Capítulo 9.

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PROIBIDO PRA MIM

Vejo-a entrando toda sorridente, indo em direção ao meu tio e lhe dando um beijo em sua boca. Era só o que me faltava, aguentando essa mulherzinha se esfregar nele. Faço cara de poucos amigos e meu tio suplica com os olhos. Tiro forças do meu eu-interior para não arrancar os cabelos dessa safada e dou o sorriso mais falso da minha vida.

- Oi minha sobrinha! Já posso te chamar assim, não é? - Ela me pergunta, com um sorriso cínico no rosto. Como é ordinária, com certeza ela sabe o que sinto por ele e está tripudiando em cima do meu sentimento, mas ela não me conhece, isso não vai ficar assim!

- Apesar de você ter aparência de até se passar por minha mãe, não que você tenha idade pra isso, é que você está acabadinha mesmo! Mesmo assim, não quero que você me chame de sobrinha, pois não sou nada sua. - Não espero sua resposta, viro e saio em direção a cozinha. Era só o que me faltava essa ordinária dar uma de dona do pedaço!

Ainda bem que tenho dois primos que são uns pestinhas e tenho certeza que vão ficar felizes em poder me ajudar a fazer uma travessura. Acabo rindo dos meus próprios pensamentos, me aguarde dona cadelena!

- Mas que tio ciumento você tem, Sophie! - Ouço Guilherme reclamar atrás de mim. Estou vendo que hoje meu dia vai ser longo! Dê-me paciência meu Deus!

- Não é que ele seja ciumento, você que é um babaca que só fala merda! – Repondo, fuzilando-o.

- Nossa! Estou vendo que um defende o outro, se eu não soubesse que ele é irmão do tio Heitor, sinceramente, acharia que ele é seu namorado!

- Larga de ser ridículo, Guilherme! – Saio, o deixando falando sozinho. Não estou com paciência para escutar suas babaquices, preciso encontrar meus primos pestinhas e começar meu plano.

Ao encontrá-los, digo o que quero que eles façam e vejo um brilho de alegria passar por seus rostos, quando disse que eles podiam aprontar essa arte, que ninguém iria descobrir que foram eles.

- E aí, vocês topam? – Pergunto, aguardando a resposta dos dois.

- É claro! Primo é pra essas coisas! - Os dois respondem juntos e batemos nossas mãos em cumprimento. É muito engraçado a sintonia que tem irmãos gêmeos.

- Quando chegar a hora certa dou sinal que combinamos. - Eles concordam com a cabeça e, em seguida, saem correndo para brincar com as outras crianças.

 - Eles concordam com a cabeça e, em seguida, saem correndo para brincar com as outras crianças

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Os priminhos pestinhas

O restante do churrasco foi um tormento! O Guilherme não saía do meu pé e a cadelena, toda vez que via que eu estava olhando para ele, fazia questão de ficar marcando território. É impressionante como ela não se toca ou finge não se tocar que todas as vezes que ela o agarra, ele a dispensa singelamente.

Assim que noto Héctor vai se afastando e indo em direção ao banheiro, dou sinal positivo. Um deles vai dar um recado a Cadelena que Héctor está lhe esperando no jardim. Logo em seguida, vou atrás do meu tio para distraí-lo um pouco.

- Você vai passar a tarde inteira se esfregando nessa cadela! – Reclamo, trancado a porta em seguida.

- Sophie! Alguém pode ter visto você entrando no banheiro! - Ele fala assustado ao me ver.

- Ninguém viu, meu gostoso! Não sou tão louca assim. - Chego perto dele e ataco sua boca com vontade. Ele geme entre os beijos e o sinto crescer gradativamente. Isso me deixa em êxtase! Como é bom saber que o deixo assim!

- Ah, minha diabinha gostosa! Você está me devendo em dobro agora por estar aprontando mas uma das suas e com toda sua família lá fora! - Enquanto ele fala, esfrego seu mastro por cima da calça, fazendo-o ficar louco de tesão. Ele me vira na parede, encostando meu rosto na cerâmica do banheiro.

- Cuidado minha fedelha! - Ele diz, esfregando seu pau em minha bunda e beijando meu pescoço, passando sua língua por toda sua extensão me fazendo molhar a calcinha de tanto prazer. Abro seu shorts e desço minha mão e a leva no meio das minhas pernas, para sentir com os dedos minha excitação. - Posso ser mau quando quero! - Ele enfia seu segundo dedo, me fazendo gemer mais alto. - Caralho! Como está molhadinha pra mim.

Olho no relógio e falta um minuto para o show, Está muito gostoso nossos amassos, mas infelizmente não posso perder o espetáculo. Viro-me de frente para ele e lhe dou um selinho, fechando meu shorts.

- É melhor sairmos agora, se não perderemos o espetáculo. - Começo a me recompor com Héctor fica me observando sem entender nada. Dou mais um beijo em sua boca deliciosa e saio do banheiro. Ainda bem que ninguém está passando no corredor.

Assim que chego à porta da sala, vejo o espetáculo de camarote. Helena passa na exata hora que os borrifadores do jardim são ligados e acaba se molhando. Ela grita, assustada e em seguida, se desequilibra e cai de bunda no chão, ficando toda ensopada.

Todos saem por causa dos gritos, para poder ajudá-la a se levantar.

Sinto um braço me puxando e vejo Héctor com um olhar de fúria sobre mim.

- Eu não acredito que você fez essa infantilidade, Sophie! – Ele sai para socorrer a cara de cadela. Que ódio dessa mulher!

- Eu não sei o que aconteceu com esse regador! Hoje tinha desligado para ele não ligar automaticamente. – Não tem problema senhor Heitor essas coisas acontecem cadelena diz enquanto o abraça!

Ele é muito engraçado! Por que ele não me defendeu quando ela me destratou? Se ele está pensando que vai ficar com as duas, está muito enganado. Me aguarde titio!

Minha mãe pega uma toalha e entrega a ela. Héctor a coloca em seu ombro e ajuda a se enxugar. Que cena patética! Viro e vou em direção ao meu quarto, à festa pra mim acabou, não quero mais ver ninguém.

Digo pra minha mãe que estou com enxaqueca e que vou me retirar. Não sairei mais do quarto.

Logo após todos terem ido embora, desço e vou lanchar. Estou muito decepcionada com Héctor. Já são 21h00min e ele ainda não chegou em casa, mas tudo bem, não importa que horas ele vai chegar, vou esperá-lo para conversarmos.

Continua...

Sophia, como você é, doida menina... kkkk

Aguardem novos capítulos em breve!

Proibida pra mimOnde histórias criam vida. Descubra agora