Brandon Drumond
Assim que cheguei na M.C. todos já sabiam quem eu era. Todos bem vestidos, de terno e gravata, vestidos ou saia que tivesse pelo menos 2 dedos acima do joelho. Mais ainda sim algumas se atreviam a deixar um decote generoso. Dei alguns passos a frente e vi uma senhora que eu não via a muito tempo.
- Glória, quando tempo… - Cossei a nuca a olhando, a mesma sorriu me dando um abraço, retribui o mesmo.
- Até que fim, pensei que você não vinha mais, até o Dylan veio… - Ela fez cara feia. - Mas o importante é você está aqui…
- Obrigada, e me desculpa, as coisas do Dylan estão me dando trabalho. - Ela nega e uma das estagiárias vem até nós.
- Glória… as salas estão prontas. - Ela falou com uma voz baixa, parecia está com medo.
- Megan… pegue as suas coisas e passe no RH. - Ela falou friamente. - Não queira que eu de uma de uma de mãe agora.
- Mãe… - Eu olhei pra Glória e ela me apontou o elevador com a cabeça.
- Ja mandei você fazer isso. Vá sem dar um piu, você já fez merda de mais. Pensei que você ia tomar jeito na vida. Mais você não toma jeito garota. Seu pai vai cuidar de você. Não sera eu. Agora vá. - A mesma saiu sem falar nada, mais não perdeu a pose.
- Não sabia que tinha filha… - Ela me olhou, suspirou.- Ela parece que te da muitos problemas..
- Eu tenho, mais ela só me dá problemas e raivas, igual ao pai dela. - Ela falou séria. - Ela foi a uma festa, nesse fim de semana, chegou parecia que a festa não tinha saído dela. Ela só cheirava a álcool, não sei o que ela usou mais… não quero falar sobre isso…
- Tudo bem, vamos fazer assim, alguns bolinhos e café. E você me deixa a pa da situação da M.C. da qui da cidade. - Ela sorriu e entramos no elevador.
- Você tem uma sala só pra você. Tem uma para a Júlia e uma do Dylan… - Ela falou apertando o botão do último andar. - Dylan me contou sobre a irmã dele.
- Ele me falou tudo por ligação de vídeo, eu a vi uma vez, mais já sábia do sofrimento dela. Ela não transparece ter a dor que ela sente. É incrível como ela coloca um sorriso no rosto e pronto. - Falei e Glória me olhava sorrindo. - Dylan falou pra mim que o que fez ela ficar assim, não foi só os pais…. E sim aquele cara que eu te falei pelo chat do e-mail…
- O Yan ? Já tinha dito ao Dylan que ele não é confiavel. Ele sumiu da cidade sem deixar rastros… - Ela falou baixo.
- Pois bem, ele não nos ouviu assim que chegou aqui, levou uma surra do Noah, namorado de Júlia. A primeira vez que ele viu a irmã ela chorava e sentia medo. - Eu e ela entramos na sala que tinha meu nome na porta. - Ele falou que nunca tinha ficado com tanto ódio de alguém quando ouviu da boca da prima (barra) / irmã dele o que realmente aconteceu com Júlia. E não aquela história que Júlia era mais uma na rede pra dele. - Falei me jogando no sofá.
- As vezes eu acho que o Dylan é ingênuo demais, por que estava na cara, escrito na testa de Yan, lixo.-Glória falou ainda em pé fechando a porta. E preparando o lanche a mine cozinha da sala de Brandon.- Querido, tudo que você sabe da empresa eu ja de falei. Mais você não me falou o que aconteceu com Yan…
- Ele se suicidou, deu uma facada no estômago dele, ele ia de jogar da ponte, e acabou se alto apunhalado.- Falei com raiva.
- Vamos para de falar sobre Yan… e me conta mais como está a sua vida meu querido. - Ela falou me dando uma xícara de café e um bolinho.
(***)
Narradora
Yan tinha medo do que estava por vir na vida dele. Não alguns, mais muitos, na escola tinham nojo dele queria que ele morrece. Pelo que fez não só Júlia, mais outras meninas da escola que ele ficava, cada uma tinha uma história. Mais nada de comparava com o que Yan fez, o vídeo da primeira vez de Júlia, o maldito vídeo de alguns dias atrás, e quando ele apareceu, o cara que fez aquele gesto obsceno. Yan tinha medo, e por isso, pensou algumas vezes no que fazer, pensou e de jogar da Ponte da cidade, mais os policiais chegaram na hora, ali onde ele estava tinha uma pequena faca, ele não pensou duas vezes e a enfiou no estômago, dando alguns golpes. Ele morreu na hora, os policiais fizeram o possível para ele viver e receber a pena que ele merecia.
(*** 1 mês depois)
Júlia Montez
- Esse cara não para te mandar mensagem, isso ta me irritando Júlia. - Noah falou parando de tocar na mesma hora.
- Noah ele tá cuidando do seu caso, para com esse ciúme besta. - Falei olhando pra ele.
- Você já parou pra ver como ele te olha? - Ele falou me olhando, com um orelha arqueada.
- Noah eu não quero nada com ele. Ele é um advogado e sabe que assédio é crime. Ele não é louco. - Falei olhando pra ele sorrindo. - Então não tem pra que ficar com ciúmes.
- Tudo bem… - Naoh sorriu me levantando vindo até a mim me dando um selinho calmo, retribui da mesma forma, Naoh sempre fazia isso, começava lento e depois almentava a intensidade do beijo, e assim ele fez, Noah começo a passear com as mãos dele no meu corpo, eu suspirava, durante o beijo.
- Noah… é melhor…. Parar.. - Falei entre o beijo, mais era aquilo eu queria parar, mais o corpo e coração não. Segurei na Barra da camisa dele e fiz menção de tirar. Acabei tirando a camisa dele, vendo aqule corpo.
Ainda nos beijando, Noah olhou pra minha camisa e com olhar foi como se ele pedisse pra mim. Fiz que sim com a cabeça, Noah sorriu me beijou, com calma, sem pressa até que eu escuto barulho do carro, vozes de Dylan e as minhas tias.
- Merda, vai veste a camisa. - Falei com pressa ele voltou olhou pra mim como se quisesse guarda pra ele aquela imagem. - Vai logo Noah…
Assim que ele vestiu a a camisa e eu botoei os botões abertos da minha. A porta se abriu, Noah foi pra cozinha, falando alguma me deixando de cara com Dylan e as minhas tias.
- Que cara é essa? - Dylan senta perto de mim.
- Não foi nada, eu e Noah estavamos vendo um vídeo no celular. - Falei apontando para o celular que estava aberto em algum vídeo.
- Tudo bem.. limpa o batom, que tá borrado. - ele rio baixo. Peguei o celular e olho no reflexo do visor, limpei o batom e suspirei. - Vai com calma…
- Dylan… - Eu ia falar e Noah apareceu vermelho, não entendi e olhei para minhas tias. - O que houve?
- Não é nada, eu ja vou… pode me acompanhar até lá fora? - O olho me levantado, ele se dispede e saímos para fora.- A mamãe não perdeu a chance de falar, disse que é para irmos com calma… mais ela sabe….
- Tudo no seu tempo… - Falamos juntos e acabamos rindo, ele chegou mais perto de mim me dando um selinhos.
- Eu te amo… obrigada por você ser essa pessoa maravilhosa comigo. - Olhei pra ele sorrindo, e juntei nossos lábios.
- Eu te amo… - Falei entre o beijo. - Eu que agradeço por ter você perto de mim, por ser esse rapaz maravilhoso. - Sorrir de lado.
- Eu preciso ir, tenho que fazer uns trabalhos. - Ele chegou perto de mim, me deu um selinho e um beijo na testa. - Não esquece que eu te amo.
- Não esquecerei… - Sorrir vendo ele indo embora. - Te amo, amor… - Sorrir gritando, olhei pra ele sorrindo vendo o mesmo sorrir.
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Ao Ouvir a Nossa Música
Novela JuvenilSinopse : Júlia Montez, uma pessoa de alma boa, o coraçãozinho dela, nem se fala. Sempre ajuda os amigos, trabalha com o que ela gosta, nunca foi de se apaixonar, depois de um tempo, simplesmente mudou. Mas algo vai mudar, sua vida vai virar d...