Espero que tenham gostado do capítulo, foi um pouquinho difícil de escrever hoje, nada ficava bom. E, ainda, tive que fazer faxina e o meu doguinho ta febril.

Bom, amanhã eu creio que estou livre, se der eu publico mais um capítulo e respondo os comentários acumulados. Até o próximo.

Bye, babes.

Treinando o papai Onde histórias criam vida. Descubra agora