Capítulo 29

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Darcy estava completamente ansioso, nem conseguia tirar os olhos das portas que ainda permaneciam fechadas. Ele mal podia acreditar que o dia havia chegado, e que ele finalmente se casaria com a Bennet amada. E que depois de alguns minutos ela seria oficialmente a Sra. Bennet Darcy, a primeira dama de Pemberley e definitivamente dona do seu coração.

- Ai vem ela! - Fred deu-lhe um tapinha no ombro, que o fez soltar o ar. As grandes portas de madeira foram abertas sob o som da orquestra da cidade. Os convidados se colocaram em pé, e começaram a sorrir e elogiar. Elizabeth sorria de volta, e agradecia discretamente. Darcy estava ansioso para capturar seu olhar, e quando o fez ela abriu o mais largo sorriso da noite, e ele fez o mesmo. Era impossível não sorrir para ela.

Elizabeth havia escolhido um modelo simples, sem muitos detalhes. Mas aos olhos do noivo, parecia a oitava maravilha do mundo. Os cabelos presos em um coque, e alguns pontos de brilho, os lábios tingidos de marrom pareciam implorar para serem beijados, céus e como ele desejava fazer isso.

"Eu amo você" ele sentiu necessidade de dizer, e moveu os lábios sem emitir qualquer som, e viu Lizzy corar envergonhada. Tudo parecia ter sido ofuscado pela presença da noiva, e quando ela chegou ao altar, ele estava ansioso para sentir a textura de sua pele.

- Pode me dizer por que estou deixando você se casar com a minha Lizzy? - O sr. Bennet perguntou num tom irônico, mas sério.

- Porque a amo.- Darcy respondeu depois de um segundo.

- Não meu jovem, é porque ela o ama. - o Sr. Bennet deu um tapinha no ombro do genro. - Muito bem, prove todos os dias que ela fez a escolha certa. - apertou a mão de Darcy, e entregou a mão de Lizzie. Will a encarrou, atraído por seus olhos.

- Você está linda! - ela elogiou para que apenas eles pudessem ouvir.

- Eu diria que você está apenas bonitinho - Lizzy mordeu a língua para conter a risada, e Darcy lembrou mais uma vez porque amava aquela mulher. O ministro requisitou a atenção, assim que a banda pôs fim a sinfonia. Todos os olhos estavam voltados para o altar.

Seria realmente possível? Amar alguém daquela forma? Sentir que ela perfeita em todos os sentidos, mesmo quando não concordavam e acabam brigando. Ó sim era possível, porque quando se reconciliavam o amor entre eles se tornava ainda mais forte, e eles se amava durante horas sem nunca saber o suficiente do corpo, e da alma do outro.

Cerca de seis meses atrás, Darcy ainda carregava o anel consigo. Jane e Bingley já haviam se casado a dois meses, mas ele ainda permanecia sem saber o que fazer. Ou melhor como fazer o pedido.

Darcy estava sentado na cama com um livro nas mãos, mas seus olhos não conseguiam desgrudar de Lizzy. Ela estava sentada no vaso, com a tampa abaixada, enquanto pintava as unhas dos pés. Nem sempre era fácil, eles haviam brigados nos últimos dias, mas naquele momento estavam em paz. Não importava como, o amor deles crescia e permanecia forte.

Darcy questionou-se: Eu a faria feliz? Ela levantou os olhos, como se tivesse ouvido a sua pergunta interna e sorriu, lançando lhe uma piscadela. Ele sorriu de volta, e tentou-se concentrar no livro, afinal sua vontade era agarrá-la e enche-la de beijos, até que se amassem e dormisse nos braços um do outro. Mas ele estragaria o esmalte dela, então esperou.

No entanto agora estava ciente que a fazia feliz, e então o lugar dela era ali com ele. Ali em Derhishyre.

William se recuperou por um segundo, quando sentiu a pressão dos dedos de Lizzy em sua mão. Ela lançou um olhar para ele, como quem diz: Preste atenção! Ele se voltou para o reverendo, ciente que deveria ouvir o que ele dizia, mas estava cada vez mais difícil não se perder nas lembranças.

Minha mãe quer que eu caseOnde histórias criam vida. Descubra agora