Herói improvável

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Branch estava estranho ao entrar na escola contente no dia seguinte. Quero dizer, sorria, mas não interagiu com ninguém além de Archer. Por falar nele, também agiu estranho. Estava muito protetor com o amigo. Uma coisa que ninguém notou ... era que o primeiro não tirava a mão esquerda do bolso da frente da calça. O que a rosada percebeu de cara ... foi ...

— A mão dele enfaixada ... — sussurrou para si, olhando para Creek

— O que? — perguntou Nina, confusa

A primeira levantou, pegou o livrinho na mochila, foi até o pacifista e quase gritou:

— Foi você?

— Eu o que? Eu não fiz nada! — disse o garoto, estranhamente nervoso

— Você segurou a tábua lá no I.A.N!? As crianças podiam ter morrido!!

O silêncio foi tenso e estranho:

— Sim ... — respondeu hesitante — Fui eu. Cortei a mão no processo ...

— Aqui! — estendeu a colagem enorme — As crianças fizeram pra agradecer!

O nervosismo foi embora e a arrogância tomou seu lugar:

— Só mais um dia de trabalho, senhorita! — respondeu como um policial que acabou de prender toda uma gangue de bandidos horrendos

— Ha ha ... engraçadinho.

— EU NÃO SEI SE A DUPLA NÃO PERCEBEU, MAS A PROFESSORA CHEGOU E VOCÊ NÃO É TRANSPARENTE, PAPOULA!! — ouviram alguém gritar no fundo, e era Branch — DÁ LICENÇA!?!!

     Confusa, sentou no lugar. "Isso que estava feliz momentos antes" pensou. Diferente de muitas aulas, tiveram uma surpresa:

— (...) Vocês farão as atividades de matemática juntos, em duplas- ...

— EEEEEEEEEEEH!!! — gritou a maioria, alegres

— ... -Mas eu que vou escolher!

— AAAAAAAAAAAH!!! — reclamaram

E assim formava as duplas e as cadeiras eram arrastadas para mais perto:

— (...) Archer e Branch.

— Isso! — sussurraram, animados

— Ah, perdão. Eu li errado. Archer e Ruby.

— O QUE!?! — gritaram os mencionados

— Posso fazer dupla de três com a Mili e a Lola? — perguntou a ruiva levantando a mão

— Não. E as duas formam dupla. — nem preciso dizer que as cinco pessoas ficaram chateadas; e ainda mais quando — E Poppy e Branch fazem a última dupla.

A sala inteira parou, olhando para os mencionados. Ele levantou a mão:

— Sim?

— A possibilidade de suicídio está em questão?

— Nem um pouco!

Com muita má vontade, eles se juntaram. A rosada e o moreno nem se olhavam, só faziam os cálculos; o quase rockeiro e a ruiva tentavam fazer algum diálogo. A cada um minuto, o primeiro virava para ver se o amigo estava bem:

— Por que tanta preocupação com ele, se não for incômodo? — perguntou

— Pisei feio na bola com ele faz dois anos ... não quero que sofra mais ainda.

— Isso é, infelizmente, impossível. — disse, distante — Não dá para alguém deixar de sofrer.

— Dá. — afirmou, confiante — Se não deixar ninguém e nada entrar- ...

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