Minha mãe quer que eu case

Capítulo 27

N/A agradeço os comentários!

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Derbyshire

Pemberley Advogados

Seis meses depois...

Darcy completou outra pasta do processo de um cliente, colocando-a de lado e passando para próxima. Antes que pudesse abri-la, encarou o porta retrato onde estavam Gigi, Peter e Elizabeth. Uma foto tirada durante um dos passeios que fizeram juntos nos últimos meses. As duas mulheres de sua vida agiam como verdadeiras irmãs que se amam, e ele adorava isso. Exceto claro, quando elas se uniam contra ele. E isso acontecia com frequência.

Dois meses atrás durante o festival de música na cidade, Lizzy o arrastara "em busca de um lugar melhor", ela alegou com veemência que era baixa, enquanto ele parecia uma girafa. Mas a verdade era, que Georgiana queria ficar sozinha com o traíra de Frederico. Não deu em outra, eles terminaram o festival juntos. Ele não tinha nada contra o amigo, já desconfiava dele há tempos, mas não podia evitar. Gigi era e sempre seria sua caçula, com quem ele se preocupava. Mas Peter adorou a ideia, fora até engraçado sua reação:

"Já era hora!" disse o pequeno num tom repreensivo para Fred. "Se você não cuidar dela, vai se ver com meus punhos!"

Ninguém segurou a risada.

Só de olhar para foto da namorada, ele sentia o coração apertar. Eles não se viam há cerca de vinte dias. Ele atolado em processos, e ela na organização de casamentos. Agora que Jane embarcara para África durante um mês para ser voluntária com Charles no "Médicos Sem Fronteiras". Céus como eles podiam ser mais perfeitos um para o outro? Mas enfim, era óbvio que Lizzy ficaria atolada. E por isso ela não pudera ir a Derbyshire, e ele não fora a Meryton.

Toc, toc

- Não Mary, eu não quero chá, café, biscoitos, leite ou torradas! - Darcy apertou os olhos. Sua secretária era muito eficiente, mas muito maternal também.

- Que tal uma massagem? - ele abriu os olhos e o sorriso.

- Parece que temos um ganhador! - ele afastou a cadeira e foi abraçar Elizabeth que se enfiara para dentro. Era quase como um sonho vê-la bem ali.

- Você costuma aceitar massagens de qualquer uma?

- Não, só se elas forem bonitas - beijou os lábios e ganhou um apertão.

- Cof, cof- se viraram para porta - Será que vocês gostariam de um chá, café, biscoitos, leite e torradas? - Mary perguntou e Lizzy caiu na risada com a careta impaciente do namorado.

- Muito obrigado Mary, eu estou bem! - piscou para moça. - Se a gente precisar chamamos.

- Com licença! - lançou um sorriso sacana e fechou a porta, voltando em seguida - Vou cuidar para que ninguém interrompa vocês. - disse ao interromper o beijo do casal.

- Se você não fosse tão eficiente, eu mesmo estrangularia você. - William disse, e Mary saiu apressada.

- Não seja tão duro com a coitada! - pediu Lizzy.

- Acho que existem coisas mais interessantes para fazermos do que discutir sobre Mary! - Darcy afirmou, enquanto Lizzy recuava alguns passos.

- É mesmo Sr. Darcy?

- Sim Senhorita Bennet! - agarrou sua cintura, impedindo que ela fugisse por mais tempo e acabaram caindo sobre o sofá que ficava no canto da sala.

- Parece que alguém sentiu minha falta! - ela deslizou as mãos pelas costas, causando arrepios nada convencionais nele.

- Aposto que não tanto, quanto alguém sentiu a minha! - devolveu presunçoso. Sempre que ele agia daquele jeito, despertava em Lizzy a presunção também. Uma intensa batalha de egos, que felizmente agora tornava tudo ainda mais delicioso. Encorajada pelo desejo dos olhos dele, ela o puxou pela nuca até que seus lábios estivessem bem perto dos dela.