Capítulo 17

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Um mês depois

- Bom dia, papai! - A voz de Elena soou pelo telefone.

- Bom dia, hija! - Simon saudou. - Já chegou do colégio?

- Já sim, mamãe foi me buscar mais cedo. E como é ai no Brasil?

- É incrível, você irá amar.

- Aposto que sim. Você vai levar eu e a mamãe ai um dia? - Perguntou.

- Claro, nena

- Eu to com saudades. - A menina murmurou.

- Eu também, mas assim que tiver uma oportunidade o papai vai ir ver você.

- E a mamãe?

- E a mamãe. - Ele riu.

Haviam voltado da viagem de ferias na praia há alguns dias, Elena estava de volta na escola, Simon na turnê e Ámbar no trabalho. Tudo estava de volta ao normal, e Elena não estava tão contente.

Durante a penúltima semana na praia, Elena havia, de fato, aprontado. Ela, com ajuda, havia elaborado um jantar romântico para os pais, entretanto, os outros convidados - Ramiro, Yam, Nina, Gaston, Jim, Nico e seus filhos - chegaram, e os planos da menina foram por água baixo.

- Papai, você volta antes da minha apresentação, não volta? - Indagou.

- Volto, filha, eu não perderia isso por nada.

- Certo! - Ela exclamou, animada. - Tó, mãe, fala com o papai.

Simon ouviu a filha dizer. As duas murmuraram alguma coisa, antes de Ámbar falar ao telefone.

- Hey.

Simon sorriu ao ouvir sua voz.

- Ei. Tudo bem?

- Um pouco cansativo, com os preparativos do aniversário surpresa de Elena, mas tudo bem. E por ai?

- Tudo bem, o Brasil é lindo.

- Imagino, eu vi algumas das suas fotos. Vocês estão se divertindo, não é?

- Com certeza, mas seria bem mais divertido se vocês estivessem aqui. - Ele disse. Ámbar riu.

- Você chega antes do aniversário dela, né?

- Sim, claro que sim. Já esta tudo certo, eu chego na Argentina três dias antes e nós vamos ficar em um hotel até o dia da festa.

- Eu diria para vocês ficarem na mansão, mas Elena vai acabar descobrindo.

- Não se preocupe com isso, ficaremos bem no hotel. - Simon disse.

- Sai desse celular, temos que ensaiar. - Nico disse, batendo no amigo com uma revista, e Pedro com outra.

- Simon? - Ámbar perguntou.

- Oi? - Ele disse. - Sai pra lá. - Empurrou eles com o braço, que riram, deixando o guitarrista em paz. - Desculpe, foram os garotos. - Ele disse.

- Tudo bem. - Ámbar riu.

- Eu preciso ensaiar, a gente se fala depois?

- Sim, sim. Eu preciso voltar para o trabalho também, até mais tarde.

- Até mais. - Eles encerraram a chamada. Simon caminhou até os amigos, e socou os dois no braço.

- Quanto carinho. - Pedro brincou. - Vamos ensaiar, que hoje a gente tem show.

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