Make a Monster of Me

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Vários dias depois, Supergirl aparece novamente na varanda do escritório de Lena. Lena está no meio de uma reunião com vários de seus chefes de departamento e o mais novo grupo de estagiários da L-Corp.

Lena está falando quando ela vê os olhos da plateia atraídos para algo na janela atrás dela, suas expressões se transformam de aborrecimento a maravilhados. Lena se vira e lá está ela. Flutuando ao lado da sacada, o cabelo e a capa soprando ao vento. Supergirl pode ver que ela está interrompendo a reunião então ela parece hesitante em pousar na varanda. Lena se volta para seus empregados com um sorriso tranquilizador.

- Vocês podem esperam por um momento? – Todos concordam, mas nunca tiram os olhos da alien lá fora. Um dos estagiários tira o celular para começar a gravar.

- Guarde isso. – Lena manda enquanto caminha em volta de sua mesa até a porta da varanda. O interno faz beicinho momentaneamente antes de colocar o celular de volta no bolso. Lena assente e sai, fechando a porta atrás dela.

- Hey! – A heroína diz rigidamente. – Desculpe interromper, Kara disse que você queria me ver. – Lena acena e vira as costas para a janela de olhos curiosos.

- Sim, sim.... Eu queria, eu só pensei que você viria hoje à noite. – Lena divaga por um momento então amaldiçoa sua falta de compostura e escolha de palavras pobres. Supergirl não parece notar.

- Eu não sou uma vampira, Srta. Luthor. – A mulher diz com um sorriso provocante. – Eu não saio apenas à noite. – Lena ri.

- Não, claro que não, eu suponho que eu costumo ver você à noite. – Supergirl acena com a cabeça e olha para atrás delas para os espectadores, Lena continua. – Eu tenho algo que eu queria te dar você poderia voltar mais tarde? – A loira franze as sobrancelhas enquanto ela olha para Lena com curiosidade. “Do que ela suspeita? ” Lena não pode deixar de pensar. Antes que as inseguranças de Lena possam escurecer seus pensamentos, Supergirl se afasta dizendo.

- Bem, eu voltarei quando você estiver sozinha. – Ela sai de repente, sacudindo a sacada um pouco. Lena ri para si mesma, ela nunca vai se acostumar com isso. Voltando-se para seu escritório, ela vê que todo mundo está falando animadamente entre si ainda em reverência. “Eu nunca vou conseguir que eles se concentrem novamente agora”. Lena conclui andando de volta para dentro.

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Lena está sentada em sua mesa, bebendo o copo de vinho tinto que ela serviu para o jantar que ela não comeu. Jess pegou o favorito de Lena do lugar italiano do outro lado da cidade e deixou para ela antes de ir para casa, mas Lena acabou se sentindo nervosa demais para comer. Em vez disso, ela se ocupou com e-mails e planilhas enquanto esperava por Supergirl.

Já passava das onze da noite quando Lena ouve o barulho cada vez mais familiar do desembarque da kryptoniana na varanda. Lena fica cobrindo seu sorriso espontâneo, tomando um gole de seu copo de vinho enquanto ela acena para Supergirl. A heroína hesita na porta. Se Lena não soubesse melhor, diria que a mulher estava nervosa. Lena caminha até os armários que revestem a parede ao lado da porta do escritório. Ela ouve Supergirl finalmente entrar quando ela se inclina e digita um código.

- Obrigada por ter vindo. – Lena diz por cima do ombro quando ela abre o armário de baixo e pega as duas caixas de arquivo que ela está procurando.

- Claro. – Supergirl diz respeitosamente. Lena pode dizer sem olhar para ela que a mulher está de pé em sua pose de heroína. Lena fecha o armário mais uma vez e ergue as duas caixas em seus braços. Supergirl percebe o esforço de Lena e acelera para tirar as caixas de suas mãos.

- Oh, obrigada. – Lena diz inquieta pela exibição de velocidade.

- Claro. – Supergirl diz. – Onde você quer isso? – Lena hesita, olhando ao redor de seu escritório de repente nervosa. Supergirl nunca tinha sentado em qualquer lugar em seu escritório e a imagem era difícil para Lena imaginar. “Supergirl sentada em uma das cadeiras na frente de sua mesa onde estavam sentados seus advogados e chefes de departamento? Ou Supergirl no sofá onde Lena tinha comido doces com Kara Danvers? ” Nenhuma de suas opções parecia certa. A heroína era tão, tão fora de lugar aqui, ela pertencia ao céu.

Worlds Between UsOnde histórias criam vida. Descubra agora