Dia 5: Você pode me ouvir?

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- Não acredito! Você de novo?!
- Oi tenente, ainda não sei o seu nome...
O policial que me acompanhava tinha me pego colocando folhetos de publicidade no escapamento da sua viatura. Ele ficou meio bravo...
- Infelizmente é humana, tenente...
- O que é que você quer, encrenqueira? Uma noite no xadrez? Conseguiu! Mas não pense que aqui é albergue!

Connor estava sentado em uma mesa, olhando para o computador. Era como se não tivesse notado a confusão. De repente escuto uma explosão.
- O que?
Connor levanta- se rapidamente e corre em nossa direção. Olhamos através da porta de vidro da delegacia e avistamos uma viatura pegando fogo. Logo outro objeto é arremessado contra a grande porta de vidro que se estilhaça.
- Pro chão!

Uma pequena multidão se aproxima marchando em direção à delegacia. O rapaz que eu vi ontem liderava o grupo. A moça loira ao seu lado.

- Hey humanos! Agora vocês podem nos ouvir? Queremos direitos iguais!

Tiros novamente são ouvidos. O tenente me arrasta para o fundo do distrito. Estou cansada de ser arrastada!
- Fique aqui!
O belo androide me olhou nos olhos e me determinou permanecer parada.

- Não! Vou com vocês!

Posso sentir o frio?Onde histórias criam vida. Descubra agora