Capítulo 7

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Passando rapidinho para deixar esse capítulo para vocês. Espero que gostem, e desculpem a demora, dia cheio hoje.

...

Naquela manhã, Elena acordou bem cedo. O sábado havia amanhecido ensolarado e quente, mas a camisola de bichinhos que usava aliviava um pouco a temperatura alta. Escapou dos braços da mãe, que dormia tranquilamente, desceu da cama, com os pés descalços no chão frio.

- Bom dia, nena. - Simon disse.

- Bom dia, papai. - Ela bocejou, coçando os olhos. Simon a ergueu no colo e beijou o seu rosto.

- Cadê a sua mãe? - Perguntou.

- Ta dormindo. - Ela contou, deitando em seu ombro.

- Então vamos falar baixinho para não acorda-lá. - O rapaz disse, afagando as costas da filha e a levando para cozinha. - O que você quer comer?

- Cereal, por favor. - Pediu. Simon a colocou sentada na bancada e pegou o pote, a caixa de cereal e o leite. - Obrigada. - Agradeceu, quando o pai entregou o pote e a colher.

- Você se divertiu ontem? - Simon perguntou, servindo o suco num copo e bebericando o líquido.

- Muito. A gente tava em família, e eu fiz alguns amigos nos brinquedos. Foi muito legal, obrigada papai.

- Você não precisa me agradecer, gatinha. - Ele a beijou na bochecha e colocou os pães na torradeira.

- Preciso sim, papai. Você fez algo por mim e pela mamãe, e deixou a gente feliz, então eu sou grata. - Sorriu.

- Você não existe, Nena. - O rapaz a abraçou contra si e sapecou beijos em todo o seu rosto.

- Claro que existo, papi. Você ta me vendo, e me abraçando. - Elena disse. Simon riu, ajudando ela a desceu da bancada.

Enquanto esperava pelas torradas, Elena correu para a sala e ligou o rádio. Era um dos sucessos da Roller Band, a menina soltou um gritinho animado e correu de volta para o pai.

- É a sua música, papai!

Simon sorriu, ela mal ouvia a música e já reconhecia. Ele a ergueu nos braços e eles dançaram no ritmo, risonhos.

- Você chegou pra trazer mais cor a minha vida, Nena. - Ele disse, erguendo-a no ar e fazendo a menina rir.

Aquele som era como música, e a curva dos seus lábios em um sorriso infantil alegrava o seu coração. Antes de conhecer a sua menininha, havia um único sorriso que lhe causava essa sensação, e a dona dele lhes observava, apoiada na porta da cozinha, com uma camisola branca, os braços cruzados e um sorriso no rosto.

- Bom dia, mamãe. - Elena disse, por sobre o ombro do pai.

- Bom dia. - A loira respondeu, com a voz rouca por ter despertado recentemente. - Vocês estão cheios de energia.

- É que a gente ta feliz, né pai? - Elena perguntou.

- Uhum. - Simon murmurou, beijando o rosto da filha e a colocando no chão. - O que você quer pro café? - Simon perguntou.

- Eu recomendo as panquecas, as do papai são as melhores. - Elena sugeriu.

- Panqueca, então. - Ámbar sorriu. - Precisa se ajuda?

- Não, tudo bem, eu me viro. - Simon disse.

- Então eu vou preparar um suco, se você não se importa. - A loira disse.

- A casa é sua, fique a vontade. - Simon disse.

Elena estava mais preocupada em brincar com Cookie, correndo de uma lado para o outro com o brinquedo favorito do cachorro, o que resultou na queda de alguns objetos e um vaso quebrado.

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