De manhã, Ámbar foi a primeira a acordar. Ela sentia o calor de Simon em suas costas, o braço dele envolvia sua cintura, e a mão estava espalmada sobre sua barriga plana, enquanto o outro braço lhe servia como travesseiro.
A loira sorriu sonolenta e virou-se devagar nos braços de Simon, antes de escorregar um pouco para baixo para livrar o braço dele do peso de sua cabeça. Uma de suas pernas envolveu a cintura de Simon, e ela aproximou a mão de sua face, desenhou suas sobrancelhas e afagou sua bochecha, antes de dar um beijo casto em seus lábios. Afundou o rosto no peito de Simon e respirou fundo, sentindo o aroma fraco do perfume dele.
- Bom dia, Bonita. - Simon murmurou, a voz rouca de sono, enquanto ele subia a mão pelas suas costas e enroscava em seu cabelo desgrenhado.
- Bom dia. - Ámbar disse, inclinado a cabeça para olha-lo. Ela sorriu. Simon era tão fácil de ler, e havia tanto no brilho dos seus olhos castanhos, a forma que ele a olhava com tanto carinho, tanto amor e tanta felicidade.
Diante daquele par de olhos, Ámbar se sentia a mulher mais bonita da terra.
Simon afastou seus cabelos da testa e beijou o espaço entre as suas sobrancelhas.
- Que horas são? - Ele murmurou.
- Hm...- Ámbar inclinou-se sobre ele e olhou o relógio no criado-mudo. - Nove e quarenta e seis.
- Vamos tomar banho, e café para irmos até a nossa garotinha. - Simon disse. Ele estava deitado de barriga pra cima, Ámbar apoiava o rosto em seu peito para lhe olhar, e suas pernas estavam entrelaçadas.
- Uhum, ela já deve estar acordada. - A loira comentou.
- Então não vamos deixa-la esperando. - Simon disse, antes de puxá-la para cima e beijar os seus lábios.
O banho demorou mais do que o esperado, muito mais do que o esperado. A ideia era só tomar banho, mas eles começaram com beijos e terminaram fazendo amor outra vez.
Depois do banho, eles organizaram a bagunça na cozinha. Tomaram café preto e comeram waffles com morangos, trancaram o apartamento e seguiram para o carro, antes de dirigirem até a nova casa dos Balsano.
A casa de Matteo e Luna não era muito longe da Mansão Benson, as duas ficavam no mesmo bairro. A residência Balsano tinha um grande jardim, com cercas brancas, e flores. A fachada da casa era de um tom de azul, com muitas janelas e uma grande porta branca, eles tinham um cadela, vira-lata preta e peludinha, apelidada de Pipoca.
Eles tocaram a campainha, e 30 segundos depois, Matteo abriu a porta.
- Hey! Elena, é os seus pais! - Matteo gritou, antes de abraçar o casal e deixa-los entrar.
- Papai, mamãe! - Elena gritou, antes de correr até eles e os abraçar pela cintura.
- Bom dia, meu amor. - Ámbar disse, enquanto Simon erguia a menina no colo.
- Você se divertiu? - Simon perguntou.
- Um montão! - Elena exclamou. - Nós assistimos Moana, e depois Divertida-mente, o tio Matteo fez um monte de pipoca e a tia Luna fez guacamole. Depois nós comemos os biscoitos da vovó, e brincamos de pega-pega dentro de casa!
- Ual, parece que foi divertido. - A loira disse, afagando o cabelo da filha.
- Bom dia. - Luna disse. - Vocês querem tomar café? - Perguntou se aproximando para abraça-los.
- Não, prima. Obrigada. - Ámbar disse, afagando a barriga da morena. - Nós já tomamos, e precisamos ir.
- Obrigado por cuidarem da Elena.
- Nós adoramos ficar com ela. - Matteo disse, esticando a mão para a sobrinha bater.
- Vocês se divertiram? - Elena perguntou.
- Muito. - Simon respondeu, beijando o rosto dela. - Pegue suas coisas e diga tchau para os seus tios.
- Okay, não demoro. - Elena correu para o andar de cima.
- Nós temos algo para perguntar para vocês. - Luna disse. - Ou melhor dizendo, Enrico tem.
- O que? - Ámbar perguntou, confusa.
- Pegue. - Matteo disse, entregando duas caixas médias brancas com um laço de renda para cada um deles. - Elena que nos ajudou.
Ámbar e Simon se olharam confusos, antes de abrir a caixa. Dentro de cada uma delas, havia uma xícara branca de porcelana, com dois pezinhos em preto, e na tampa da caixa havia a seguinte escrita:
" Você aceita ser madrinha/padrinho do Enrico?"
- Ai meu Deus! - Ámbar exclamou surpresa, enquanto Simon ria.
- É claro que sim. - Simon respondeu, enquanto os quatro se juntavam no abraço. - Vai ser uma honra.
- Então é mesmo um menino? - Ámbar perguntou.
- Sim, nós descobrimos ontem. Elena, na verdade. A medica contou para ela primeiro, e Nena fez uma surpresa. Pega lá, Matteo. - Luna disse.
- Já venho. - Ele avisou, seguindo para sala, ele voltou logo depois, com uma caixa branca na mão. - Olhem só.
Simon segurou a caixa e abriu, dentro havia um par de sapatinhos de crochê azul, e escrito em preto, com a delicada letra da menina:
"Olá, mamãe e papai, deem as boas vindas ao Enrico Bernie Balsano. Lily e eu chegaremos em breve para trazer muita alegria para a família.
Ps: É um menino, tá? Caso ficou alguma dúvida."
Eles riram.
- É lindo. - Ámbar disse, fechando a caixa e devolvendo para Matteo.
- Elena é tão inteligente, os gêmeos terão sorte de te-la na vida deles. - Matteo disse, fazendo os pais sorrir em orgulhosos.
- Já voltei! Mamãe e papai aceitaram, titia?
- Aceitaram, meu amor. - Luna disse.
- Oba! Podemos ir agora. - Ela disse, arrumando a mochila nas costas.
- Vamos, hija. - Simon disse. - Obrigado outra vez, nos vemos.
- Até mais!
Os três saíram da casa do casal e seguiram para o carro. Simon arrumou Elena no banco de segurança e eles deram partida.
- Agora vocês são padrinhos da Tonton e Enrico, não é?
- Isso mesmo. - Ámbar disse, virando-se para vê-la. - E eu estou orgulhosa de você?
- Obrigada. - Elena sorriu. - Mas por que?
- Você ajudou sua tia, e não tem mais ciúme das crianças, mamãe está orgulhosa. - Ámbar disse, fazendo a menina sorrir.
- Obrigada, mamãe. Agora eu sou uma menina grande, eu já tenho sete anos.
Ámbar e Simon se olharam e riram.
- Essa é a minha garota, toca aqui. - Simon disse, esticando a mão para trás, sem tirar os olhos da estrada. Elena bateu na mão do pai e sorriu.
- Nós podemos entrar na piscina, mamãe? Eu, você e o papai. Cookie também.
- Claro, filha. Você tem tempo certo? - Ámbar perguntou para Simon.
- Para as minhas garotas, eu tenho todo o tempo do mundo.
- Você é um galanteador, papai.
Eles riram.
Ei amores! Espero que tenham gostado do capitulo de hoje. Eu tenho algo serio e um tanto chato para tratar com vocês, eu soube ontem que a minha história está sendo plagiado, pois eu não permiti a adaptação para nenhum outro fandom. Caso vocês veem casos assim, por favor avise ao escritor e faça uma denuncia, isso é muito chato, escrever nem sempre é fácil, e é doloroso ter a sua história plagiada.
Um grande beijo e até o próximo.
Faltam pouquíssimos capítulos para o fim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Treinando o papai
Fanfiction|Não reproduza essa história sem permissão| O mexicano Simon Álvarez é uma famoso guitarrista e vocalista de uma banda, Roller Band. O rapaz está no auge de sua carreira e leva uma vida regada a festas, mas a sua vida e planos mudam de uma hora para...