A festa não havia começado, mas os empregados corriam de um lado para outro, parecendo formigas num enorme formigueiro, tentando terminar a decoração. Mesas enormes, com toalhas brancas de linho, ornamentadas com bordas douradas em forma de Flor-de-lis. Os castiçais dourados com velas brancas, que transmitiam uma luz âmbar, tomavam toda a atenção, mesmo liberando luz, o local parecia escuro. Comidas de todos os tipos eram colocadas nas mesas, havia inclusive um ponche de sangue para vampiros. Realmente uma festa pensada de forma democrática.
Sentada na enorme escada do hall da luxuosa mansão estava Faith, o tédio era perfeitamente notado na expressão de poucos amigos dela. Apoiava os cotovelos nos joelhos e o queixo sob as mãos, observava os funcionários arrumarem a decoração de um lado para o outro e então suspirava de tédio, a ponto de desejar que alguém caísse e derrubasse uma bandeja ou que a pirâmide de taças desmoronassem, só para ver algo novo.
Estava distraída em seu tédio quando sentiu alguém sentar ao seu lado, reconheceu imediatamente aquele perfume.
— Eu devia ter ficado no hospício. — Reclamou sem olhar para seu companheiro. — Sei lá, o tédio lá me matava de uma forma diferente.
O homem sorriu e então cuidadosamente entregou uma gravata borboleta e uma cartola, ambas pretas a garota. — Esqueceu no quarto, Zatanna.
Faith pegou a cartola e colocou na cabeça enquanto olhava para Andrew.
— Está vestido do que? — Zombou do traje de gala do enfermeiro. – Riquinho esnobe?
O homem checou seu terno rindo antes de responder.
— Estou aqui como seu enfermeiro, Fay. — Respondeu pegando a gravata das mãos da garota e fazendo sinal para que ela ficasse de costas. — Todos os empregados estão vestidos assim.
— Sieg e o senhor Owen também? — Se virou para que Andrew colocasse a gravata em seu pescoço.
— Sim, eles também. — Colocou prendeu os botões da gravata. — Vamos ficar trabalhando a noite toda.
— Não vão, não. — Respondeu se virando para Andrew obstinada. — Vou fazer uma fantasia para vocês, sei lá, rasgar esse terno e jogar o sangue do ponche. Vão estar fantasiados de horda de zumbis.
— Rasgar e sujar de sangue o terno alugado? — Andrew a encarou sorrindo enquanto fazia o sinal de não com o dedo indicador. — Nem pensar, Fay.
— Droga – Bufou frustrada. — Então vou arrumar uma mulher para o Owen e uma biblioteca para Sieg.
Andrew sorriu ao observar que os olhos da garota brilhavam enquanto ela contava seu plano.
◯
As duas garotas andavam tranquilamente pelas ruas, o local da festa estava próximo e a lua cheia brilhava linda, quase incandescente no céu estrelado.
Akemi olhava a lua com certa admiração, de forma que até perdia o foco em seus passos, sendo guiada por Gerda que segurava sua mão enquanto, esporadicamente, também observava a lua.
— A noite está linda. — Afirmou a loira enquanto sorria.
— A noite está linda, eu não faço ideia do porque você achou que essa tal de Mérida seria uma fantasia legal pra mim. — A ruiva disse rindo. — e você parece uma boneca, daquelas que dá vontade de apertar até esmagar.
— Não é boneca. — Akemi desviou o olhar da lua para censurar a amiga. — É a Kaori Miyazono. E você é valente como a Mérida e é ruiva, então combina.
Gerda sorriu com o desentendimento da amiga, as vezes Haru simplesmente esquecia que a mais velha havia crescido sem contato com o mundo exterior e não fazia ideia de muitas coisas que eram comuns para ela.
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Revolution - Interativa
Fantasy[+18 | Gore | gatilho | linguagem imprópria] - NÃO REVISADO. Brincar de Deus não foi o suficiente! Para vários, é muito pecado manchar as ruas de sangue, para outros, mais errado ainda é brincar de manipular. Mas é tão divertido fazer isso, pois sã...